Coberturas

Uma explosão de alegria e milhares de foliões fizeram do carnaval de BH o segundo melhor carnaval do Brasil em 2018. Mais de 500 blocos de rua fizeram a festa que tomou conta de ruas e avenidas, contagiando até aqueles que outrora não gostavam ou não acreditavam na volta do carnaval de BH.

Em destaque também teve 10 blocos caricatos que se apresentaram na Avenida Afonso Pena na noite de segunda feira dia 12: Unidos da Zona Norte, Corsários do Samba, Estivadores do Havaí, Infiltrados de Santa Tereza, Bacharéis do Samba, Academia do samba Por Acaso, Invasores do Santo Antônio, Mulatos do Samba, Inocentes de Santa Tereza e Acadêmicos de Vila Estrela, além do estreante Real Grandeza.

Na noite de terça feira, dia 13, foi a vez das tradicionais escolas de Samba. Os desfiles iniciaram com a apresentação especial do bloco Afoxé Bandarerê seguido da Agremiação Mocidade Independente Bem-te-Vi que veio com cerca de 220 componentes divididos em 06 alas e 01 carro alegórico homenageando a cidade de Sete Lagoas.

Em seguida a Agremiação Estrela do Vale que foi a Vice-campeã de 2017 contou a chegada dos Portugueses em terras brasileiras, e os diversos estilos de danças indígenas. A Agremiação veio com cerca de 380 componentes divididos e 10 alas e 04 carros alegóricos.

A terceira Escola a desfilar foi a Cidade jardim, que fez jus a seu nome: trouxe um verdadeiro jardim para a avenida com muitas flores, pássaros e borboletas colorindo e perfumando todo o percurso. Destaque especial para a ala feminista Maria Maria que é uma conquista das mulheres de movimentos populares comprometidas com a cultura da paz e a consciência ecológica. A ala teve a participação de Léo Piló, Elza russo e Tereza Campos na construção das fantasias desta ala ecologicamente correta, além da participação das mulheres do movimento. Foram cerca de 800 componentes divididos em 12 alas e 03 carros alegóricos.

A Agremiação Acadêmicos de Venda Nova Pentacampeã do Carnaval 2017 veio arrasando na avenida com cerca de 600 desfilantes divididos em 16 alas e querendo conquistar mais um campeonato. Homenageou a Pampulha: nosso patrimônio Cultural da Humanidade. Os carros alegóricos e fantasias fizeram jus a homenagem, acabamentos perfeitos retratando nossa igrejinha São Francisco com seus afrescos, o zoológico, o antigo cassino: hoje Museu de Arte. Tudo muito bem retratado na mãos do artista e carnavalesco Marco Aurélio Gonçalves.

Diferente de anos anteriores a agremiação veio com todos os seus carros alegóricos muito iluminados comprovando que para o carnaval de Belo Horizonte crescer e aparecer precisamos que as empresas acreditem, patrocinem e invistam nas escolas de samba pois é através do crescimento do nosso carnaval que fomentaremos o turismo em nossa capital.

A quinta Agremiação a desfilar foi a Imperavi de Ouros que também apostou na natureza trazendo o verde de nossas matas para a avenida e falando sobre a preservação da Amazônia, dos nossos índios e os cuidados com a natureza. Foram 430 componentes divididos em 15 alegorias e 4 carros alegóricos.

E por último já na madrugada da quarta feira dia 14 com cerca de 650 componentes divididos em 17 alas e 04 carros alegóricos e dando jus a seu nome, entra o Canto da Alvorada cantando e homenageando o grupo Aruanda, que é um dos grupos folclóricos mais tradicionais de nossa capital uma verdadeira instituição cultural de preservação de nossa cultura popular. O grupo participou efetivamente em três momentos no desfile. O samba enredo cantou e homenageou as diversas danças e culturas populares de nosso pais.