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Exposição "Octávio Araújo: Alquimia & Gravura"

Avenida Brasil, n° 75 - BH

cAsA – Obras Sobre Papel

Informações: (31) 2534-0899

Entrada gratuita - Horário de Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 10 às 19h. Sábado, das 10 às 14h.

Visitação: de 29 de junho a 27 de agosto


O mistério e a magia, a mulher e a natureza... Uma justaposição de objetos, figuras e locais, perspectivas invertidas e acúmulos de sentidos. A obra de Octávio Araújo e todas as suas facetas estará em exposição na cAsA – Obras Sobre Papel, na mostra "Octávio Araújo: Alquimia & Gravura", com inauguração no dia 28 de junho, às 20h.

 

Com curadoria de Maria do Céu Diel de Oliveira, a individual reúne mais de 20 gravuras produzidas pelo artista na década de 70, a maior parte litogravura. “São alegorias quando assumem um sistema retórico de superação da linguagem, ressignificando uma ideia abstrata através da convivência entre as formas. São alegóricas as figuras, quando seus atributos fundem sentidos, por proximidade ou por sugestão”, define a curadora.

 

Idealizada por Lúcia Palhano, a mostra vem sendo pensada há mais de um ano, entre trabalhos de pesquisa e uma longa visita a Klara Gourianova e Arinka Araújo – esposa e filha do artista. “Quando comecei a me interessar por gravura, logo me deparei com obras do Octávio e passei a colecionar. Na ocasião da inauguração da cAsA a ideia era abrir com uma exposição dele, mas ele havia acabado de falecer (2015). Então aguardamos um pouco e foi ótimo, pois tivemos a oportunidade de conhecer sua família de perto e entender melhor seu processo criativo e sua história”, conta Lúcia.

 

A afinidade do artista com o surrealismo, principalmente pela apresentação de uma atmosfera mística, está presente na exposição. “Ele nunca se rotulou. Mas ele sempre se sentiu ligado à questão onírica, ao sonho, expressões além da realidade. Porque no sonho tudo é possível”, comenta Arinka Araújo.

 

“Nos sonhos, tudo se subverte: a gravidade, a escala, o tempo, o espaço, os lugares... São imagens e ideias independentes, que devem conviver e atravessar os sentidos. São formulações e conjurações mágicas, que devem ser recitadas e observadas à meia luz. Octávio Araújo, em sua generosidade, deixa-nos vislumbrar, através da quarta parede de suas gravuras, um átimo destes lugares da memória, na qual somos convidados a habitar enquanto durar o tempo da contemplação”, finaliza a curadora Maria do Céu.


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