Eventos

Aliança Francesa apresenta exposição: "3.57"

Rua Tomé de Souza 1418 – Savassi - BH

Salão cultural da Aliança Francesa

Contato: (31) 3291-5187 / [email protected]

Entrada Gratuita

seg. a qui. 8h às 21h / sex. e sáb. 8h às 16h30.


 

Aliança Francesa Belo Horizonte abre a exposição coletiva “3.57”, com obras dos artistas Thierry Carre, Philippe Enrico e José Carlos Aragão. “Dois franceses e um Aragão”, como define o curador Adriano Gomide. Philippe apresenta quatro telas de acrílico sobre papel, recorte e colagem com gravação a laser; Aragão expõe oito fotomontagens digitais inéditas da série Niemeyrianas, numeradas de 001 a 008, produzidas a partir de 2012; e Thierry, 10 trabalhos de pintura.

 

“Thierry constrói sua pintura a partir do próprio ato da aplicação da tinta sobre a tela: ele não tem um ‘pré-projeto’. Depois de aplicar as primeiras espatuladas o artista se afasta da tela, observa, reflete e retoma a pintura completando o que está ‘faltando’. A pintura de Philippe parte de um projeto inicial: (...) o artista faz elaboradas construções em torno das imagens de ilhas – tanto as fotográficas, quanto as cartográficas – que ele coleciona. Aragão também nos traz algumas questões da produção de imagens, no seu caso imagens derivadas de fotografias da arquitetura de Oscar Niemeyer”, comenta o curador.

 

Os três artistas trabalham em torno de imagens, cada um a sua maneira. Pela mão de Thierry, a espátula vai deixando seus espessos - mas delicados - rastros azuis, vermelhos e amarelos sobre as superfícies em que transita, com a força intrínseca do gesto que orienta seu percurso e antes que a obra encontre alguma definitiva parede.

 

Aragão utiliza-se exclusivamente de fotografias de detalhes da fachada do Edifício Niemeyer (Praça da Liberdade, Belo Horizonte, MG), projetado por Oscar Niemeyer e importante ícone da arquitetura moderna mundial. Essas fotos são recortadas, esquadrinhadas, invertidas, espelhadas tal qual a azulejaria tão presente nas obras do arquiteto, formando a série Niemeyerianas.

 

Por fim, os trabalhos de Philippe Enrico pertencem a uma série específica, intitulada "Em torno, ilhas", que ecoa à sua minha primeira individual – "autour des île, em Marselha no início dos anos 90. Observar uma obra de Philippe é como viajar em um barco imaginário: a escrita se move na medida em que nos deslocamos na frente do trabalho, tal qual navegantes observam uma ilha que se aproxima no alto mar.


Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.