Eventos

Terças Poéticas - Homenagem á Altino Caixeta de Castro

Rua Aimorés, 1451, Lourdes

Casa Una de Cultura

Informações: (31) 3235-7314

Entrada Gratuita - Sujeita à lotação do espaço.

ás 19h - 21 de outubro


 

Depois de promover doze encontros reunindo importantes escritores, poetas, músicos, editores e livreiros de Minas, assim como de outros estados, o projeto Terças Poéticas celebra no dia 21 de outubro, na Casa Una de Cultura (Rua Aimorés,1451, Lourdes), a partir das 19 horas, sua última edição da temporada 2014. Participam do encerramento Maria Lúcia Godoy, uma das maiores cantoras líricas do Brasil; Ronaldo Werneck, poeta e cronista, que lançará os livros “O mar de outrora & poemas de agora” e “Cataminas pomba & outros rios”; além da atriz, Maria Olívia, que prestará uma homenagem ao poeta mineiro Altino Caixeta de Castro 

 

Uma homenagem ao Leão de Formosa

Com o objetivo de preservar sua memória, o poeta mineiro Altino Caixeta de Castro, conhecido, literariamente, como Leão de Formosa, volta a ser homenageado pelo Terças Poéticas, em função da celebração dos 10 anos do projeto. A primeira reverencia ocorreu em julho de 2005, ano em que o evento estreou.

 

Altino Caixeta nasceu em Patos de Minas, no dia 4 de agosto de 1916. E ali faleceu em 28 de junho de 1995. Era diplomado em Farmácia e em Bioquímica, mas destacou-se, de verdade, como um artífice das palavras. De acordo com a atriz Maria Olívia, convidada das Terças Poéticas, que prestará mais uma vez a homenagem ao poeta, Altino exerceu muito pouco a profissão de farmacêutico, pois logo virou repentista. “Apesar de ter sido alfabetizado aos 11 anos de idade, Altino era um homem muito culto, sabia grego, latim e francês”.

 

Grande admiradora de Altino e sua poesia, Maria Olívia conta que viveu parte de sua juventude em Patos de Minas e nessa época o poeta era o ídolo da cidade. “Altino era muito bom na convivência e isso encantava as pessoas. Lembro que passávamos várias noites na rua ouvindo os poemas dele. Ele sabia agradar as pessoas, nunca teve a preocupação de publicar seus textos, pelo contrário, fazia poesia e entregava para as pessoas na rua. Todos na cidade tinham um poema dele guardado”.

 

Em 1994, com a chance que tinha como atriz, Maria Olívia produziu um espetáculo sobre a obra e vida de Altino Caixeta, intitulado “Pastor do Espanto”, com direção de Fernando Mencarelli. Nessa mesma época também produziu um Suplemento Literário especial a respeito do autor.


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