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Inauguração do Bar do Museu Clube da Esquina

Paraisópolis, 738 - Santa Tereza

Bar do Museu Clube da Esquina

Informações e reservas pelo telefone: (31) 2512 5050

R$100 (all-inclusive)

A partir das 21h - 01 de dezembro


 

A poucos metros de Paraisópolis com Divinópolis, famosa esquina do tradicional bairro boêmio de Santa Tereza (Belo Horizonte - MG), onde os jovens músicos mineiros Márcio, Lô e Bituca se encontravam, no final da década de 60, para tocar e compor, será inaugurado o Bar do Museu Clube da Esquina. Com uma fama que ultrapassa décadas, o movimento segue vivo e já tem data marcada para continuar essa história. O evento de inauguração do bar acontece no dia 1º de dezembro, terça-feira, para convidados e público.

 

A noite de estreia começa às 21h, com apresentação do espaço pelo integrante do clube e diretor do Museu Clube da Esquina, Márcio Borges, seguida de show de Wilson Lopes (violão), maestro do Bituca, e Beto Lopes (violão), com participações do próprio Márcio, Telo Borges, Tavinho Moura, e de Marilton e Rodrigo Borges (pai e filho). O duo dos irmãos Lopes já tocou ao lado de praticamente todos os integrantes do Clube da Esquina, o que possibilita aos irmãos uma releitura única das obras. Beto Lopes é um dos mais respeitados músicos mineiros, também com trânsito internacional. Wilson, braço direito de Bituca, integra a banda de Milton Nascimento desde 1993, com quem gravou nos quatro álbuns “Angelus”, “Nascimento”, “Gil e Milton” e “Pietá”. Nesses 21 anos, ao lado de Milton, participou de turnês realizadas em mais de 30 países da América do Sul, Norte e Central, Europa, Ásia e África.

 

De 2 a 5 de dezembro estão previstas mais atrações musicais para comemorar a criação do novo espaço. Na quarta, dia 2, Márcio Borges, Murilo Antunes e convidados comandam a Noite“Canção, Prosa e Verso”. Na quinta, dia 3, é a vez do cantor, compositor e violonista, Pablo Castro cantar composições históricas do Clube da Esquina, na noite "Sonhos Não Envelhecem. A sexta, dia 4, é "Em Família" com a presença dos músicos Marilton e Rodrigo Borges (pai e filho da primeira e segunda geração do Clube da Esquina), tocando o repertório clássico da MPB, alternado com música autoral da melhor qualidade. E para completar a semana de abertura, no dia 5, sábado, Beto Lopes e a cantora Barbara Barcelos comandam a noite "Certas Canções", com hitsda MPB e do Clube da esquina, além de composições próprias.

 

“A escolha de inaugurar agora tem a intenção de enriquecer a programação da Semana do Clube da Esquina, em Belo Horizonte (MG). O bar vai funcionar, durante o evento, como um ponto de encontro para quem quiser estender a noite, apreciar a boa música e a boa comida mineira”, explica Márcio Borges, diretor do Museu Clube da Esquina. "Mas é bom reforçar que o novo espaço já nasce com um forte potencial turístico e cultural, por carregar na sua cozinha, nas atrações e na ambientação, a mineiridade e a memória do movimento,” acrescenta.

 

Bar do Museu Clube da Esquina

O bar presta homenagem ao lendário Clube da Esquina, criado nos anos 60, um dos movimentos mais importantes da música brasileira que influenciou gerações de artistas e projetou a música mineira nacionalmente. Enquanto o Brasil vivia um período de repressão política, os integrantes do Clube da Esquina produziam um som que fundia as inovações trazidas pela Bossa Nova a elementos do jazz, do rock’n’roll – principalmente The Beatles –, de música folclórica dos negros mineiros e alguns recursos de música erudita e música hispânica.

 

Segundo Márcio Borges, a proposta do Bar é dar continuidade a essa atmosfera de encontros e trocas, com Minas e com o mundo: “um lugar de alegria, harmonia, paz e amor. O bar do museu surge para festejar a boa música e a boa culinária, duas características marcantes de nossa ‘beagá’. E, certamente, ele vai ajudar a manter aceso o sonho do Clube da Esquina: um espaço multicultural, onde a memória de nossas criações permaneça viva no paladar, nos ouvidos e no coração de quem chegar”, explica o artista.

 

A entrada no bar já propõe uma viagem no tempo. O local (antigo Bar Godofredo) passou por uma grande reforma, ampliando seu espaço para atender cerca de 200 pessoas.  A ambientação da casa faz referência ao movimento em todos os aspectos, tanto em sua decoração, com acervos do Museu do Clube da Esquina, com imagens e objetos dos integrantes, quanto na atmosfera intimista do palco. "O bar foi criado para atender a todas as gerações: tanto jovens que desejam se encontrar em grupo num local com música boa, quanto aqueles saudosistas da ‘nossa linda juventude’ dos anos 60 e 70", garante Márcio.

 

Ao abrir o cardápio, o público se depara com pratos e drinques de nomes familiares, o que torna a noite ainda mais divertida. Para quem vai beber uma Caipirinha, por exemplo, é só pedir “Coração Brasileiro”. Se a opção for Caipivodka: “Nada Será Como Antes”. O drinque pode vir acompanhado de uma “Espanhola” (Croquetas de calabresa com pimenta biquinho e molho barbecue), ou ainda “Amor de Índio”, para quem é fã de galinhada com pequi. Ou quem sabe um“A La Bituca” (Pasteis de angu). Mas se preferir algo mais substancial, como o Risoto de Abóbora e Carne Seca, a senha é “Um Gosto de Sol”. E para quem quer adoçar o paladar encontra no menu “Paula e Bebeto” (Romeu e Julieta, queijo com goiabada cascão), e outras tantas opções de sobremesa.

 

Segundo o chef de cozinha, Leandro Pimenta, o cardápio oferecido segue a mesma sintonia das características da música produzida pelo Clube da Esquina, que ativa conceitos do jazz ao rock, com pitadas de regionalismo, unindo a culinária tipicamente mineira com um ar cosmopolita, com referências da cozinha francesa, peruana, tailandesa, italiana, espanhola, e brasileira: “a intenção é sair do lugar comum de fazer apenas tira-gosto de boteco, ligando a sofisticação e a elegância do simples, com pratos que atendam a diversos públicos, inclusive vegetarianos”.

 

Para o chef e especialista em gastronomia, Eduardo Avelar, hoje uma das principais referências da culinária mineira contemporânea, “esse cardápio mostra o reconhecimento extremo e a maturidade dos grandes profissionais que Minas produz, ao trazer para a mesa de maneira democrática a boa cozinha, mais simples e contemporânea, associada às origens culturais da cidade e aos vastos territórios da nossa Minas Gerais”, elogia.

 

A programação de shows no bar acontece de segunda a sábado, com estilos musicais que vão dorock ao blues, passando pelo jazz, a MPB, e claro, muito Clube da Esquina. O público será embalado por noites musicais temáticas com curadoria dos artistas e convidados do Clube da Esquina.

Foto: Isabel Borges


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