Eventos

Exposição “Olhares sobre o Golpe de 64 – 50 anos depois”

Rua Rio Comprido, nº 4.580, acesso 7, bairro Cinco

Hall de entrada do prédio 8 - PUC Minas em Contagem

Telefone: (31) 9165-8106

Entrada Gratuita

De 14 de abril a 17 de maio, das 8h às 22h


 

Com o objetivo de “descomemorar” os 50 anos do golpe de 1964 e relembrar a luta heroica travada pela liberdade, para que os crimes e atrocidades perpetradas pela ditadura não se repitam jamais, a exposição “Olhares sobre o golpe de 64-50 anos depois” reunirá, do dia 14 de abril ao dia 17 de maio, imagens e depoimentos sobre período no hall do prédio 8 da PUC Minas em Contagem.

 

O frade dominicano e escritor Frei Betto, autor de mais de cinquenta livros, participará de uma conferência no dia 22 de abril, terça-feira, como parte das atividades do projeto. A conferência será realizada a partir das 8h e contará ainda com a presença do pró-reitor da PUC Minas em Contagem, Robson dos Santos Marques; e a presidenta da Fundação Cultural de Contagem-Fundac, Renata Lima. A entrada para a conferência é gratuita, aberta ao público e os participantes poderão obter certificado.

 

“Os 50 anos do Golpe Militar estão vivos na memória do país como um período de tenebrosas violações de liberdade e dos direitos humanos. A prefeitura municipal de Contagem e a PUC Minas em Contagem contam com uma programação diversificada para ‘descomemorar’ os 50 anos da ditadura militar. ‘Olhares sobre o golpe de 64-50 anos depois’ terá conferência, exibição de filmes e exposição com a releitura do momento do golpe sob a ótica de jornalistas, pesquisadores, cartunistas e outros atores desse processo político”, explicou Tiago Alves, coordenador de Políticas de Memória e Patrimônio Cultural em Contagem.

 

Sobre a exposição

A exposição conta com grandes painéis com imagens e fotos que foram pesquisadas para representar os vários momentos do golpe civil-militar. Haverá fotos e reproduções de veículos de comunicação de momentos marcantes como o incêndio da sede da União Nacional dos Estudantes (UNE), no fatídico 1º de abril.

 

Os filmes exibidos durante a exposição

Durante o projeto, haverá a exibição dos filmes “1964 - Um Golpe contra o Brasil”, de Alípio Freire, no dia 23 de abril, com comentários do professor doutor em sociologia, Juracy Costa Amaral; “Dossiê Jango”, de Paulo Henrique Fontenelle, no dia 30 de abril, com comentários do professor mestre em economia, Flávius Marcus Lana de Vasconcelos; e “O dia que durou 21 anos”, de Camilo Tavares, no dia 07 de maio, com comentários da professora doutora em ciências sociais, Júlia Calvo.

 

Os participantes poderão obter certificado.

 

Sobre os filmes

1964 - Um Golpe contra o Brasil

O filme discute as razões que levaram ao golpe cívico-militar que derrubou o governo do presidente João Goulart a partir de depoimentos de personagens que viveram o período. O filme é uma produção do Núcleo de Preservação da Memória Política e da Televisão dos Trabalhadores (TVT), com apoio do Memorial da Resistência de São Paulo e da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

 

Dossiê Jango

João Goulart havia sido eleito democraticamente presidente do Brasil, mas foi expulso do cargo após o golpe de Estado de 1º de abril de 1964. Depois do fato, o ex-presidente se refugiou na Argentina, onde morreu em 1976. Foi enterrado imediatamente, deixando as circunstancias de sua morte no país vizinho sem muitas explicações. Hoje, acredita-se que foi um assassinato premeditado. Dossiê Jango traz o assunto de volta à tona e tenta esclarecer publicamente alguns fatos obscuros da história do Brasil.

 

O dia que durou 21 anos

No longa de Camilo Tavares as revelações dizem respeito à participação do governo dos EUA na articulação do golpe que derrubou a democracia brasileira há 50 anos. O jornalista Flávio Tavares, que é pai do diretor e também um dos produtores do longa, foi fundamental para buscar documentos secretos e gravações de áudio da Casa Branca, que evidenciam os papéis da CIA e dos próprios presidentes John F. Kennedy e Lyndon Johnson na ação que demoveu Jango do poder.

 

Frei Betto

Frade dominicano e escritor, autor de mais de 50 livros, muitos deles traduzidos no exterior. Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Assessor de movimentos sociais, recebeu diversos prêmios por sua luta em prol dos direitos humanos. Ganhou também uma série de prêmios literários, como o Jabuti, em 1982 e em 2005; Juca Pato, quando foi eleito pela União Brasileira dos Escritores (UBE) Intelectual do Ano, em 1986; e autor da Melhor Obra Infantojuvenil em 1998. Em 2009, foi agraciado com o prêmio ALBA de Las Letras em reconhecimento pelo conjunto de sua obra literária.


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