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Depois de quatro meses em cartaz, a exposição “Horizonte Moderno” se despede, no dia 14 de fevereiro, domingo, da Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube. Desde novembro de 2015, quando a exibição foi aberta para apreciação pública, foram mais de cinco mil pessoas que visitaram a exposição que conta com mais de 300 itens em seu acervo, de diferentes tipologias.

Horizonte Moderno trouxe para os olhos do público telas de Portinari, Guignard, esculturas de José Pedrosa e Jeanne Milde, além do manuscrito do livro “Alguma Poesia”, de Carlos Drummond de Andrade, com “correções” e “puxões de orelha” de Mário de Andrade.

Além de visitas espontâneas, a exibição recebeu excursões de escolas públicas e promoveu visitas mediadas e oficinas para crianças e idosos.

A exposição “Horizonte Moderno” também fez parte da agenda de comemoração dos 80 anos do Minas Tênis Clube e apresentou para o público o panorama cultural e artístico de Belo Horizonte, desde a década de 1920 até o fim dos anos de 1940, quando o Minas foi erguido. O advento do Clube ocorreu de forma simultânea à revolucionária Exposição de Arte Moderna do Bar Brasil (que funcionava no atual Cine Brasil), em 1936; e à Exposição de Arte Moderna do Edifício Mariana, na Avenida Afonso Pena (atual reduto das noivas), em 1944. Foi nesse período que Alberto da Veiga Guignard chegou à capital, a convite do então prefeito Juscelino Kubitscheck, e foram inaugurados o Museu Histórico Abílio Barreto e o Conjunto Arquitetônico da Pampulha.

Horizonte Moderno pode ser apreciada até o dia 14 de fevereiro, domingo, na Galeria de Arte do Centro Cultural Minas Tênis Clube.