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Criar algo novo, a partir do desconhecido não é tarefa fácil. Mas certamente há um desafio muito maior quando a criação parte de algo já visto. É isso o que a CASA COR Minas Gerais 2016 se propõe, ao escolher para a próxima edição, o mesmo endereço da mostra de 2015. Há 22 anos, o público mineiro se acostumou a conhecer um pouco da história e da arquitetura de Belo Horizonte pelas construções eleitas para serem palco do maior evento de design, arquitetura e decoração do Brasil.

 

Agora, com a proposta de criar o novo em um mesmo lugar, a CASA COR Minas abre espaço para uma nova dimensão, já que a escolha tem como base o fato da Pampulha ser candidata ao Título de Patrimônio Cultural da Humanidade. “Será uma oportunidade e, ao mesmo tempo, um desafio de explorar esses espaços de forma completamente diferente”, comenta Eduardo Faleiro, novo diretor de relacionamento da edição mineira da mostra.

 

Além do charme, das inovações na arquitetura e design, dos ambientes surpreendentes, há muitas novidades nessa edição, e essa escolha, que pode ser considerada inusitada pelo histórico da CASA COR Minas, já dá uma pista. Para acompanhar as mudanças que impactam nossas vidas diariamente e se aproximar ainda mais de seus públicos, Eduardo Faleiro destaca que o projeto para este ano agrega novas propostas e ganha aquele frescor que só a novidade tem.

 

Quebrando paradigmas

Mais que novidade, a mostra irá apresentar um grande desafio: tendo mais uma vez a BCMF Arquitetos como parceira, a ideia é propor um novo olhar e um novo conceito, apresentando uma versão diferenciada que inova o modelo de construção de casas pré-fabricadas. Será construída uma residência pré-fabricada seguindo os padrões da arquitetura moderna brasileira. A casa terá ao todo 3 suítes, sala de estar, sala de jantar, sala de TV, cozinha, área de serviço, lavabo, um mini-escritório, piscina e garagem com capacidade para 4 carros.

A ambição dessa proposta é provar que é possível construir, em apenas um mês, uma casa de alto padrão com a mesma qualidade dos métodos tradicionais, por um custo substancialmente menor, gerando também menos resíduos. Um protótipo que pretende servir de laboratório para o desenvolvimento de um sistema construtivo que possa ter uma aplicação mais ampla, bastante diversificada em termos de escala, tipologia e design, produzindo “em série” os mais variados projetos dentre uma vasta gama de contextos e conceitos.

 

É a terceira vez que a BCMF é parceira da mostra, sempre apresentando projetos inovadores e de grande porte. Desta vez, a ideia é quebrar paradigmas e romper qualquer preconceito com a utilização de elementos pré-fabricados na construção. 

 

Múltiplas possibilidades

Mais do que um evento, a CASA COR é hoje uma plataforma de múltiplas possibilidades, sustentada por quatro pilares: inspiração, conteúdo, entretenimento e networking.

 

Por falar em networking, nada mais favorável para esse tipo de interação que um espaço de Coworking. Pois entre as boas novas da edição deste ano está a criação de um ambiente de trabalho com esse formato, para que os profissionais envolvidos na mostra possam se reunir com seus fornecedores durante as obras.

 

No período do evento, esse espaço continuará em funcionamento. Lá, imprensa e outros profissionais que não gostam de perder tempo poderão desenvolver, sossegados, suas atividades. Além de facilitar o trabalho, a ideia do coworking é realmente fazer com que as pessoas se encontrem no mundo offline para se conhecerem, interagirem e iniciarem parcerias. E essa é, certamente, uma das propostas da mostra para este ano.

 

Um novo cenário

 

É por essas e outras que, na festa de inauguração de sua 22ª edição mineira, no dia 21 de agosto, já vai dar para sentir que há algo diferente no ar. A começar pela seleção de novos profissionais, escolhidos por apresentar não apenas talento, mas também capacidade de inovação em seus trabalhos.

 

Sim, fôlego novo. A ideia é reforçar o status de referência em tendências de arquitetura, paisagismo e design de interiores. E nisso, há algo que não muda, nem pode mudar. A CASA COR Minas continua a ser a mais importante fonte de inspiração para todas as pessoas que gostam de casa e principalmente para quem está construindo, reformando ou decorando.

 

Segundo Juliana Grillo, diretora comercial da mostra em Minas, as pessoas estão, neste momento, investindo mais em reformas, ou rearrumando suas casas. Ela cita a pesquisa “O Perfil das Mulheres Brasileiras”, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O estudo indica que, mesmo em meio à atual crise econômica, prevalece uma visão otimista entre as mulheres brasileiras: seis em cada dez entrevistadas (62,0%) estão animadas em relação à realização de projetos de vida em 2016. Dentre os interesses de consumo, a pesquisa mostra que reformar a casa e comprar um carro ou moto estão entre os principais desejos para esse ano, com 30,4% e 24,2% das respostas. Embora o estudo contemple só as mulheres, o assunto reforma tem repercussão semelhante junto ao público masculino.

 

É interessante observar, também, que as lojas do setor de construção e decoração vivem um momento de grande procura, já que é crescente o número de pessoas que têm se dedicado mais tempo para curtir e cuidar da própria casa.

 

Conteúdo que interessa

 

Se existe algo que faz a diferença entre as pessoas, o conhecimento certamente está muito bem colocado nesse ranking. Por essa razão, a CASA COR Minas investe em conteúdo que interessa. No ano passado, foi realizada uma intensa programação que incluiu palestras, mesas-redondas e eventos especiais.

 

Para este ano, o projeto Casa Cor e Conversas abriu seu circuito com uma palestra  de Pedro Ariel, Diretor de Relacionamento e Conteúdo da CASA COR, em Belo Horizonte, para apresentar as novidades da última edição do Salão do Móvel de Milão para profissionais das áreas de arquitetura e design.

 

Em junho, acontece a palestra do arquiteto Aldi Flosi, muito conhecido no meio editorial. Muitas revistas de decoração têm capas feitas a partir de produções assinadas pelo profissional. Ele é especializado em dar aquele toque final, responsável por fazer a diferença em qualquer projeto. Essa expertise fez com que ele construísse uma carreira de sucesso entre os profissionais de São Paulo, “produzindo ou finalizando” casas, para a entrega aos seus proprietários.

 

Outra ideia importante na percepção da proposta da mostra é o compartilhamento de interesses. A mostra promove o relacionamento e a geração de negócios entre marcas, visitantes e profissionais. Alguns dos mais renomados nomes do mercado mineiro, inclusive, iniciaram sua trajetória vitoriosa em alguma edição do evento.

 

Lazer com qualidade

 

Acontece que a CASA COR Minas também busca ir além dessa esfera profissional. Para o público que procura aliar lazer e qualidade, há diversas opções, como shows musicais, lançamentos de livros e revistas e muito mais.

Para tornar o ambiente ainda mais agradável e atraente, a programação para este ano também reservou espaços para a promoção de workshops, experiências de degustação, harmonização e performances gastronômicas ao vivo, valorizando profissionais e produtos conscientes e diferenciados, bem como os talentos locais de outras áreas afins, como artistas, designers de produtos, designers gráficos etc.

Todas essas novidades se traduzem em uma palavra: evolução. E evoluir, no caso da CASA COR Minas, significa interagir e se aproximar de um público que é cada vez mais plural. CASA COR Minas Gerais 2016, de 23 de agosto a 27 de setembro. É para marcar na agenda desde já.

 

SOBRE CASA COR

A CASA COR é reconhecida como a maior e melhor mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas e reúne, anualmente, renomados arquitetos, decoradores e paisagistas. Em 2016 chega à sua 22a edição em Minas Gerais e com 20 eventos nacionais (Alagoas, Bahia, Brasília, Campinas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Interior de SP, Litoral de SP, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina) e cinco internacionais (Miami, Peru, Chile, Equador e Bolívia).