Eventos

Exposição Gambiólogos 2.0

Av. Afonso Pena, 4.001 – Mangabeiras

Oi Futuro BH

Entrada Gratuita

de terça a sábado, das 11h às 21h, e aos domingos, das 11h às 19h.


 

Pássaro interativo construído a partir de sucatas de telefones celulares; esculturas em madeira que se utilizam de propriedades eletromagnéticas e fenômenos da natureza; câmeras improvisadas que captam imagens em 3D de forma analógica e precária; ampulheta digital montada com tubos de TV antigos e espelhos; uma máquina que reproduz sons e luz do trovão...

 

Tudo isso fará parte de um acervo de mais de 30 obras, que integram a  Gambiólogos 2.0 - a gambiarra nos tempos do digital, uma exposição que ficará em cartaz no Oi Futuro (Av. Afonso Pena, 4.001 – Mangabeiras – Belo Horizonte/MG), de 10 de junho a 17 de agosto. A mostra poderá ser conferida de terça a sábado, das 11h às 21h, e aos domingos, das 11h às 19h. A entrada é gratuita.

 

A exposição ocupará duas galerias do Oi Futuro. Na principal, cerca de 30 artistas de diversas partes do Brasil e do Mundo -  os chamados Gambiólogos -  apresentarão obras que utilizam gambiarras, improviso e novos usos de tecnologias antigas como fonte de inspiração. Na galeria 2 (lounge) estará uma instalação work-in-progress do Coletivo Gambiologia, anfitrião do evento. O trio mineiro formado por Fred Paulino, Ganso e Lucas Mafra apresentará parte de seu acervo acumulado desde 2008, além de peças novas que serão construídas diariamente, durante o período da exposição.

 

O conceito da Mostra

A primeira exposição Gambiólogos, que aconteceu em 2010, no Espaço Centoequatro, tinha uma proposta curatorial bem simples, propondo 'gambiarras tecnológicas'. Segundo Fred Paulino, nesta segunda edição, a exposição terá essa proposta  ampliada para a articulação de três temas que surgiram, a partir das discussões mais recentes sobre a Gambiologia -  a "ciência da gambiarra".

 

Um deles é sobre a improvisação na arte eletrônica e a incorporação da baixa tecnologia como opção formal. O outro remete à ideia de "colecionismo" por meio da acumulação, ou detecção de como os artistas têm usado o excesso de resíduos como recurso expressivo, atualmente. Já o terceiro engloba a aceitação (ou não) da influência da cultura popular e do artesanato no meio das artes plásticas. “Essas três abordagens na Gambiólogos 2.0 servem muito mais como eixos temáticos do que definições imperativas aos trabalhos apresentados pelos artistas. Pelo contrário, em sua maioria, as obras propõem junções e contradições, aproximações e distanciamentos entre esses temas, de forma quase caótica”, salienta Fred.

 

“Ganhamos níveis de percepção do projeto, de relações com outras obras, de críticas e provocações, ao mesmo tempo em que a Gambiologia passa a configurar-se cada vez mais como um movimento, ou uma série de iniciativas coerentes entre si, que sob formas mutantes e temporárias, movimentam um grupo aberto de autores independentes, a partir de proposições de um núcleo central”, destaca o curador.

 

Fred Paulino ainda reforça que a gambiarra proporciona ao público a  identificação espontânea com um imaginário visual que não depende, necessariamente, de um conhecimento prévio sobre artes plásticas.

 


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