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A confluência de técnicas da dança e a versatilidade dos bailarinos do Ballet Jovem Minas Gerais poderão ser contemplados no Teatro Bradesco do Centro Cultural Minas Tênis Clube nos dias 19 e 20 de setembro, terça e quarta-feira, às 20h30. Serão apresentadas três coreografias, as inéditas Revertério de Jomar Mesquita, Tex de Leandro Belilo, e a já conhecida Pragmático de Alessandro Pereira. Os ingressos custam R$10 (inteira) e a classificação é livre.

O Ballet Jovem, criado em 2007 na Fundação Clóvis Salgado, hoje é um projeto da Associação Ballet Jovem Minas Gerais. Constituído por bailarinos em processo de profissionalização, desenvolve seus trabalhos com rigor na qualidade técnica e artística. Muitos de seus integrantes já ingressaram em grandes companhias no Brasil e no exterior, cumprindo uma de suas funções que é a de preparar os jovens artistas para o mercado de trabalho.

A escolha por linguagens tão distintas foi motivada pela importância de proporcionar aos bailarinos o entendimento e a apreensão de novas formas de se mover e de criar. Acreditando no experimento como um movimento de propulsão para a aquisição de conhecimento, amadurecimento e desenvolvimento, o objetivo do Ballet Jovem é manter-se em constante estado de mudança e readaptação, evitando ao máximo estabelecer um formato ou alguma metodologia específica de dança.

O professor, coreógrafo e bailarino, Jomar Mesquita, que é diretor da Mimulus Escola de Dança desde 1990 e da Associação Cultural Mimulus desde 2000, criou para o Ballet Jovem Minas Gerais a coreografia “Revertério”. Para ele, “Revertério” não é somente uma metáfora poética dos reveses com os quais nos deparamos em nossas relações. Assim como a vida imita a arte, é também uma metáfora dos revertérios vividos por essa companhia e por tantas outras companhias de dança país afora.

TEX, foi criada por Leandro Belilo que é bailarino e diretor da Cia Fusion de Danças Urbanas, fundador da Casa Fusion de Arte, CAFUÁ, e idealizador do Festival Orbe de Danças Urbanas. A coreografia busca tematizar o cotidiano de um artista da dança no Brasil de 2017. Na intenção de mostrar os bailarinos em sua essência, sem máscaras, sem disfarces, buscou-se aproximar a dança cênica da realidade do brasileiro do século XXI, da vida real de cada um desses jovens que abrem seus olhos, seus corpos e suas memórias para contar de seu mundo por meio do movimento.

De Alessandro Pereira, Pragmático apresenta a sensatez e a racionalidade do homem atual mas também o que lhe escapa. Em seu movimento certa liberdade; é simplesmente a ação racional de um sentimento honesto.

Este espetáculo é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte, Fundação Municipal de Cultura.

Foto: Divulgação