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A partir do próximo sábado (14 de novembro), a Manoel Macedo Arte apresenta uma mostra simultânea dos artistas Arjan Martins (Rio de Janeiro/ RJ - 1960) e Amadeo Lorenzato (Belo Horizonte - 1900/1995)

“Nó” será a primeira individual do carioca Arjan Martins em Belo Horizonte, reunindo treze obras inéditas, produzidas exclusivamente para a Manoel Macedo Arte.

Já Lorenzato, ganha uma homenagem denominada “Visões do Paraíso”, na sala que leva o seu nome, anexa a galeria. A mostra apresentará um conjunto de vinte e nove obras da rica e extensa produção que o artista desenvolveu ao longo da sua trajetória, fazendo um link com o  “Paraíso”“ nas suas criações em diversos momentos.

Wilson Lázaro, curador das exposições e diretor artístico da Manoel Macedo Arte, faz uma análise sobre o conceito que entrelaça as mostras:

“Ao entrar nas exposições, o olhar dos amantes da arte perceberá que surge uma primeira forma de relação com o outro, estabelecendo igualdades, diferenças, estilos e modismos (ou regras).

A arte atual tende mais a centrar-se nas urgências do tempo presente do que em critérios, formas ou estéticas. Nada do que existe é estranho. Tudo lhe serve de matéria e ação. Sem diferenças e limites, esses artistas estão presentes aqui na galeria e criam, mostram e interferem no espaço em que já brotaram e brotam tantos pensamentos juntos, tantas conversas que misturam tudo. Como na própria arte”.

Sobre Arjan Martins

Ao olhar a obra de Arjan Martins descobrem-se várias curiosidades. O artista arrisca uma pintura em que o público penetra na obra, participa da tela pintada. Faz com que o espectador a percorra em várias direções, como uma rosa dos ventos, como os viajantes em busca do novo. Ele faz uma obra repleta de significados e alertas sobre a relação predatória das questões sociais no convívio cotidiano, propondo a compreensão de um novo sentido no olhar atento das obras expostas aqui! Vamos lá, entrar e viajar no novo barroco contemporâneo. (Wilson Lázaro)

Foto: Divulgação