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Belle, da Cia. Deborah Colker, terá reapresentação ON-LINE e gratuita neste sábado, pelos canais no Youtube do Sesc em Minas e da Pólobh

Belle, da Cia. Deborah Colker, e Olé! É Sempre Tempo de Música! serão transmitidos pelos Canais no Youtube do Sesc em Minas e da Pólobh e pelo canal aberto da Rede Minas de Televisão.

Atenta Ao cenário e cumprindo o seu papel de promover o acesso à cultura, a Pólobh inicia a sua temporada 2021 de shows e espetáculos já dentro da nova realidade. A produtora irá reapresentar, no formato on-line, duas grandes produções que circularam pelo Brasil: Belle, da Cia. Deborah Colker, no dia 10 abril (sábado) e Olé! É Sempre Tempo de Música, no dia 17 de abril (sábado), pelos Canais no Youtube do Sesc em Minas e da Pólobh (com recursos de libras e audiodescrição), sempre às 20h. E, no dia 24 de abril (sábado), às 19h30, Belle, da Cia. Deborah Colker, terá reexibirão pela Rede Minas, em canal aberto para todos os municípios de Minas Gerais.

“Quando a pandemia surgiu, estávamos com a temporada 2020 de espetáculos e shows pronta e ela precisou ser interrompida. Foi quando desenvolvemos o projeto de teatro online e conseguimos viabilizar oito espetáculos que foram assistidos por 10 milhões de pessoas pelo Youtube e pelo canal de uma Tv por assinatura! O ano de 2021 começou já impondo desafios para o setor cultural, como esperado. Mas a vivência anterior nos possibilitou enxergar as oportunidades em cima das dificuldades e nos anteciparmos. Vamos iniciar a temporada 2021 com a reprise online desses dois grandes trabalhos que foram produzidos pela Pólobh em anos anteriores, mas já estamos trabalhando também para que nosso projeto, da forma mais segura possível, com espetáculos inéditos, possa ser realizado em 2021. Não vamos deixar a cultura parar. Como produtores, essa missão é nossa”, conclui Marisa M. Coelho, diretora da Pólobh.

Segundo a gerente de Cultura do Sesc em Minas, Janaína Cunha, o Sesc dará continuidade em 2021 aos projetos que valorizam e mantém a cultura ativa, reforçando a importância do encontro e das relações humanas, mesmo de dentro de casa. “A pandemia afetou fortemente o setor cultural e por isso seguimos repensando novas formas de produzir arte e cultura, que envolvam o público e assegurem o papel essencial da arte na sociedade, no desenvolvimento humano e no bem-estar das pessoas”, diz Janaína.

Durante as transmissões, o público poderá fazer doações voluntárias, por meio da Sympla, para o Programa Mesa Brasil – programa de combate à fome e ao desperdício de alimentos promovido pelo Sesc (link para doações: https://bileto.sympla.com.br/event/67667).

As reapresentações de Belle, da Cia. Deborah Colker, e do Olé! É Sempre Tempo de Música! fazem parte da programação do projeto Festival Temporada Pólobh, realizado pela Pólobh, com apoio Cultural do Sesc em Minas, e que realizará também, nos dias 15 e 16 de abril, o Ciclo de Debates: “Amanhãs: Diálogos sobre o mercado cultural | O Futuro das Artes Pós Pandemia”, com 4 painéis, com as participações de lideranças do setor cultural, das esferas público e privada, de norte ao sul do País, com objetivo de desenvolver estratégias e diálogos entre os diversos agentes da cadeia produtiva da cultura em busca de reflexões sobre novos modos de fazer. Os debates serão online e com acesso gratuito a todos os interessados sobre o mercado artístico e cultural e suas inovações cotidianas. As inscrições e os acessos, gratuitos, se darão por meio da plataforma Sympla.

BELLE

O espetáculo da CIA DE DANÇA DEBORAH COLKER, é livremente inspirado no romance Belle de Jour, lançado em 1928 pelo escritor franco-argentino Joseph Kessel e transformado em um clássico do cinema surrealista quase quatro décadas depois, em 1967, por um de seus maiores mestres, o mexicano Luis Buñuel (1900-1983).

A história de Séverine, a burguesa bem-casada que, para suprir o profundo vazio existencial que a consome, se vê inapelavelmente compelida a transgredir as fronteiras de seu mundo de conto-de-fadas e ir passar as tardes em um randevu, onde atende pelo codinome Belle, seduziu Deborah Colker em 2011.

A temática de Belle, no entanto, está mais associada a outros espetáculos da companhia: Nó, de 2005, e Cruel, de 2008, discorrem, ambos e de diferentes maneiras, sobre o que há de mais atávico nas pulsões humanas: o erotismo.

Com uma diferença fundamental: Belle traz à tona, também e principalmente, o outro lado desta mesma moeda. Coloca em evidência o embate entre carne e espírito, amor e desejo, razão e instinto, real e imaginário – conflitos íntimos que assombram e atormentam todo e qualquer ser humano civilizado. E, para Deborah, o que faz da protagonista da obra de Kessel uma personagem singular e fascinante é o fato de ela atender ao chamado implacável do instinto, ao mesmo tempo em que não abre mão do casamento e do charme discreto do dia-a-dia burguês, que preza com sinceridade, revelando uma capacidade incomum de dividir-se, com suprema diligência, entre as duas servidões.

Olé! É Sempre Tempo de Música!

O musical, que circulou pelo País em 2019, leva o público a um resgate dos seus melhores momentos vividos entre as décadas de 1960, 70 e 80, a partir de um passeio lúdico pelas trilhas sonoras de suas vidas. O músico Eduardo Dussek compõe o elenco, ao lado do Caffeine Trio, Mylena Jardim (vencedora do The Voice Brasil 2016), Adrianna Moreira, Marcelo Veronez, Marcelo Ricardo e DJ Barulhista. Os maiores hits nacionais e internacionais sob as vozes de um time de artistas de primeira linha, conduzidos pela MG Big Band sob a regência do maestro Marcelo Ramos.

No repertório, músicas e autores atemporais que marcaram a história da música, mostrando que para ela o tempo não passa. Dos Beatles à Jovem Guarda, passando pelo Roberto Carlos romântico e suas emoções, sem esquecer dos embalos de sábado à noite, do pop rock brasileiro dos anos 80 e da disco music. O repertório celebra, ainda, o melhor de Rita Lee, Tim Maia e Lulu Santos, o samba esquema eterno de Jorge Benjor e, claro, também toca Raul. O público irá reviver mais uma vez os clássicos populares que trazem evidências de um célebre garçom, da musa que é luz, estrela e luar, e os hits dançantes e de rosto colado, além das marchinhas imortais do carnaval. Tudo isso com auxílio luxuoso de Eduardo Dussek e seus impagáveis personagens. Um musical ágil, dinâmico e dançante, com interpretações marcantes, em que a música é o protagonista.

Foto: Fabiana Pinheiro

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