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Em agosto, o Memorial Minas Gerais Vale, integrante do Circuito Cultural Praça da Liberdade, recebe quatro exposições, sendo três delas voltadas para o universo fotográfico e uma delas de artes plásticas. A entrada é franca e está sujeita a lotação do espaço.

A exposição fotográfica Câncio de Oliveira – Memória Fotográfica de BH, do dia 2 de agosto a 24 de agosto no Memorial Vale, pereniza a memória de uma época registrada por um dos mais importantes fotógrafos modernistas mineiros, Câncio de Oliveira. A proposta do trabalho é reunir 20 raras fotografias das décadas de 1940 a 1960, obras fotográficas de inestimável valor histórico, cultural e artístico, selecionadas a partir dos negativos originais, restauradas digitalmente através das mais modernas tecnologias e impressas com pigmento mineral sobre algodão. A maioria das fotografias são inéditas e estão agrupadas em quatro categorias: Fotografia Autoral, Pampulha, Retratos e Personalidades e Eventos.  No dia do lançamento da exposição, dia 2 de agosto, será lançado também o Catálogo da Exposição Câncio de Oliveira – Memória Fotográfica de BH, com a presença do fotógrafo. Nos dias 13 e 20 de agosto, Heitor Muinhos, idealizador do projeto, realiza a palestra “Estudo de caso: Câncio de Oliveira – Memória Fotográfica de BH.”

Em cartaz do dia 2 a 31 de agosto, a exposição de câmeras fotográficas antigas, “Passado e Presente – Acervo Fotográfico Pedro Mordente”, conta a história da fotografia através do vasto acervo de câmeras fotográficas, com modelos dos séculos XIX, XX e modelos de última geração. Câmeras de fole, polaroides, minicâmeras, de formatos 120,110, 126, médio formato, caixas de luz, com bulbo de magnésio, 35mm, de estúdio e compactas, em perfeito estado de conservação e uso fazem parte do acervo exposto.

Paulo Lacerda, mineiro de Belo Horizonte que atua desde 1991 como fotógrafo da Fundação Clóvis Salgado, também expõe no Memorial Vale. “A Fotografia é um Espetáculo” entre os dias2 de agosto e 6 de outubro, no Café do Memorial, traz registros de Ópera, teatro, música e artes visuais. Seu testemunho é uma homenagem à fotografia e a todos os espetáculos que registrou.

A exposição “Miguel Gontijo em duas coleções”, entre os dias 5 e 24 de agosto, com curadoria e produção de Ricardo Pentagna Guimarães e Segismundo Marques Gontijo, comemora os 50 anos de carreira de Miguel Gontijo, artista múltiplo, desinquieto, detentor de vários prêmios (dentre eles o de “Artista de linguagem contemporânea - Mário Pedrosa, 2010”, da ABCA - Associação Brasileira dos Críticos de Arte). Sua arte pode ser interpretada como um exercício constante de autoconhecimento. Os trabalhos apresentados fazem parte de um recorte das coleções de Segismundo Marques Gontijo e Ricardo Pentagna Guimarães, compostas de algumas pinturas representativas do artista.