Coberturas

Stonehenge recebe Blaze Bayley no 13º Stone Metal

Blaze

Stonehenge Rock Bar, 26/01/2014
Por Elmo Gomes

No dia 26 de janeiro de 2014, aconteceu mais uma edição do Stone Metal. Um evento realizado pelo Stonehenge Rock Bar, que já virou tradição no cenário Rock and Roll da capital mineira.

 

Para a 13ª edição do Stone Metal a casa caprichou e trouxe Blaze Bayley, vocalista que teve uma passagem por uma das maiores bandas de heavy metal mundial, o Iron Maiden, onde realizou vários shows com a banda, inclusive no Brasil e gravou dois discos The X Factor e Virtual XI. Blaze Bayley desembarca na capital mineira pela Soundtracks Of My Life Tour, turnê comemorativa de 30 anos de carreira do cantor.

 

A banda que deu início a tão esperada tarde noite de Rock and Roll no Stone foi a Exorddium, que é composta por Raziel Avenger, vocal, Paulo Cesar, guitarra, Fernando Amaral, guitarra, Nicolas Cortelete, baixo, e Jailson Douglas, batera. A Banda Exorddium realizou um show impecável, onde mandou as músicas de seu primeiro disco, de nome “Sangue ou Glória” que agradou ao público e no final o grupo ainda presenteou a galera ao relembrar uma das bandas que arrebentou no cenário metal de BH nos anos 80, o Kamikaze, ao entoar o hino do rock mineiro, “Machado de Guerra”, cantado e sentido por todos os presentes.

 

O guitarrista Paulo César falou sobre a importância do Iron Maiden para as bandas de heavy metal e disse: “Orgulhamo-nos muito do nosso som e se estamos nessa caminhada árdua, pode ter certeza que esses caras são responsáveis direto por isso!”

Paulo ainda afirmou o quanto o Stone representa para o cenário rocker de BH e que foi um sonho realizado poder tocar neste local ainda mais abrir o caminho para um eterno Maiden e um dos maiores cantores do gênero em atividade, BLAZE BAYLEY! Paulinho finalizou: “Orgulho que levaremos na memória e na história da banda Exorddium. E esperamos voltar o quanto antes para mostrarmos do que somos capazes... Saudações a todos, Exorddium!!!”

 

Na sequência a banda que veio mandar mais uma onda metálica foi a Silvercrow, que é formada por Paulo Henrique, (guitarras e vocal), Bernardo Silveira, vocal, André Milagres, guitarras, Rafael Dinnamarque, baixo e Túlio Braga, bateria. Esse grupo fez uma bela apresentação, com um repertório todo autoral e de alta qualidade, agitou os “camisas pretas”, esquentando os ânimos para a chegada de Blaze. “O show foi cheio de energia, como costumamos fazer sempre. Procuramos passar para o público a energia que temos em cima do palco. Foi legal ver algumas pessoas cantando o refrão das músicas, agitando”, declarou Bernardo Silveira, vocalista da Silvercrow.

 

Segundo Bernardo o Iron Maiden é uma grande influência no som da banda, pois eles são parte importantíssima da essência do que se desdobrou dentro do heavy metal até hoje. O vocalista ainda pronunciou: “Tocar no mesmo palco que um dos vocalistas desta banda e ainda na casa de show Stonehenge é um grande prazer. O Stone é como nossa segunda casa, um lugar em que a interação entre público, banda e equipe da casa acontece de forma extremamente natural e amistosa”.

 

A noite chegou, o ambiente escureceu, a ansiedade da galera aumentou, mas, enquanto Blaze não dava as caras, o guitarrista Thomas Zwijsen tocou algumas músicas da Donzela de Ferro em seu violão e pôde ouvir os fãs entoando as letras do Iron de forma entusiasmada e frenética.

 

Bateu o sino é hora do som se espalhar e contaminar os tímpanos metálicos ensandecidos e sedentos por heavy. Blaze Bayley sobe ao palco e os microfones se abrem para a voz que representou o Maiden por algum tempo e que veio sacudir as estruturas do Stone.

 

Acompanhado pelo guitarrista americano Thomas Zwijsen e por três membros brasileiros do The Best Maiden Tribute, Lennon Biscasse, baixo, Lely Biscasse, guitarra e Guto Franceschet, bateria. Blaze demonstrou ter um trato especial com seu público, desfilando simpatia, bom humor, carisma e é claro bastante talento e presença de palco.

Transitando por toda sua carreira, Blaze mesclou músicas de sua carreira solo como, Robot, Soundtrack of my life, entre outras, com músicas consagradas em sua voz quando da sua passagem pelo Iron Maiden, uma delas foi a linda “The Clansman” onde Bayley ganhou o reforço de um coral formado por seus fãs que abriram a garganta para acompanhar seu ídolo. O ponto alto do show foi a execução de “The Launch”, que relembrou os grandes shows em BH nos idos anos 80 e a galera abriu um mush a moda antiga e o Stone ficou pequeno para tamanha roda.

 

Ao final de duas horas de show Blaze Bayley anunciou com toda sua simpatia que não iria para o camarim e sim para o bar tomar uma cerveja e ficar a disposição de quem desejasse uma foto ou um autógrafo, e como de costume uma fila se formou e ele atendeu a todos de forma solícita com um verdadeiro cavaleiro headbanger. Essa sua atitude só reforça sua fala: “Os fãs são as pessoas que quero alcançar e tento conhecer pessoalmente e dizer para todos, obrigado pelo seu apoio”.

 

O vocalista da Banda Silvercrow ao final do show deu seu depoimento sobre essa noite de Rock and Roll: “Tocar ao lado do Blaze é uma honra enorme para nós. Ele é um grande representante e parte fundamental da história do metal mundial e uma figura extremamente carismática, além de um músico competente e honesto, que realmente coloca paixão no seu trabalho, respeitando e se divertindo com os fãs. Foi uma grande felicidade ter essa oportunidade de tocar ao seu lado e poder mostrar nosso trabalho. Agradecemos aos idealizadores do evento e ao público que compareceu e curtiu com a gente”.

 

O público se mostrou satisfeito com o show e o técnico em segurança Daniel Ribeiro representa bem esse sentimento ao lembrar que em 1998 com 16 anos junto com alguns amigos adolescentes partiram para o Rio de Janeiro assistir ao show do Iron Maiden que na época tinha Blaze Bayley nos vocais. Agora quase vinte anos depois, estava eufórico ao final do show, mas nada que se compara com a primeira vez que viu o Iron que segundo chegou às lágrimas de emoção.

 

Daniel terminou dizendo: “Essa noite foi possível ver um grande cantor de heavy, numa lendária casa de BH, o Stonehenge Rock Bar, e ainda bem que o Blaze atendeu ao pedido do próprio Bruce Dickinson para que ele não abandonasse a carreira de cantor, os amantes do rock agradecem”.

 

Fotos: Caroline Lima

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