Eventos

Show com os cantores Thelmo Lins e Wagner Cosse

Rua Aimorés, 2679, bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte

Teatro Santo Agostinho

(31) 2125-6810

R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia entrada para estudantes, menores de 21 anos, professores e maiores de 60 anos)

24 e 25 de março, sábado e domingo, 18h


Os cantores Thelmo Lins e Wagner Cosse voltam ao palco do Teatro Santo Agostinho, nos dias 24 e 25 de março de 2018, para mais duas apresentações do elogiado show Casa de Dalva, em homenagem à cantora Dalva de Oliveira, a grande diva da música popular brasileira do século 20, que completaria 100 anos em 2017. Dalva nasceu em Rio Claro (SP), em 1917, e faleceu em 1972, no Rio de Janeiro (leia mais a seu respeito abaixo).

Os cantores selecionaram cerca de vinte músicas em um impressionante universo musical que marcou a trajetória de Dalva. Ela gravou alguns dos mais importantes compositores brasileiros, como Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Vicente Paiva, Luiz Gonzaga, Ary Barroso, dentre outros. No programa escolhido por Wagner e Thelmo estão, por exemplo, “Ave Maria no Morro”, “Segredo”, “Estrela do Mar”, “Bandeira Branca”, “Máscara Negra”, “Errei, Sim”, em novas versões. Entre os estilos musicais estão sambas-canções, boleros, tango, marchas de carnaval, baião e até música francesa.

Para acompanhá-los, os cantores convidaram os músicos Rogério Delayon (cordas e arranjos) e Tatá Sympa (teclado e acordeom).

Esta é a sétima edição do Projeto Casas, criado em 2013, por Thelmo e Wagner. Nesses quatro anos, eles já apresentaram Casa de Fado, Casa de Espanha, Casa de Vinicius (que se transformou em um CD homônimo lançado em 2014), Casa de Caymmi, Casa de Gal e Bethânia e Casa de Brant, tendo como convidados diversos músicos e cantores de Minas Gerais.

Quem foi Dalva de Oliveira

Dalva de Oliveira (1917-1972) foi uma cantora brasileira que fez sucesso nos anos 30, 40 e 50. Com uma extensão vocal que ia do contralto ao soprano, recebeu o apelido de Rouxinol do Brasil. Vicentina de Paula Oliveira (seu nome de batismo) nasceu em Rio Claro, interior do Estado de São Paulo, no dia 5 de maio de 1917. Filha mais velha de Mário de Oliveira, um carpinteiro, e da portuguesa Alice do Espírito Santo. Seu pai que era músico nas horas vagas, tocava clarinete e organizava serenatas com seus amigos músicos. Com oito anos Dalva ficou órfã de pai e em busca de trabalho, sua mãe mudou-se para São Paulo levando as quatro filhas. Em São Paulo, trabalhou como governanta e colocou as filhas em um internato.

Em 1934, a família se muda para o Rio de Janeiro. Dalva passa a frequentar o Cine Pátria onde conhece e logo inicia um namoro com Herivelto Martins, que trabalhava ao lado de Francisco Sena formando o dueto Preto e Branco. Dalva ingressa no grupo e passam a se apresentar como “Dalva de Oliveira e Dupla Preto e Branco”. Em 1936, Francisco morre sendo substituído por Nilo Chagas. Em 1937 lançam “O Trio de Ouro”, nome dado por César Ladeira. Nesse mesmo ano, Dalva e Herivelto se casam. Dessa união nasceram Peri, que se tornou um grande cantor conhecido como Pery Ribeiro, e Ubiratan.

Com o trio, Dalva gravou diversas músicas de sucesso, entre elas: “Ceci e Peri”, “Batuque no Morro”, “Adeus Estácio”, “Lamento Negro”, “Ave Maria do Morro” e “Lá na Mangueira”. Em 1947, com a separação do casal, o trio se desfez. Era o início de uma longa batalha judicial pela guarda dos filhos, que acabaram sendo levados para um internato. Em 1950, Dalva retomou a carreira solo e em 1951 lançou as músicas “Tudo Acabado”, “Olhos Verdes” e “Errei, Sim”. Em 1952 recebeu o título de Rainha do Rádio.

Ainda em 1952, em uma excursão a Buenos Aires, Dalva conheceu o ator Tito Climent, que se tornou seu empresário e, mais tarde, seu segundo marido. Morando em Buenos Aires, o casal adotou Dalva Lúcia Oliveira Climent. Em 1963, o casal se separa e Dalva retorna ao Brasil, perde a guarda da filha e passa a morar sozinha em seu casarão no Rio de Janeiro. Todos os anos, ela dava um tempo em sua agenda e recebia seus filhos na sua casa durante as férias escolares do mês de janeiro.

Em 1965, Dalva sofreu um grave acidente automobilístico, ao lado de seu namorado, Manuel Nuno, modesto rapaz, vinte anos mais jovem que ela, sendo obrigada a dar um tempo na carreira. No fim dos anos 60, Dalva se casa com Manuel e comemora com uma festa em sua mansão. Dalva de Oliveira fez ainda um derradeiro sucesso: “Bandeira Branca”, lançada em 1970. Dalva de Oliveira faleceu no Rio de Janeiro, no dia 30 de agosto de 1972.

(Fonte: https://www.ebiografia.com/dalva_de_oliveira/)

 


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