Eventos

Programação de cinema de abril do Sesc Palladium

Av. Augusto de Lima, 420, Centro - BH

Cine Sesc Palladium

Informações sobre o evento (público): (31) 3270-8100

Gratuito

Consultar - 01 à 29 de Abril


 

Em abril, os amantes da sétima arte vão participar de uma volta ao mundo com a programação de cinema no Sesc Palladium. Ao longo do mês, o espaço receberá diversas produções no projeto Cinema em Transe e na Mostra Cineclube Comum – Políticas do Cinema Contemporâneo, ambos sempre com debates após as sessões. O Cine Sesc Palladium também conta com a programação do Encontro de Cinema Alemão e da Mostra Trilogia de Apu, com filmes do grande mestre do cinema da Índia, Satyajit Ray. Toda a programação tem entrada gratuita e a retirada dos ingressos começa duas horas antes das sessões.

 

Cinema em Transe

O projeto vai exibir nos dias 1º, 15, 22 e 29 de abril, às 20h, os filmes Batguano, Eles Voltam, Esse amor que nos consome e A floresta de Jonathas, respectivamente. A proposta é apresentar obras nacionais, lançadas recentemente, e que exploram, com vigor e originalidade, a linguagem cinematográfica. Cada sessão terá um convidado para um bate-papo com o público, com o objetivo de propor um debate, não só sobre o tema e a estética adotados na obra, mas, também, sobre os desafios enfrentados no atual contexto da produção audiovisual brasileira.

 

01/04, Batguano, de Tavinho Teixeira, Brasil (Paraíba), 2014, 75 min. Classificação: 16 anos.

Éramos então um só ser duplo, vivo, transformado com duas cabeças pensando e, logo, nos tornamos símbolo da perfeição, do novo ser em sua máxima evolução e potência e desejo e vontade e expansão, e começamos a viajar pelo universo, por todas as galáxias, divulgando nossa dupla de repentistas punk-rock completos, porque a Terra havia ficado pequena demais para nós dois.

 

15/04, Eles voltam, de Marcelo Lordello, Brasil (Pernambuco), 2012, 100 min. Classificação: 12 anos.

Cris (Maria Luíza Tavares) e Peu (Georgio Kokkosi), seu irmão mais velho, são deixados na beira de uma estrada pelos próprios pais. Os irmãos foram castigados por brigar constantemente durante uma viagem à praia. Após algumas horas, percebendo que os pais não retornaram, Peu parte em busca de um posto de gasolina. Cris permanece no local por um dia inteiro e, sem notícias dos pais ou do irmão, decide percorrer ela mesma o caminho de volta para casa.

Debate com um representante do filme após a sessão.

           

22/04, Esse amor que nos consome, de Allan Ribeiro, Brasil (Rio de Janeiro), 2012, 80 min. Classificação: 12 anos.

Gatto e Barbot são companheiros de vida há mais de 40 anos e acabam de se instalar em um casarão abandonado no Centro do Rio de Janeiro. Ali, eles passam a viver e ensaiar com sua companhia de dança. A luta do dia a dia se mistura à criação artística e à crença em seus orixás. Através da dança eles se espalham pela cidade, marcando seus territórios.

Debate com o diretor do filme após a sessão.

 

29/04, A floresta de Jonathas, de Sérgio Andrade, Brasil (Amazonas), 2013, 99 min. Classificação: 12 anos.

Jonathas vive com os pais e o irmão, Juliano, em um sítio na área rural do Amazonas.  A família colhe e vende frutas regionais. Uma barraca de frutas na beira da estrada é o lugar de contato com novos amigos e as novidades do mundo. Os irmãos conhecem Milly, uma visitante ucraniana, e o indígena Kedassere.  O grupo decide, então, passar o fim de semana em um camping.  Mesmo contra a vontade paterna, seduzido por Milly e pela floresta, Jonathas empreende a sua mais transformadora jornada.

Debate com o diretor do filme após a sessão.

Mostra Cineclube Comum

A iniciativa procura, por meio da exibição e discussão de uma variada seleção de filmes premiados nos principais festivais do mundo, tornar visível uma incandescente seara da produção cinematográfica atual, trazendo ao público de Belo Horizonte a oportunidade única de fruição artística e aprendizado com o cinema. Serão exibidos os filmes Em construção, no dia 3; Prisões – nosso corpo é uma arma e Imagens da prisão, no dia 10; e 48, no dia 24, sempre às 20h e seguidos de um debate com um crítico convidado.

 

03/04, Em construção, de José Luis Guerín, Espanha/França, 2001, 125 min. Classificação: 16 anos.

Durante três anos, José Luis Guerín registrou, com um rigor obsessivo, a demolição de uma seção inteira do bairro chinês de Barcelona, habitado pelas classes trabalhadoras em processo de desintegração, e a construção de um complexo residencial moderno para a nova classe média catalã. Mas enquanto se processa a construção da cidade do futuro, o passado se declara: tanto na estranha descoberta de um cemitério romano sob as fundações do novo edifício, quanto na riqueza cultural revelada na conversa entre dois antigos vizinhos. Recebeu o prêmio especial do júri no Festival de San Sebastián.

Após a sessão, debate com o pesquisador Roberto Cotta.

 

10/04, Prisões – nosso corpo é uma arma / Imagens da prisão, de Clarisse Hahn / de Harun Farocki, França – 2013 / Alemanha - 2000, 72 min. Classificação: 16 anos.

Em Prisões, Clarisse Hahn filma duas mulheres que carregam no corpo as marcas de uma guerra violenta e sangrenta. Ela detém a câmera nos rostos dessas mulheres e as olha sem medo do que podem nos mostrar, ou ainda sem medo do que ela própria pode vir a encontrar. Ao filmar, Hahn transforma o ato de olhar e de escutar em um ato de resistência, posicionando-se no campo de batalha ao lado dessas mulheres. Já no ensaio Imagens da Prisão, o influente realizador alemão Harun Farocki pergunta: ao longo de 100 anos de cinema, que imagem foi reservada às prisões? Quais imagens a prisão produziu, através de câmeras de vigilância e vídeos para treinamento dos funcionários? O estabelecimento penal aparece como um laboratório antropológico, onde a morte e a vida são estudadas através do olho da câmera.

Após a sessão, debate com a pesquisadora Julia Fagioli.


24/04, 48, de Susana de Sousa Dias, Portugal, 2009, 93 min. Classificação: 16 anos.

Partindo de uma série de fotografias de prisioneiros políticos, Susana Sousa Dias (Natureza Morta) volta a centrar-se no período do Estado Novo e realiza um documentário sobre os 48 anos de ditadura em Portugal (1926-1974). Mostrando os rostos das vítimas da PIDE, pretende-se que o espectador observe cada imagem ouvindo, em voz off, o depoimento vivo da pessoa em questão, usando as pausas e os silêncios como meio de reflexão. Para Sousa Dias, o filme “procura operar na zona entre o que a fotografia mostra e o que ela não revela; mas também entre a analogia e a estranheza, o enunciado e o vivido, a imagem e a memória”.

Após a sessão, debate com a pesquisadora Mariana Souto.

 

Mostra de Cinema Alemão

Entre os dias 4 e 13 de abril o Sesc Palladium acolhe a mostra Encontro com o cinema alemão. Estarão em cartaz dez produções que abordam temas, como a Segunda Guerra Mundial e a vida na Alemanha Oriental após a unificação do país, em películas produzidas entre o fim do século 20 e início do 21. A programação conta, também, com palestras e cursos.

 

04/04, às 19h30, no Cine Sesc Palladium – Palestra com Yasemin Samdereli, realizadora do filme Bem-vindo à Alemanha.

05/04, às 19h30, no Cine Sesc Palladium - Abertura da Mostra Encontro com o Cinema Alemão - Exibição do filme Bem-vindo à Alemanha e bate-papo com a realizadora Yasemin Samdereli.

De 8 a 11/4, das 14h às 19h – Curso Cinema e literatura em diálogo, no contexto alemão contemporâneo.

06/04 - 15h: Bem-vindo à Alemanha (95min), de Yasemin Samdereli / 17h: Todos os outros (119min), de Maren Ade / 19h30: A vida é um canteiro de obras (118min), de Wolfgang Becker

09/04 - 20h: Exibição do filme O que permanece (88min), de Hans-Christian Schmid

11/04 - 20h: Nenhum lugar para ir (100min), de Oskar Roehler

12/04 - 17h: Yella (88min), de Christian Petzold / 19h: Berlin is in Germany (90min), de Hannes Stöhr

13/04 - 15h: 4 dias em maio (95min), de Achim von Borries / 17h: Adeus Lenin, (120min), de Wolfgang Becker / 19h30: Sonnenallee (94min), de Leander Haußmann.

 

Projeto Cine Sesc Palladium - Mostra Trilogia de Apu

De 16 a 20 de abril, serão exibidas as produções do ponto culminante da carreira do indiano Satyajit Ray, a famosa Trilogia de Apu, rodada entre 1955 e 1959. O cineasta dedicou cinco décadas de sua vida ao trabalho cinematográfico e foi premiado em Berlim, Cannes, Veneza e ganhador de um Oscar honorífico no ano de sua morte, 1992. Classificação etária livre.

 

16/04 – 18h: A canção da estrada (1955) / 20h30: O invencível (1957)

17/04 – 18h: O mundo de Apu (1959) / 20h: A canção da estrada (1955)

18/04 – 19h: O invencível (1957)

19/04 – 18h: O mundo de Apu (1959) / 20h: A canção da estrada (1955)

20/04 – 17h: O invencível (1957) / 19h30: O mundo de Apu (1959).


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