Coberturas

No Museu de Artes e Ofícios, um deslumbrante prédio neoclássico, em que funcionava a Estação Central de Belo Horizonte, tombado pelo patrimônio público e transformado em espaço cultural, aconteceu no dia 03 de maio, o lançamento do livro Mulheres de Minas, de autoria do publisher Sebastian Justo.

O livro é uma retrospectiva à história pessoal de cada uma das participantes, com detalhes da vida acadêmica, profissional e familiar, onde são apresentados relatos permeados de filosofia de vida destas bravas mulheres, de profissões diversas, que contribuem para um mundo melhor.  A ilustração é composta por belas gravuras de telas das mesmas, retratadas pelo artista plástico Rui de Paula.

Ao som de orquestra de câmera e violinos, durante o coquetel, as autoras concederam autógrafos ao grande publico presente em diversos ambientes do museu e brindaram com a sociedade mineira o êxito do lançamento.

Faz parte da obra a pedagoga Christina Fabel; a vice-presidente da construtora Caparaó, Maria Cristina Valle; a presidente do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Guimarães Teixeira; a ex-deputada federal, Maria Elvira Salles Ferreira; a especialista em yoga, Maria José Marinho; as empresárias Fátima Baracho, Tetê Rezende, Helaine Batomarco, Érica Drumond, Laura Medioli e a médica Norma Salvador.

Entre elas, uma baluarte da cultura mineira, Ângela Gutierrez, responsável, entre outros projetos, pela doação ao estado do Museu de Artes e Ofícios, na capital, do Museu do Oratório, em Ouro Preto e do Museu de Sant’Ana, inaugurado em 2014, na histórica Tiradentes.

A empresária Érika Drumond, comentou: “Primeiramente é muito bom é estarmos juntas aqui, mulheres grandiosas representando a mineiridade feminina. Estou ainda começando o meu caminho, cercado por muita luta, mas também satisfação, pois os resultados colhidos são gratificantes. O que importa é o caminhar junto, dessa forma espero que tenhamos a oportunidade de nos encontrarmos mais vezes com estas e outras mulheres que se destacam em Minas Gerais. Tomei posse na Academia Brasileira de Turismo almejando atravessar estas montanhas, ocupar outras capitais do Brasil, exportar nossa cultura e destinos. Creio que não existem outros locais no país que não amem o jeito mineiro de ser, assim temos que falar mais sobre os talentos da terra, a fim de atrair turistas, conhecerem melhor o estado e nossa gente, pois é um povo que sabe receber como ninguém”.

Segundo Christina Fabel, a solicitação para participar do livro veio de Sebastian Justo, proprietário da Editora Soler, com a qual se sentiu honrada pelo fato de ter sido elegida neste rol de mulheres mineiras em que sempre espelha. Para a educadora, apesar do convite de ter sido uma surpresa, considera ao mesmo tempo o fato de sua trajetória ser merecedora.

“Comecei a trabalhar muito nova e neste momento sou uma empresária realizada, feliz com o caminho desenvolvido por mim, que penso ter sido a melhor escolha. Antes de mais nada atuei como educadora correta e consegui conciliar muitas horas de trabalho com a família, o que me proporciona muita alegria e a certeza de que valeu a pena. Entre outras histórias, abordo no livro sobre uma viagem em que fiz com meus pais, aos sete anos, no Rio São Francisco, no barco a vapor Benjamin Guimarães, onde a natureza exuberante emoldurava o encanto contido naqueles momentos inesquecíveis”, concluiu Christina.

Fotos: Ton Nettos