Eventos

Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz 2018

Avenida Amazonas, 315, Centro – Belo Horizonte

Cine Theatro Brasil Vallourec

(31) 3201-5211

R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada)

Quinta-feira, dia 17 de maio - 20h- Leila Maria e Banda


Um festival pioneiro, que vai além do gênero que celebra. Um evento plural, democrático e de formação de público e de artistas na maior cidade histórica de Minas Gerais. Há música de qualidade do Brasil e de vários países em todas as ladeiras, para todos. Este é o Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz, apresentado pela Claro. São 14 anos de atividade, 1.500 músicos que marcaram presença ao longo das edições e o selo de qualidade da prestigiada Down Beat que o elegeu entre os 10 melhores festivais de jazz do mundo. A curadoria e direção geral é de Maria Alice Martins, que transforma desde um concerto a um pocket-show numa experiência inesquecível.

Entre 17 e 20 de maio a temporada da boa música está garantida na edição 2018 em Ouro Preto. Com o patrocínio da Claro e de Furnas, com o apoio do CDL o Tudo é Jazz tem noite de lançamento em Belo Horizonte, no Cine Theatro Brasil, a partir das 20 horas, com a cantora carioca Leila Maria acompanhada de sua banda. Seu repertório passa pela norte-americana Billie Holliday (1905-1959), que ela homenageou em disco, Cole Porter e clássicos da bossa nova. Esta apresentação será única paga. O ingresso já está à venda com preços populares.

Na sexta-feira, já em Ouro Preto, sua casa, o festival tem entre os destaques a homenagem ao cantor e compositor Flávio Henrique (1968-2018), que foi gravado por artistas como Milton Nascimento e Ney Matogrosso, com seu Grupo Cobra Coral. “Eu já havia fechado a programação e fui surpreendida com a notícia de sua morte. Ele esteve em todos os nossos festivais, como artista ou como público. Pensei, então, nesse tributo, Casa Aberta. Será um show alegre, pra cima, como o Flávio foi”, explica Maria Alice.

A noite segue no tom do blues, com uma seleção de primeira, com nomes como Alexandre Araújo, Affonsinho, Bauxita e Wilson Sideral. “Montamos essa super banda para relembrar uma cena que foi bastante expressiva entre as décadas de 80 e 90, especialmente em Belo Horizonte, quando surgiram artistas dedicados ao blues. O Brasil é muito rico musicalmente e, além da nossa própria música, somos versáteis. Podemos produzir blues em Minas, jazz no Ceará e tantos outros ritmos que nos inspirarem”, conta a curadora.

No sábado, o Tudo é Jazz começa às 11 horas espalhando ritmos pela cidade. O Palco do Rosário esquenta a noite com Túlio Mourão e Célio Balona, seguidos de Leila Maria e Banda. O grande momento será Dear Miss Warwick - Homenagem a Dionne Warwick. O concerto é protagonizado Cheyenne Elliott, neta da cantora norte-americana, Jesuton e Ellen Oléria, que estarão acompanhadas de uma super banda, especialmente criada para a ocasião. A direção artística é de Rodrigo Rios, que vive e trabalha nos Estados Unidos.

“Essa é uma parceria que dá certo e que realizamos quando o festival fez tributo à Billie Holliday, em 2009. São três cantoras negras no palco, com um repertório que inclui composições de Burt Bacharach e Hal David como Walk On By, Alfie e I'll Never Fall In Love Again. Queríamos trazer a própria Dionne, mas como não foi possível, caprichamos na criatividade. Ela estará conosco nessa grande noite”, conta Maria Alice.

Domingo é dia de cortejo, a partir das 11 horas. Timbres e sonoridades variados marcam o Festival Internacional de Jazz de Ouro Preto - Tudo é Jazz 2018, que como sua realizadora reafirma, procura levar alegria e musicalidade de maneira totalmente inclusiva. “A programação na cidade histórica é multicultural, gratuita e acessível. Pensamos na mobilidade e no conforto de quem irá assistir aos shows, com área para idosos e pessoas com deficiência”, diz.

O Tudo é Jazz 2018 terá workshops seguindo sua tradição de formação e diálogo artístico-cultural. “Fizemos escolhas muito felizes para driblar as adversidades, como a pouca verba disponível para a realização do evento, e não abrimos mão da excelência artística, marcante desde a primeira edição. O festival é o lugar onde público e músicos se misturam, onde a boa música é festejada. Nova Orleans e Ouro Preto têm muitas conexões culturais. Se por lá até os velórios contam com bandas de jazz, aqui colorimos e enfeitamos nossos festejos. Essa é a vibração que queremos passar”, finaliza.

Foto: Divulgação


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