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Sempre Um Papo recebe o chileno Vladimir Safatle

O Sempre Um Papo dá continuidade às comemorações do 30 anos,  recebendo o escritor e filósofo chileno, Vladimir Safatle, para o debate e o lançamento do livro “O Circuito Dos Afetos – Corpos Políticos, Desamparo e o Fim do Indivíduo” (Ed. Autêntica). A obra busca fornecer a filosofia necessária para uma teoria política da transformação. De acordo com o autor, as transformações políticas efetivas não são apenas modificações nos modelos de circulação de bens e de distribuição de riquezas. São modificações na estrutura dos sujeitos, em seus modos de determinação, nos regimes de suas economias psíquicas e nas dinâmicas de seus vínculos sociais. Pois uma transformação política não muda apenas o circuito dos bens. Modifica também o circuito de afetos que produzem corpos políticos, individuais e coletivos. Para Safatle, se quisermos ver a força de transformação de acontecimentos que começam novamente a se fazer sentir, é necessário que nos deixemos afetar pelo que pode instaurar novas corporeidades e formas de ser. O evento ocorre no dia 23 de maio, às 19h30, na Sala Juvenal Dias, Palácio das Artes, com entrada gratuita.

 

Vladimir Safatle nasceu em Santiago do Chile em 1973. Formado em filosofia pela Universidade de São Paulo, é mestre em filosofia pela mesma universidade, e doutor em filosofia pela Universidade de Paris. Com artigos em inglês, francês, japonês, espanhol, sueco, catalão e alemão, suas publicações versam sobre psicanálise, teoria do conhecimento, filosofia da música, filosofia francesa contemporânea e reflexão sobre a tradição dialética pós-hegeliana.

 

Com artigos traduzidos em inglês, francês, japonês, espanhol, sueco, catalão e alemão, suas publicações versam sobre psicanálise, teoria do reconhecimento, filosofia da música, filosofia francesa contemporânea e reflexão sobre a tradição dialética pós-hegeliana. “Publicou Grande Hotel Abismo – para uma reconstrução da teoria do reconhecimento” (Martins Fontes, 2012, versão em inglês publicada pela Leuven University Press, 2016), “O dever e seus impasses” (Martins Fontes, 2013), “A esquerda que não teme dizer seu nome” (Três Estrelas, 2012, versão em espanhol publicada pela lom Ediciones, 2014), “Cinismo e falência da crítica” (Boitempo, 2008), Lacan(Publifolha, 2007) e “A paixão do negativo: Lacan e a dialética” (Editora da Unesp, 2006, versão em francês publicado por Georg Olms Verlag, 2010).

Foto: Divulgação

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