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Museu Mineiro recebe o cravista Felipe Nabuco - Silvestre

Musicista comemora 60 anos de atividades musicais em evento gratuito

 

O Museu Mineiro - instituição vinculada à Secretaria de Estado de Cultura - recebe no dia 8 de julho de 2015, às 20h30, em única apresentação, o cravista Felipe Nabuco Silvestre e seus amigos: Maurício Freire (flauta), Rodrigo Bustamante (violino), Elisa Freixo (cravo) e Elisete Gomes (soprano).

 

O evento, com entrada gratuita, marca os 60 anos de atividades musicais e 80 de vida do artista, que apresentará em seu repertório obras de RAMEAU, BACH, HAENDEL e SCARLATTI.

 

Erroneamente tido como precursor do piano, o cravo se difere, entre outras coisas, porque suas cordas são tangidas e não percutidas, como no piano. O cravo atingiu seu apogeu na primeira metade do século XVIII, mas foi praticamente abandonado durante o século seguinte. No início do século XX, a redescoberta dos antigos mestres e a divulgação de um imenso e valioso repertório, produzido durante cerca de 300 anos, da Renascença ao barroco, reabilitou o cravo. Como Felipe Silvestre define, “desviando-se da estética do ‘barroco’, o cravo continua, no nosso século, servindo à música”.

 

Sobre o artista

Felipe Silvestre nasceu no Brasil, fez seus primeiros estudos de musica em Belo Horizonte, depois São Paulo e diplomou-se na Escola Superior de Musica de Freiburg, Alemanha. Durante os doze anos que permaneceu nesse país, participou de Cursos Internacionais de Música Contemporânea em Darmstadt e iniciou sua carreira profissional como pianista e depois cravista.

 

Regressando ao Brasil, paralelamente à sua atividade como solista, foi professor na Universidade de São Paulo, na Escola de Musica de Brasília. Em 1989 transferiu-se para Portugal onde durante 20 anos desenvolveu grande atividade artística. Dirigiu os “Encontros Internacionais de Música Barroca”, festival realizado anualmente na cidade do Porto em Portugal, e os “Cursos Internacionais de Música Barroca”. No âmbito desses cursos, produziu as séries “Barroco ao fim da Tarde” e “Música Antiga-Jóvens Intérpretes”.

 

Sob o patrocínio da União Européia, criou e dirigiu durante três anos o “Ensemble Barroco Europeu”, orquestra de câmera composta por jovens músicos oriundos de Portugal, Alemanha, Itália, França, Áustria e Inglaterra. Recentemente apresentou-se em dois recitais em Buenos Aires, nas comemorações dos 25 anos da Academia Bach. Em 2007, apresentou em Portugal, em primeira audição, o concerto para cravo e cordas de Lindemberg Cardoso “O Vôo do Colibri”, dedicado ao próprio artista.

 

Em 2009, no Dia Mundial da Música, 1º de Outubro, apresentou-se com a Filarmônica de Budapeste, e posteriormente no Festival de Opole na Polônia, tocando em primeira audição nessas cidades o “Vôo do Colibri”. Em Santiago, no Chile, apresentou-se com a Tallinn Sinfonietta, tocando um concerto de Bach e o “Voo do Colibri”. Apresentou ainda essa obra com a Russian Virtuosi of Europe, Orquestra de Câmera de Budapeste, Orquestra Sinfônica do Espírito Santo e Orquestra Bachiana Brasileira do Rio de Janeiro.

 

Realizou, em Belo Horizonte,em 2009 o evento “O Cravo no Brasil, três gerações de cravistas brasileiros”, na Casa Fiat de Cultura e, em 2013, a Primeira Semana do Cravo da UFMG. Foi homenageado pela Universidade Federal de Minas Gerais pelo trabalho de divulgação da música barroca no Brasil e no exterior.

 

Desde 2006 é “Artistc Adviser” da FAS Arts Management – NY, e Diretor Executivo da NGS Eventos Culturais-Brasil

 

Foto: Divulgação 

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