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A Fundação Municipal de Cultura abre nesta semana, no gradil do Parque Municipal (Avenida Afonso Pena), a mostra fotográfica “Conjunto Moderno da Pampulha: Patrimônio Cultural da Humanidade”. A exposição traz mais de 40 imagens produzidas pelo fotógrafo Marcílio Gazzinelli, que ressaltam a arquitetura, a paisagem e as obras de arte deste que é um dos mais belos cartões postais de Minas Gerais. A mostra fica em cartaz até o dia 30 de outubro.

A exposição traz imagens aéreas e terrestres dos quatro prédios que compõem o Conjunto Moderno da Pampulha: a Igreja de São Francisco de Assis, o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile (atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte) e o Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), todos eles em articulação com a Lagoa da Pampulha. A ideia é destacar aspectos da arquitetura de Oscar Niemeyer, da paisagem de Roberto Burle Marx, além das obras de arte de Cândido Portinari que fizeram do conjunto um patrimônio mundial, reconhecido pela Unesco.

Segundo Leônidas Oliveira, presidente da Fundação Municipal de Cultura, a mostra visa democratizar o reconhecimento sobre o patrimônio cultural. “A exposição foi concebida para ser apresentada em um espaço de grande circulação e heterogeneidade de público, por isso escolhemos o gradil do Parque Municipal. Queremos levar ao conhecimento da população a conquista deste importante título para a cidade de Belo Horizonte, fazendo assim com que toda a cidade participe deste momento histórico”, afirma.

Marcílio Gazzinelli

Natural de Teófilo Otoni (MG), Marcílio Gazzinelli iniciou na fotografia como autodidata. Profissionalizou-se em 1981 e passou a atuar no mercado de fotografia autoral, aérea e industrial. Desde então, participa de exposições individuais no Brasil e exterior (EUA, Guatemala, Costa Rica e Espanha). É editor de fotografia de mais de 10 publicações nacionais.

Foto: Fábio Meçchiades