Eventos

Exposição Marcelo Xavier

Rua Aimorés, 1451, Lourdes

Casa Una de Cultura

Entrada Gratuita

de segunda à sexta de 14 às 22 horas e aos sábados das 9 às 13 horas


 

Figurinos, adereços, cenários, ilustrações, artes gráficas, vídeos, roteiros, animação, literatura e poesia. É essa diversidade de criação que o público vai encontrar na exposição do multiartista Marcelo Xavier que será inaugurada nesta quarta-feira (30 de julho), na Casa Una de Cultura (Rua Aimorés, 1451, Lourdes). Com visitação gratuita, a mostra fica em cartaz até o dia 29 de agosto, de segunda a sexta, das 14 às 22 horas e aos sábados, das 9h às 13 horas.

 

Além desta imensa diversidade, a obra de Marcelo Xavier também é marcada pela utilização preferencial de materiais pouco tradicionais no que ele chama de mundo oficial das artes. “Eu sempre fui motivado a utilizar os materiais que estavam à margem, incluindo aqueles perecíveis. Vem daí essa coisa toda de papel com desenho, canetinha hidrocor, isopor e depois, a massinha e o guache. São materiais mais comuns e baratos e isto acabou virando um conceito para mim, um desafio de trabalhar com a precariedade e materiais menos nobres”, revela.

 

Esta é a primeira vez que Marcelo Xavier expõe o conjunto de sua obra em suas mais diversas manifestações. Oportunidade, segundo o próprio artista, de se reconhecer e se encontrar numa produção tão abrangente e dispersa nos seus mais de 40 anos de trabalho. “Não sei dizer se a mostra é uma retrospectiva, mas é um ajuntamento de todos os meus trabalhos. Quero apresentar para as pessoas tudo o que rendi até aqui, fazer um balanço da minha trajetória, mostrar o que foram todos esses anos de batalha, investigação e dúvidas. Nesta exposição o público pode ter certeza que vai encontrar muita diversidade. Vai ser algo muito verdadeiro, pois o meu espírito, a minha alma que estarão ali expostos”, observa.

 

Marcelo Xavier - artista plástico autodidata, formado em Publicidade pela PUC-MG. Mineiro da cidade de Ipanema, mora em Belo Horizonte desde 1961. Sua produção artística, iniciada na década de 70, tem o desenho como base de tudo. Gosta de se definir como um multiartista como ele mesmo explica: “nos anos 70 ainda não existia esta classificação, mas era exatamente isto que eu estava plantando para mim. Não me conformo com uma coisa só, eu nunca quis me tornar um especialista numa área”.

 

O trabalho com ilustração tridimensional, que desenvolve desde 1986, é uma síntese de toda sua obra: personagens e objetos de cena são moldados em massa plástica, montados em pequenos cenários e fotografados.

 

Com o livro "O dia a dia de Dadá", só com imagens feitas com massinha de modelar, estreou como autor para crianças. Entre suas obras estão "Tem de tudo nesta rua", "Asa de papel", "TOT", "Se criança governasse o mundo", que tornaram-se bastante conhecidas do público e receberam importantes premiações como: Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro (1994, 2001, 2005); Prêmio Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA (1990, 1993); Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (1987, 1990, 1993, 1998, 2001); Prêmio da Associação Brasileira de Escritores (1997). São, ao todo, 14 livros. Alguns publicados em inglês e espanhol.

 

A aproximação com o público infantil acabou promovendo um intenso envolvimento do autor com a Arte Educação, sobretudo nas oficinas de modelagem para crianças e professores realizadas por todo o país. Para os adultos, lançou, em 2008, o livro de desenhos e textos “Caderno de Desenhos”. Em 2011 foi a vez do livro de poesias “Tempo Todo”, pela editora Asa de Papel.

 


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