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A Galeria de Arte do Centro Cultural Sesiminas recebe, a partir do dia 20 de outubro, quinta-feira, às 20h, a exposição “Quando a fuga encontra a si mesma”, do artista mineiro Henrique Detomi. A mostra reúne dez pinturas inéditas, criadas em óleo sobre tela, que se dividem em grandes formatos e em formatos bem pequenos. As obras retratam paisagens naturais, que apresentam, entre pinceladas e escorridos, estranhas estruturas aparentemente artificiais e inabitadas. Com entrada gratuita e classificação livre, a exposição fica aberta, para visitação, até o dia 19 de novembro, sempre de terça-feira a domingo, das 9h às 18h.

As obras de Henrique Detomi surgiram do hábito que o artista tem de caminhar. A prática serve como inspiração e o auxilia na construção do pensamento de seus trabalhos. “O que vi ao longo das caminhadas despertaram em mim o interesse por criar novas paisagens. E, assim, em minhas obras, crio lugares inusitados dentro uma paisagem natural”, conta o artista.

Todas as pinturas do artista têm em comum objetos que povoam as paisagens. Esboçam uma ergonomia, como se pudessem ser habitados, mas, pela estranheza de suas formas, remetem a um ambiente lúdico, de sonhos e desejos. Nas grandes obras, os objetos dão a sensação de que algo pode sair de lá ou até mesmo algo pode morar dentro deles. Já nas pequenas, eles são vasados, em branco, e só se vê seu contorno. 

A mostra “Quando a fuga encontra a si mesma” reforça a origem figurativa do trabalho de Henrique Detomi. “Minhas pinturas deixam a questão para o interlocutor. Ele tem que se questionar. O lugar de estranhamento vem a partir disso”, ressalta.

Sobre o artista plástico Henrique Detomi

Henrique Detomi vive e trabalha em Belo Horizonte. O artista representa em suas pinturas paisagens, sempre adicionando determinados objetos ou estruturas irreais. Graduou-se em Artes Plásticas na Escola Guignard/UEMG em 2010. Participou de diversas mostras coletivas entre elas “40x40”, no Viaduto das Artes (2016), “Quase pornô”, na Galeria Mamacadela (2016),  “Turvas narrativas”, na Galeria Orlando Lemos (2015) e a “Brazil: Arbeit und Freundschaft”, na galeria Pivô (2014). E realizou mostras individuais: “Sem Título”, na Galeria de Arte XXX, em Brasilia (2016); "Retratos Virtuais", no Centro Cultural da UFMG (2011), "Relações Virtuais", apresentada no Muna em Uberlândia (2013), e "Onde mora o irreal", no Espaço Cultural Vallourec em Belo Horizonte (2015). Em 2012, recebeu menção Honrosa no Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, em São Paulo.

Foto: Divulgação