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Exposição “Formas do Moderno na Casa Fiat de Cultura - Coleção da Fundação Edson Queiroz”

Praça da Liberdade, 10 – Funcionários – BH/MG.

Casa Fiat de Cultura

Informações (31) 3289-8900

Entrada Gratuita

terça a sexta, das 10h às 21h – Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h


 

O modernismo foi o mais intenso movimento artístico brasileiro. Questionou a forma de ver o país, imaginou uma nova nação e enriqueceu o cenário com uma nova arte. A partir do dia 3 de março, o público poderá apreciar as mais variadas formas usadas pelos artistas do século passado em busca da almejada modernidade que marcou o movimento. Reunindo cerca de 60 obras de importantes artistas do Modernismo Brasileiro, a exposição “Formas do Moderno na Casa Fiat de Cultura – Coleção da Fundação Edson Queiroz” apresenta uma das mais significativas coleções de arte brasileira, inédita em Belo Horizonte, integrando a programação dos dez anos da Casa Fiat de Cultura. Os visitantes poderão conferir pinturas e esculturas até o dia 8 de maio, com entrada gratuita.

 

A mostra proporciona um passeio pela história da arte moderna brasileira, ao apresentar grandes nomes, como Lasar Segall, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Victor Brecheret, Guignard, Bruno Giorgi, Cícero Dias, Flavio de Carvalho, Alfredo Volpi, Helio Oiticica, José Pancetti, Antonio Bandeira, Antônio Gomide, Ernesto Di Fiori, Hermelindo Fiaminghi, Ione Saldanha, Ismael Nery, Judith Lauand, Lothar Charoux, Maria Helena Vieira da Silva, Maria Martins, Milton Dacosta, Ruben Valetim Samson Flexor, Vicente do Rêgo Monteiro e Willys de Castro. Ao todo, o público poderá apreciar 52 pinturas e cinco esculturas, com destaque para as obras “Duas Amigas” (1913), de Lasar Segall, “Mulata com Flores”, de Di Cavalcanti (sem data), “Mulher e Crianças” (1940), de Portinari, e “Lavadeiras do Abaeté” (1956), de Pancetti.

 

Com curadoria de Valéria Piccoli, curadora-chefe da Pinacoteca do estado de São Paulo, a exposição “Formas do Moderno na Casa Fiat de Cultura – Coleção da Fundação Edson Queiroz” apresenta uma narrativa da história da arte da primeira metade do século XX no Brasil, por meio de obras de qualidade inquestionável. Piccoli explica que a mostra evidencia as várias maneiras como os artistas brasileiros pretenderam se mostrar modernos. “Contemplando um período de aproximadamente 50 anos, será possível perceber como a modernidade se identificou, de início, com o radicalismo da primeira geração modernista, e, posteriormente, com o engajamento social de pintores como Di Cavalcanti e Portinari. O lirismo de Volpi e Pancetti foram também identificados como modernos, assim como a adesão de toda uma geração às correntes abstratas, que deve ser entendida paralelamente à projeção alcançada pela arquitetura brasileira nas décadas de 1950 e 1960”, revela.

 

Para o presidente da Casa Fiat de Cultura, José Eduardo de Lima Pereira, o recorte do acervo de arte da Fundação Edson Queiroz, objeto da exposição, coloca o público diante de um modelo de colecionismo generoso, raro no Brasil. “O modernismo é um fenômeno curioso no Brasil: trata-se de movimento que se recusa a findar, tão fortemente permaneceu no imaginário coletivo. É uma manifestação atemporal, excepcionalmente bem representada na Coleção Edson Queiroz”, completa.

 

O vice-reitor de Extensão e Comunidade Universitária da Universidade de Fortaleza (Unifor), Randal Pompeu, acredita que a exposição “Formas do Moderno na Casa Fiat de Cultura” consolida o nome da Fundação Edson Queiroz como instituição de importância no cenário cultural brasileiro, por representar o reconhecimento a uma das coleções de artes visuais mais relevantes do país. “Além de realizar mostras de grandes artistas no Espaço Cultural Airton Queiroz, da Universidade de Fortaleza, a Fundação Edson Queiroz amplia sua atuação ao exibir seu acervo a milhares de pessoas em outras capitais, a exemplo da exposição de obras na Pinacoteca de São Paulo em 2015, que reuniu mais de 66 mil visitantes. Também é uma forma de construir parcerias de valor junto a outras instituições de renome na seara artística. E o maior beneficiado com isso é, sem dúvida, o público apreciador de arte e a cultura do Brasil como um todo”, conclui.

 

A exposição é uma realização da Casa Fiat de Cultura, em parceria com a Fundação Edson Queiroz e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, Fiat Automóveis e Minalba, e apoio do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Histórico de Minas Gerais (IEPHA MG), da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e do Governo de Minas Gerais.

 Foto: Divulgação 


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