Eventos

Em Desencanto – Fotografia Mineira Contemporânea

Av. João Pinheiro, 342 - Centro - Belo Horizonte/MG

Museu Mineiro

Entrada Franca

Terça, quarta e sexta-feira – das 10h ás 19h Quinta-feira – das 12h às 21h Sábado e domingo das 12h às 19h


 

A exposição “Em Desencanto – Fotografia Mineira Contemporânea”, com curadoria de Pedro David e João Castilho e que está em cartaz no Museu Mineiro, em Belo Horizonte, foi prorrogada até o dia 1º de fevereiro. A mostra fez parte da programação do 4º Festival de Fotografia de Tiradentes e traz um recorte da nova produção mineira 104 imagens e quatro vídeos de 19 fotógrafos. Foi idealizada pelo curador e coordenador do evento, Eugênio Sávio.

 

Os artistas selecionados vêm de diversos backgrounds, participando com uma ou mais fotografias, e/ou vídeos, na composição da exposição. Os nomes vão desde artistas já conhecidos, como Roberto Bellini e Randolpho Lamonier, até outros não tão divulgados ou que não vivem da fotografia, mas possuem trabalhos igualmente instigantes. Assim, ao visitar a exposição, o público terá acesso a obras com estilos e temáticas variadas, mas alinhadas ao mesmo conceito, um mundo em desencanto. “Novamente entrópico e em colapso, quiçá irreversível. Pós-apocalíptico, pós-industrial, sufocante, deteriorado, podre, abandonado, recusado. Não haveria de ser diferente, já que o contemporâneo, além de poético, tem que ser crítico, e não há outra fotografia possível, quando o que se quer é resistir” explica bem o curador João Castilho em texto de abertura da mostra.

 

O curador João Castilho acredita que a continuidade da exposição é importante para ampliar a visibilidade do trabalho contemporâneo realizado pelos fotógrafos mineiros. “Tivemos uma boa aceitação da exposição em Tiradentes. Por serem trabalhos e profissionais com perfis tão diferentes, sentimos que houve uma identificação do público com o trabalho. Nessa nova exposição, acreditamos que deve acontecer o mesmo, justamente devido à heterogeneidade do público e das obras” explica o fotógrafo.

 

A exposição busca refletir sobre a produção mineira que veio depois de um marco em sua história, o projeto Paisagem Submersa. Criado pelos fotógrafos João Castilho, Pedro David e Pedro Motta, o projeto influenciou toda uma geração e fez com que os três autores figurassem entre os mais importantes do cenário artístico contemporâneo. Durante seis anos, eles fizeram o que chamam de “documentário imaginário” da demolição das casas e da vida de cerca de 1.100 famílias que foram obrigadas a se mudar para outras regiões durante a formação do lago da Usina Hidrelétrica de Irapé, no leito do Rio Jequitinhonha.

 


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