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Programa MINAS POCKET MÚSICA, da FCS, celebra a diversidade da música mineira com a cantora ALDA REZENDE

Na primeira edição do Minas Pocket Música, novo programa da Fundação Clóvis Salgado, a convidada é a cantora Alda Rezende para um tributo à diversidade da música mineira. A artista celebra o trabalho de grandes compositores do estado, relembrando canções de Ary Barroso, Ataulfo Alves e Clube da Esquina, além de interpretar trabalhos de expoentes da nova cena musical de Minas Gerais, como Makely Ka, Graveola e o Lixo Polifônico e Kristoff Silva.

O Minas Pocket é uma iniciativa da FCS para integrar diferentes segmentos culturais. Por meio desse programa, além da Música, será realizada uma programação diferenciada com eventos sobre Literatura, Design, Arquitetura, Dança, Performance e Teatro. Desse modo, a instituição garante e estimula a ocupação do complexo cultural do Palácio das Artes, potencializando a produção e a fruição cultural na cidade.

Para Philipe Ratton, da diretoria de programação artística da Fundação Clóvis Salgado, a realização do Pocket Minas representa um esforço conjunto da atual administração da FCS para ampliar a formação de público e garantir que mais pessoas tenham acesso aos equipamentos culturais da instituição. Em agosto, a primeira edição do evento reuniu integrantes e ex-integrantes do Grupo Corpo, para uma conversa sobre dança.

“Temos realizado um trabalho que prioriza a formação de novos públicos. Por esse motivo, optamos em dar início ao Pocket Minas com o intuito de ampliar e fortalecer o diálogo entre profissionais de diferentes áreas com o público que circula pelo Palácio das Artes”, destaca.

Música mineira em destaque – Natural de Belo Horizonte, Alda Rezende vive e trabalha na Nova Zelândia há 14 anos. Cantora, compositora, intérprete e dona de uma voz incomum, ela estará acompanhada de Pablo Castro e Weber Lopes, nos violões, para um show intimista, na Sala Juvenal Dias, em que a rica produção musical de Minas Gerais será a grande atração.

Longe dos palcos de Belo Horizonte desde 2012, Alda explica que o repertório da apresentação foi pensado para presentear o público. “Esse show é praticamente uma celebração da música mineira e de todos os seus momentos. É uma forma do público poder conhecer e apreciar o que os artistas faziam em Minas há muito tempo e o que eles têm feito hoje”, comenta.

Durante o show, Alda vai relembrar, e celebrar, alguns sambas que ficaram imortalizados nas vozes de Ary Barroso e Ataulfo Alves e as belas e marcantes canções do Clube da Esquina. A apresentação também destaca a atual cena musical do estado, com composições de Makely Ka, Kristoff Silva e a versatilidade de gêneros da banda Graveola e o Lixo Polifônico.

Alda também vai mostrar um pouco da cultura neozelandesa, com a interpretação de uma música maori, espécie de canção folclórica do país. “Será bacana, pois a música também é sotaque. E as pessoas vão poder perceber como a cultura da Nova Zelândia tem influenciado o meu trabalho. Depois de tantos anos fora, o, o resultado musical sempre fica diferente”, explica.

Alda Rezende – Conhecida do público pelo trabalho de apresentação e produção de programas musicais e culturais, Alda Rezende é uma das mais gratas e promissoras revelações da música brasileira. Seu trabalho de pesquisa busca uma interação entre o inesperado e o bom gosto. Navega, com olhar atual, no mais importante movimento musical mineiro, o Clube da Esquina. Com inteligência e sensibilidade, ousa ao interpretar. Mineira de Belo Horizonte, ela hoje comanda o Live Brazil Festival, o primeiro festival de arte e cultura brasileiras na Nova Zelândia, que está em sua quarta edição e é hoje um dos principais responsáveis pela divulgação da cultura brasileira naquele país. A artista já participou de várias edições do Festival de Inverno da UFMG - maior festival de arte e cultura da América Latina; Esteve no show “Mautner e Macalé”, em 1996; participou diversas vezes em shows da Velha Guarda da Mangueira, em Belo Horizonte e Brasília; foi solista no espetáculo "Fogueira do Divino", de Fernando Brant e Tavinho Moura, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, com regência de Nelson Ayres; se apresentou ao lado de João Bosco no Grande Teatro do Palácio das Artes.

Foto: Divulgação

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