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Macunaíma Gourmet Comemora 10 anos de Pigmalião Escultura que Mexe

Av. Afonso Pena, s/n - Centro, Belo Horizonte (MG)

Teatro Francisco Nunes

R$10,00 (inteira) e R$5 (meia-entrada)

14 a 24 de setembro (quinta-feira a domingo) e 27 a 30 de setembro (quarta-feira a sábado) - Sempre às 20h


Brasil contraste, Brasil luxo, pobre, corrupto, corporativo, exótico, absurdo. Foi com o “herói sem caráter nenhum” de Mário de Andrade que o Pigmalião Escultura que Mexe escolheu comemorar os seus 10 anos de existência. O grupo estreia a releitura de Macunaíma, agora batizada como Macunaíma Gourmet, no dia 14 de setembro, no Teatro Francisco Nunes. O grupo transporta o romance escrito em 1928 para os dias atuais, discutindo a tormenta que a sociedade brasileira e global enfrenta em suas estruturas socioeconômicas e culturais. O projeto é contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2015-2016, um dos principais programas de fomento à cultura do país, e realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Fundação Municipal de Cultura e Instituto Unimed-BH.

Para a montagem de 10 anos foram convidados artistas admirados pelo grupo: na direção cênica o diretor, ator, roteirista e autor, Eid Ribeiro. Na dramaturgia, Felix dividiu espaço com Marina Viana, do grupo Primeira Campanhia, um dos nomes mais fortes da nova geração das artes cênicas de Minas Gerais. “Dez anos merecem uma grande comemoração e, para isso, queríamos trazer para os palcos um novo Pigmalião, que um olhar de fora enriquece enormemente”, explica Eduardo Felix, diretor do grupo. “Eid e eu somos parceiros de trabalho de longa data, foi uma seleção natural. Na construção do texto fui percebendo que precisava trabalhar uma dramaturgia mais polifônica, dinâmica, que é a cara da Marina”, completa. Barulhista, músico e produtor, ele foi o responsável pela trilha sonora.

Os integrantes do Pigmalião participaram de oficinas ministradas por artistas convidados, dando corpo ao projeto: Andréia Duarte Figueiredo ministrou um workshop e uma consultoria etnológica, para compartilhar suas experiências adquiridas ao longo dos cinco anos em que viveu com os índios Kamayurá, no Alto Xingú. Com ela, foi feita a preparação do corpo dos atores-manipuladores com sua pesquisa sobre o corpo indígena e o teatro físico. Para a preparação musical o Pigmalião convidou Di Souza, multi-instrumentista, compositor e arranjador.


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