Eventos

Cineclube Comum apresenta a Mostra Sabotadores da Indústria

Av. Augusto de Lima, 420, Centro

Cine Sesc Palladium

Informações sobre o evento: (31) 3270-8100

A entrada para todas as mostras é gratuita com retirada de ingressos 2h antes da sessão. O espaço está sujeito a lotação

ás 20h


 

O Cineclube Comum apresenta, até dezembro, a Mostra Sabotadores da Indústria. Com curadoria da pesquisadora Mariana Souto (UFMG) e do crítico Victor Guimarães (revista Cinética), a mostra contemplará filmes e cineastas que, trabalhando dentro da indústria cinematográfica tradicional, colocaram em xeque esse regime de produção de imagens. Todas as sessões contam com debates com crítico ou pesquisador convidado instigando o público a refletir sobre a arte cinematográfica.

 

A entrada é gratuita com retirada de ingressos 2h antes da sessão. O espaço está sujeito a lotação.

 

Confira os detalhes da programação abaixo:

14/10: Eles Vivem (They Live), de John Carpenter. Estados Unidos – 1988. Classificação: 14 anos – 94 min.

John Nada (Roddy Piper) é um trabalhador braçal que chega a Los Angeles e começa a trabalhar num edifício em construção. Testemunha de estranhas movimentações na vizinhança, o protagonista encontra casualmente um par de óculos escuros aparentemente comuns, porém, ao usá-los, consegue enxergar criaturas alienígenas disfarçadas de seres humanos, bem como as mensagens subliminares que elas transmitem através da mídia. Juntamente com seu companheiro de trabalho Frank (Keith David), ele decide se engajar no movimento de resistência. Entre o didatismo e a ironia, o mestre do cinema de horror John Carpenter constrói um panfleto revolucionário voltado diretamente contra a indústria midiática. 

Após a sessão, debate com o pesquisador Nuno Manna.

 

28/10: Tropas Estelares (Starship Troopers), de Paul Verhoeven. Estados Unidos – 1997. Classificação: 14 anos – 129 min.

Num futuro distante, a Terra se tornou uma federação imperialista que coloniza outros planetas. Um jovem soldado de uma unidade militar é designado para combater em uma guerra interestelar que contrapõe humanos e extraterrestres chamados de “aracnídeos”. Recheado de cenas de ação e efeitos especiais, o filme foi recebido com assombro e incompreensão por espectadores e críticos à época de seu lançamento. Abusando da ironia, o diretor Paul Verhoeven satiriza um imenso território de imagens da sociedade norte-americana, baseado no fascismo cotidiano e na glorificação da guerra.

Após a sessão, debate com o crítico Marcelo Miranda.

 

11/11: Batalha Real (Batoru Rowaiaru), de Kinji Fukasaku. Japão – 2000. Classificação: 18 anos – 120 min.

No Japão da virada do milênio, estudantes do Ensino Médio decidem boicotar as aulas em protesto contra a situação de desemprego em massa no país. Em represália, o governo cria uma lei que obriga os adolescentes a participarem do Battle Royale, um jogo mortal em que apenas um deles sobreviverá. Ação, ultraviolência e humor negro compõem um filme controverso e brutal, que se tornou objeto de culto e influenciou dezenas de obras na última década.

Após a sessão, debate com o pesquisador Luís Fernando Moura.

 

09/12: Spring Breakers, de Harmony Karine. Estados Unidos – 2012. Classificação: 18 anos – 92 min.

Quatro estudantes (Selena Gomez, Vanessa Hudgens, Ashley Benson e Rachel Korine) decidem viajar nas férias de primavera e acabam se envolvendo com um traficante (James Franco) em uma praia na Flórida. Entre a festa e a violência, o sexo e as armas de fogo, as meninas viverão um ritual decisivo de passagem para a vida adulta. Com um misto de ironia e adesão em relação a esse universo, um estilo excessivo, uma trilha sonora contagiante e uma montagem inventiva, Harmony Korine constrói uma das mais potentes fábulas sobre a juventude contemporânea. Em 2013, Spring Breakers esteve presente em diversas listas de melhores filmes do ano.

Após a sessão, debate com o crítico Victor Guimarães.

 

Cineclube Comum

O projeto Cineclube Comum, realizado desde 2013 no Sesc Palladium, tem como objetivo fomentar a exibição de obras cinematográficas relevantes em nosso panorama, e promover a expansão do repertório cinematográfico do público.  


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