Eventos

Gardi Hutter em “A Costureira”

Rua Rio de Janeiro, 1046 – Centro

Grande Teatro do SESC Palladium

Informações: (31) 3270-8100

Plateia I - R$ 70,00 (Inteira) | R$ 35,00 (Meia-entrada) Plateia II - R$ 60,00 (Inteira) | R$30,00 (Meia-entrada)

ás 20h (quinta e sexta-feira)


 

Ela já foi declarada ‘tesouro nacional’ da Suíça. É uma palhaça pioneira, uma das primeiras mulheres a obterem o reconhecimento neste gênero no mundo. Sua personagem já se transformou em boneca, marionete e está entre as fantasias mais usadas pelos suíços durante o carnaval. Gardi Hutter é uma unanimidade. A artista que está entre as mais importantes comediantes da Europa vem o Brasil para uma turnê de 3 meses do espetáculo “A Costureira”, que passará por Belo Horizonte e mais dez cidades brasileiras. Na capital mineira, a artista se apresenta nos dias 30 e 31 de julho, quinta e sexta, às 20h, no Grande Teatro do Sesc Palladium.

 

A apresentação do espetáculo “A Costureira” em Belo Horizonte tem o apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, além do Jornal O Tempo, Revista Viver Brasil, BH News, HBA, Rádio Alvorada FM, Frontti e Soubh.

 

Essa turnê é uma realização da Périplo Produções com o apoio do Pró-Helvetia (Fundação Suíça para a Cultura), do Fundo de Cultura do Cantão e St. Gallen e do Consulado Geral da Suíça em São Paulo. Em Belo Horizonte, a temporada de “A Costureira” conta com a parceria da Polobh e Sesc MG e dos incentivos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, além do apoio Jornal O Tempo, Revista Viver Brasil, BH News, HBA, Hotéis Othon, Rádio Antena 1 e Soubh.

 

Gardi Hutter é palhaça, mímica e atriz, com mais de 30 anos de carreira. Ao longo desta trajetória, conquistou vários prêmios ao redor do mundo e encantou plateias com sua personagem ligada à commedia dell’arte. Robusta, sensível, desajeitada e muito, muito engraçada, a personagem Joana d’Arpo é uma figura tragicômica, na linha de Charles Chaplin. Ao mesmo tempo em que diverte, consegue emocionar o público com sua espontaneidade – e também porque Joana d’Arpo, assim como Carlitos, não é dotada de muita sorte.

 

O trabalho da palhaça é calcado no humor físico. Mas Gardi Hutter não faz uso da pantomima nem das tradicionais gags cômicas dos palhaços. Sua performance é original, singular e sempre de uma precisão extraordinária. Mas dizem os críticos que, apesar de sua grande fisicalidade, só a expressão facial da palhaça bastaria para dar o show e levar o público às gargalhadas.

 

O ESPETÁCULO

 A mesa de costura se torna o novo universo da palhaça Joana. Uma bisbilhotada através de uma casa de botão é suficiente para descobri-lo: o fio de sua história se desenrola como seus rolos de tecidos. Os manequins estão ao seu redor e nem mesmo a morte é capaz de parar suas enormes tesouras.

 

Contudo, entre suas agulhas e carretéis, seu destino pode muito bem perder o fio. Num inusitado golpe do destino um grande abismo se abre dentro de sua caixa de costura. A roda da vida também faz parte do atelier de Joana, gira ao redor da finitude do ser e da infinitude do jogo.

 

A criação de “A Costureira” partiu do desejo de Gardi de montar um espetáculo no qual pudesse abordar a relação entre o destino e a morte como um divertido jogo de vida. O destino está ligado a fios e tesouras em várias mitologias, como as três deusas do destino - as Moiras (grega), as Parcas (romana) e as Nornes (nórdica) -: a primeira gera o fio da vida, a segunda a mede e a terceira a corta.

 

“A Costureira” é resultado de uma parceria entre Gardi Hutter e Michael Vogel, ator e diretor da companhia alemã Familie Flöz, reconhecida internacionalmente por espetáculos que revolucionam o uso da máscara em obras extremamente refinadas como InfinitaTeatro, Deluio e Risttorante Immortale.

 

O espetáculo estreou em outubro de 2010 e desde então circulou por toda a Suíça e também por diversos outros países europeus como Alemanha, França, Itália e Espanha, totalizando aproximadamente 500 apresentações. Em julho de 2012, “A Costureira” foi um dos principais destaques da Mostra Off do Festival de Avignon.

 

GARDI HUTTER

Gardi Hutter é uma referência mundial na arte da palhaçaria, tanto pelo seu talento, como pelo fato de ser uma das primeiras mulheres a obter reconhecimento como palhaça. Gardi Hutter nasceu em 1953, em Altstäten, Suíça. Ainda jovem decidiu que queria ser atriz. Foi estudar na Academia de Artes Dramáticas em Zurique. Depois de formada, percebeu que não se sentia bem em qualquer papel, até que durante uma montagem arrojada de Os Cavaleiros, de Aristófanes, descobriu o registro que a encantava, o clown. E passou a se dedicar a uma profunda pesquisa da linguagem. Leu muito, assistiu a diversos espetáculos e foi aprimorar seus estudos no Centro di Ricerca per il Teatro em Milão (Itália). Em seguida, participou de uma temporada como palhaça do Circo Nacional da Suíça, o Circo Knie 2000, e trabalhou com grandes mestres como Nani Colombaioni e Ferruccio Cainero.

 

Gardi Hutter é hoje uma celebridade em diversas partes do mundo e também no Brasil, onde é referência para todos que desenvolvem o trabalho do palhaço. Gardi visitou diversas vezes o País com o espetáculo Joana DArpo, participando de festivais internacionais de teatro e por cidades de diversos estados brasileiros (BA, CE, DF, PA, PR, SC, SP e RJ). Em 2009 e 2010 realizou no país a turnê do espetáculo O Ponto, nos Espaços Culturais da CAIXA do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo realizada pela Périplo Produções.

 

Foto: Divulgação 


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