Eventos

Exposição Angelo Venosa no Palácio das Artes

Av. Afonso Pena, 1537, Centro, Belo Horizonte

Palácio das Artes

(31) 3236 7400

Entrada Gratuita

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Pela primeira vez, o público mineiro terá a oportunidade de apreciar o trabalho de um dos mais conceituados escultores brasileiros contemporâneos. A Petrobras apresenta de 11 de julho a 24 de agosto a exposição Angelo Venosa, em cartaz nas galerias Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima, no Palácio das Artes, é uma retrospectiva do artista paulistano, radicado no Rio de Janeiro, e marca seus 30 anos de carreira, que incluem passagens pelas bienais de Veneza (1993), São Paulo (1987) e do Mercosul (2005). Antes de chegar a BH, a mostra passou pelo Museu de Arte do Rio de Janeiro e Pinacoteca de São Paulo.

 

A exposição resume o trajeto que se desenvolve desde os anos 1980 aos dias de hoje. Sem configurar-se como uma retrospectiva, nos exaustivos moldes tradicionais, a mostra parte de um repertório seleto de obras que expõem o percurso do método e suas questões fundamentais, com as formulações primordiais e os saltos poéticos operados ao longo do tempo. A exposição, que reúne mais de 30 esculturas, não se orienta pela cronologia dos trabalhos, ao contrário, mescla peças de diferentes datas e técnicas, procurando fomentar a compreensão de uma linguagem global, onde os processos e os conceitos se unem e se reclamam necessária e mutuamente, explica a curadora Ligia Canongia.

“Entre o expressionismo e a geometria, o artesanato e a máquina, entre razão e delírio, Angelo Venosa cria situações fronteiriças, que se alternam do fragmento ao todo, do linear ao informe, do lírico ao fantasmático. Obra singular no panorama mundial da escultura contemporânea, seu trabalho tem a capacidade paradoxal de mover-se no terreno da história, mas sob a perspectiva da crítica e da transformação, de alternar o mundo dos sólidos com os vazios e, sobretudo, de expressar simultaneamente a intensidade das paixões e o recolhimento do silencio”, diz a curadora.

 

“Começou sua experiência artística com a pintura, inicialmente aguada e delicada, mas logo percebeu o ímpeto pela quebra da tela e a busca da tridimensionalidade, quando rasgou o linho e introduziu um volume no rasgo. Detonava-se ali o interesse pelos estados transitivos, pela passagem entre as coisas e por processos ambíguos de construção, que passariam a vigorar no conjunto das esculturas futuras. A quebra da linearidade da superfície, com o ganho simultâneo de um elemento concreto e corpóreo, não apenas atestava sua inclinação escultural, como introduzia novas motivações para explorar a dinâmica do espaço e do tempo, diretamente vinculada ao real”, conta Ligia Canongia.


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