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No dia 21 de novembro, a Patrícia de Deus - Ideias e Papeis inaugura o Natal Barroco na Patrícia de Deus, com uma elaborada vitrine inspirada no barroco, criada pelo designer Daniel Gonçalves. Aproveitando o tema natalino, o fotógrafo Eduardo Tropia foi convidado para uma exposição no PDD - Espaço de Arte, no interior da loja. As peças fazem parte das séries Murus e Versus - Barroco Liberto, produzidas em fine art – impressão fotográfica certificada de altíssima qualidade.

Versus - Barroco Liberto, de 2012, é uma releitura do vasto acervo fotográfico de igrejas históricas mineiras produzidas nos mais de 40 anos de atuação de Tropia. A série é composta por obras produzidas a partir da sobreposição de dois slides (cromos antigos) de imagens com motivos barrocos. A composição é finalizada no papel de alta durabilidade, em um processo totalmente analógico, sem interferência digital. Cada peça é composta por um jogo de imagens com elementos históricos, religiosos e artísticos.

Já a série Murus traz fotografias do muro interno de uma escola pública em Ouro Preto, que recebeu uma intervenção artística de pintura de mosaicos em 1998. 15 anos depois, Eduardo Tropia registrou panoramas e detalhes da instalação, dando destaque às composições de cores e ao efeito do tempo, que deteriorou pouco a pouco a obra original. As fotografias mostram, portanto, uma nova leitura desta peça de arte urbana. As duas séries foram produzidas em parceria com o Studio Anta e têm curadoria de Guilherme Horta.

Natural de Ouro Preto, Eduardo Tropia tem como um de seus diferenciais a busca pela excelência técnica na finalização de suas peças. Todas as fotografias em exposição são impressas com tinta mineral em um papel especial, confeccionado em fibra de algodão. Certificado por uma empresa alemã, este material garante às obras uma durabilidade estimada entre 50 e 100 anos.

“Chegamos num momento em que a cópia digital não tem credibilidade, é produzida com tintas básicas e de pouca resistência. Com este processo especial disponível no mercado, temos a garantia de que não há interferência do tempo. A fotografia entra no mercado de arte e a obra recebe um certificado, garantindo que só um número restrito de pessoas tem um exemplar da série”, explica o artista.

Foto: Eduardo Tropia