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Memorial Vale apresenta Jovens Artistas Mineiros: “Fachada”, de C.L. Salvaro; e “Célula/Vaga”, de Daniella Domingues

Praça da Liberdade, 640 – Funcionários, esq. Gonçalves Dias

Memorial Minas Gerais Vale

Gratuito

Terças, quartas, sextas e sábados, das 10h às 17h30, com permanência até às 18h. Quintas, das 10h às 21h30, com permanência até às 22h. Domingos, das 10h às 15h30, com permanência até às 16h.


 

O Memorial Minas Gerais Vale abre no próximo dia 6 de maio (quarta-feira), o último Ciclo de Exposições Jovens Artistas Mineiros – edital 2014/2015. Nas mostras, C.L. Salvaro traz “Fachada”e Daniella Domingues apresenta “Célula/vaga” nas galerias de exposição temporária, até o dia 2 de agosto. O Memorial Minas Gerais Vale fica na Praça da Liberdade, 640 – Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias. A entrada é gratuita.

 

O artista plástico Cleverson Luiz Salvaro ou C.L. Salvaro, como é conhecido, estreia no museu com“Fachada”. O trabalho aborda os territórios e as espacialidades relacionando as tramas da memória, o patrimônio cultural e as ressignificações típicas do tempo presente. Com uma instalação site-specific, o artista recria a fachada do próprio Memorial Minas Gerais Vale e a relaciona com o atual prédio da Secretaria de Estado da Fazenda. O destaque do trabalho será o processo construtitivo ao longo da mostra, quando Salvaro irá retornar pontualmente à galeria para ‘completar’ a obra. A dimensão simbólica dos prédios, a questão da memória e os atuais processos de desterritorialização, típicos da contemporaneidade, são acionados em “Fachada”. Natural de Curitiba, o mestre em artes visuais vive e trabalha na capital mineira desde 2010.

 

Daniella Domingues também é mineira de coração. Natural de São Paulo, a artista chega ao Memorial Vale com “Célula/vaga” e cria um dispositivo que aparece em vídeo, desenhos e diagramas para refletir as questões típicas do urbano em torno das dualidades mobilidade-repouso, veículo-estacionamento. O dispositivo proposto por Daniella abre outras possibilidades de ocupar, com novos sentidos e usos, o estacionamento, revelando com isso as dualidades, os paradoxos e tensões entre espaços ocupados e vazios.

 

O curador do Ciclo de Exposições Jovens Artistas Mineiros, Eduardo de Jesus, chama a atenção para o tema em comum entre as obras: “Ambos trabalham a questão do espaço de forma crítica. São trabalhos efervecentes, que dialogam com o tempo em que vivemos. Em ‘Fachada’, o público terá acesso a uma obra em construção e ter o privilégio de, em alguns momentos, se deparar com o próprio artista complementando sua arte. ‘Célula/vaga’, por sua vez, traz a discussão sobre espaços inexistentes, quando o que mais se disputa é o espaço”, observa.

 

Foto: Divulgação 


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