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Teatro, dança, música e corredores culturais encerram edição 2018 do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana

Programação se encerrou em 22 de julho, mas Circuito Expositivo ainda pode ser visitado

O último fim de semana do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana – Fórum das Artes 2018 foi bastante agitado nas cidades históricas, atraindo milhares de turistas e moradores para as ruas, praças e espaços culturais onde aconteceram as atividades do evento. O público teve muita música, teatro, exposições, mostras de filmes e oficinas. A programação também foi intensa em distritos e bairros com as atrações da Caravana Festival e da Potência da Periferia, além de uma trilha pelo Morro Santana com o Circuito Natureza.

Na sexta-feira (20), o audiovisual ganhou destaque no Anexo do Museu da Inconfidência – que recebeu as atividades do Cine Vila Rica – com a Mostra Curta Ouro Preto, que contou com três filmes, como o documentário Aleijadinho – Vida e obra de Antônio Francisco Lisboa, de Geuder Martins. No Teatro Ouro Preto do Centro de Artes e Convenções, o público conferiu o espetáculo Outro em Si da Cia Sesc de Dança. Na Casa da Ópera, foi a vez do performer Matheus Silva subir ao palco para apresentar O corpo desembestado de Adivinha a Diva. Contos e batuques tomaram conta da Mina Santa Rita, no bairro Padre Faria, com as tradições do congado apresentadas pela Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia. Já a noite musical foi bastante eclética, com os shows da Praça da UFOP Tropicália 50 anos, da banda Nem Secos, e da banda Francisco, El Hombre, com o ritmo latino-americano de mexicanos e brasileiros; seguidos pelo country rock da banda Rústicos, no Bar do Festival.

Teve muita música também no sábado (21), começando com a apresentação Maracatrupe, logo pela manhã, no ginásio da UFOP, na Bauxita. Cliver Honorato fez seu show Ao seu Dipor, na Casa da Ópera, com arranjos e melodias inspirados na MBP Clássica, na Bossa Nova e no Samba. O grupo Pagode do Sinal se apresentou no Centro de Artes e Convenções. A Praça da UFOP recebeu Duzão Mortimer e Band, com o show Homem de Laboratório, e a banda belo-horizontina Cartoon. No Bar do Festival, foi a vez da banda Cromossomo Africano.

Para encerrar a edição 2018 do Festival, teve muita música e teatro para o público. Exemplos são as peças Res[sus]citações e outras formas de sangue, de Midiactors, e Boca de Ouro, do grupo Oficcina Multimédia. Na Casa da Ópera, Marquinho Aniceto apresentou seu show Longitude – Latitude. Já o palco da Praça da UFOP foi ocupado pela banda Dolores 602, com o o show Cartografia, e pela Fractal Orchestra, apresentando Metamorfose: Uma Viagem Sonora Pela Música Brasileira. A noite ainda contou com a a Hocus Pocus - Cover The Beatles no Bar do Festival.

O Corredor Cultural realizado no bairro Antônio Dias, no sábado (21), e na rua São José, no domingo (22), ainda ofereceu a integração entre moradores, turistas e artistas, ocupando as vias públicas e anunciando que o Festival de Inverno chegava ao fim para deixar saudade no público. Foram diversos espetáculos, intervenções e shows apresentados nas ruas que tiveram o trânsito de veículos fechado para abrir espaço para as pessoas poderem aproveitar as tardes ensolaradas e com muita arte e cultura.

O Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana chegou ao fim, mas o público ainda pode conferir o Circuito Expositivo, com diversas mostras e exposições que ficam abertas até o fim deste mês ou de agosto. A mostra coletiva Opinião 2018 – Ouro Preto e Mariana, que resgata a exposição Opinião 65 e trata dos temas identidade nacional, a liberdade e a resistência, apresentando várias vertentes artísticas, pode ser visitada até o dia 29 de julho na Casa dos Contos, em Ouro Preto, e até o dia 31 de julho no Centro Cultural Sesi, em Mariana. A exposição Espaço Tropicália, no Centro Cultural Sesi, em Ouro Preto, propicia uma imersão no universo Tropicalista por meio de textos, objetos, fotos, imagens, obras e o que mais a imaginação conseguir reunir sobre a época e o movimento. A visitação vai até 29 de julho. A coletiva Memória Faop - anos 70, na Galeria de Arte Nello Nuno, reúne artistas, professores e alunos da primeira década de atividades da Fundação de Arte de Ouro Preto, que viveram e participaram da Tropicália. Pode ser visitada até o dia 29 de julho. Na Sala Manoel da Costa Ataíde, no Anexo do Museu da Inconfidência, o Coletivo Olho de Vidro traz a exposição de fotografias Onde o povo Mina-Jeje, nação africana que viveu em Ouro Preto entre os séculos 18 e 19, com visitação até o dia 26 de agosto. Na Sala Ivan Marquetti, no GLTA, a exposição Rizoma – Mostra Nômada Multimídia de Arte Contemporânea traz obras de mulheres, tratando de identidade e das lutas do universo feminino, arte como política social e forma de empoderamento e visibilidade feminina. Pode ser vista até 31 de agosto. Na Casa de Gonzaga, artistas de Santa Rita de Ouro Preto, que trabalham a pedra-sabão trazem seus sonhos e anseios à sede do município expõem Arte em Pedra Sabão, até 22 de julho.

O Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana - Fórum das Artes 2018 é uma realização da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em parceria com a Fundação Educativa Ouro Preto (Feop) e as Prefeituras de Ouro Preto e João Monlevade.

 

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