Eventos

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais: Série Veloce

Rua Tenente Brito Melo, 1090 – Bairro Barro Preto

Sala Minas Gerais

Informações: (31) 3219-9000

R$ 34,00 (Balcão Palco e Coro), R$ 44,00 (Mezanino), R$ 56,00 (Balcão Lateral), R$78,00 (Plateia Central) e R$98,00 (Balcão Principal).

6 de maio – 20h30


 

A Filarmônica de Minas Gerais apresenta, nos dias 5 e 6 de maio, o exotismo lendário traduzido na imaginação lírica de Igor Stravinsky, com O Canto do Rouxinol, e a obra profundamente reveladora da vida e da música de Gustav Mahler, A Canção da Terra. Os concertos, que serão realizados às 20h30, na Sala Minas Gerais, têm regência do maestroFabio Mechetti e contam com dois expoentes do canto brasileiro: a mezzo-soprano Denise de Freitas e o tenor Fernando Portari.

 

Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. O palestrante das duas noites éArnon Sávio, pianista, pesquisador e musicólogo, regente dos corais Madrigale e BDMG. A entrada é gratuita, aberta às primeiras 65 pessoas que chegarem e apresentarem o ingresso para a apresentação da noite.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais e contam com o patrocínio da Petronas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Supermix por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

 

O repertório

Igor Stravinsky (Rússia, 1882 – Estados Unidos, 1971) e a obra O Canto do Rouxinol(1917)

A extensa e multifacetada obra desse criador prolífico é pouco conhecida, e o nome de Stravinsky está mais diretamente relacionado a obras de sua fase russa, particularmente aos balés Petrushka, A Sagração da Primavera e O Pássaro de Fogo. O Canto do Rouxinol é uma pequena joia extraída dos atos 2 e 3 da ópera O Rouxinol, que merece revisitações e redescobertas. Esse poema sinfônico, que ilustra e ilumina sentidos do conto original de Andersen, é uma história sem palavras, contada através de uma orquestração cheia de cores, contrastes, densidades e rarefações, claro-escuros, tutti e momentos camerísticos.

 

Gustav Mahler (Boêmia, atual República Tcheca, 1860 – Áustria, 1911) e a obra A Canção da Terra (1907/1909)

Mahler foi atraído por uma compilação de poemas antigos chineses vertidos para o alemão por Hans Bethge (que se baseou em traduções anteriores), em 1908, sob o título de Die chinesische Flöte (A Flauta Chinesa). A Canção da Terra nasce do contato com essa obra aliado ao momento atribulado pelo qual o compositor passava: o diagnóstico de uma doença cardíaca congênita um ano antes, a morte da filha mais velha e a renúncia forçada ao cargo de diretor da Ópera da Corte de Viena por causa de manobras políticas e de crescente sentimento antissemita. Inspirado pela imagem de beleza e transitoriedade que encontra nos versos chineses, Mahler conclui sua Canção da Terra em 1909. A estreia se deu em 1911, seis meses após a morte do compositor, no Tonhalle de Munique, sob a regência de Bruno Walter. Quando publicada, a obra foi intitulada sinfonia. Na verdade, ocupa um lugar híbrido, que associa o Lied acompanhado de orquestra ao próprio sinfonismo.

Foto: José Luiz Lamosa


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