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A música toma conta do Mercado Central

Final de semana agitado em um dos principais pontos turísticos da capital, com cortejo da Fanfarra Feminina Sagrada e Clube do Choro de BH

O Festival Cultural do Mercado apresenta programação em dose dupla, abrindo as comemorações de 89 anos do Mercado Central. Na sexta-feira, 31 de agosto, às 18h30, o Clube do Choro vai realizar uma roda de choro tradicional. Já no domingo, 2 de setembro, às 10h, será a vez da Fanfarra Feminina Sagrada Profana, formada apenas por mulheres, fazer um cortejo pelo Mercado. A série de apresentações tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado pelo incentivo de mais de 4,7 mil médicos cooperados e colaboradores do seu programa cultural.

Na sexta-feira, quando o Clube do Choro de BH assumir o comando musical do festival, repertórios de choros, sambas e MPB serão interpretados pela banda formada por José Cícero(acordeon), Hélio Pereira (bandolim), Geraldo Magela (violão de sete), Robson (cavaquinho), Frederico Lazarini (pandeiro), Juliana D’avila (flauta) e Marcelo Batista (trombone de vara). A formação é uma das mais tradicionais em Minas Gerais.

O Clube do Choro de Belo Horizonte surgiu informalmente de reuniões às quintas-feiras no Bar do Bolão, no bairro Padre Eustáquio. Músicos, amadores e profissionais, se encontram desde 1993, no mesmo local, em rodas de choro abertas ao público que aprecia boa música e bate-papo.

No domingo, será a vez das mulheres tomarem à frente da programação com um cortejo especial. A Fanfarra estreou nas ruas da capital no pré-carnaval de 2017, reunindo cerca de 50 mulheres, entre sopristas, batuqueiras e performers. “A ideia do Sagrada Profana é reforçar a importância do protagonismo feminino”, conta Nara Tores, regente da fanfarra. O grupo é formado por Mariana Brukers (flautim), Shari Simpson (flauta), Mariana Diniz (clarineta), Dai Figueiredo (sax alto), Alessandra Melo (sax tenor), Natália Coimbra (trombone), Bela Couy (percussão) e Sandra Leão (percussão). O figurino é assinado por Bárbara Buzatti e a produção ainda conta com a participação de Ana Cecília.

“Queremos igualdade de oportunidades e a representatividade importa. Quando vemos outras mulheres nos blocos, seja produzindo, tocando ou regendo, nos enchemos de coragem. A mulher pode e deve estar onde quiser e fazer o que tiver vontade”, completa Nara.

No repertório da Fanfarra, versões instrumentais para composições e interpretações de ícones femininos da música popular, como Elza Soares, Nina Simone, Rita Lee, Chiquinha Gonzaga e até a contemporânea Anitta.

A temporada de apresentações do festival seguirá até novembro deste ano.

INSTITUTO UNIMED-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, há 15 anos, contribui com o desenvolvimento social em localidades de atuação da Unimed-BH. Para isso, desenvolve cincograndes programas: Comunidade, Meio ambiente, Voluntariado, Adoção de espaços públicos e Cultura.

Saiba mais em www.institutounimedbh.com.br.

Foto: Paulo Ramos.

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