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CIRCUITO DE MÚSICA “DANDÔ” TRAZ SOL BUENO AO MEMORIAL VALE NA COMPANHIA DE FLÁVIA ELLEN

Cantoria propõem troca de experiências entre artistas, juntamente com o público, no dia 21/9

Neste mês de setembro, o “Dandô” – Circuito de Música Dércio Marques” recebe a artista Sol Bueno para um encontro de estilos com a cantora e anfitriã Flávia Ellen. Sol Bueno é cantora e compositora mineira, natural de Pitangui, e apresenta, neste show, canções autorais e releituras do cancioneiro popular. O trabalho convida o público a desfrutar sutilezas e memórias da cultura popular em um retrato dos interiores dos múltiplos Brasis nas Minas Gerais. Sol será recebida pela cantautora Flávia Ellen, de Belo Horizonte, integrante do Coletivo Mulheres Criando e uma das organizadoras do Sonora – Ciclo Internacional das Compositoras. O público é parte integrante do show. O encontro será na quinta-feira, 21/9, às 19h30, no auditório do Memorial. Ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). O museu fica na Praça da Liberdade, 640 – Funcionários, esquina com Rua Gonçalves Dias.

Na apresentação, Sol e Flávia fazem voz e violão acompanhadas por Giancarlo Borba no Handpan. Entre as canções autorais de Sol Bueno estão Canto Leve, Floração Cerradeira, Engenho é meu, É de coco, Estação e Ó Deus salve meu cerrado. Em 2017 a cantora lançou o CD Poeira Dançante, trabalho autoral que retrata paisagens sonoras do cerrado e da cultura popular. O CD é a costura de uma trajetória de vivências e uma forma de descrever musicalmente as passagens pela região, pela descrição do nome de bichos, plantas, manifestações de cultura popular e lugares, além da sonoridade dos ritmos locais.

Flávia Ellen, por sua vez, é também cantora, compositora e violonista. Com timbre vocal muito particular, delicado e forte, tem a música brasileira e o pop como inspirações de suas composições, misturando nelas alguns elementos de outros gêneros musicais.

Ao final do show será realizada uma roda de conversa, momento íntimo e rico, quando o público e as artistas conversam e refletem sobre o fazer artístico cultural.

SOBRE O PROJETO

O projeto “Dandô – Circuito de Música Décio Marques” homenageia o músico mineiro que dá nome à iniciativa, um dos cantadores que mais fez pela arte nos “Brasis” que estão fora do eixo da mídia de massa, unindo artistas de toda parte, de várias gerações, estilos e culturas. Dandô é um circuito nacional, que apresenta todo mês músicos de vários lugares diferentes do Brasil, sempre recebidos por um anfitrião da cidade.

O nome “Dandô” vem de um um trecho da canção Canto dos Ipês Amarelos, de autoria de João Bá, e gravada por Dércio: “Dandô, Ô dandei../ Olha o vento que brinca de dandar/ Ele vem pra levar as andorinhas/ E quem sabe a canção pra uma janela / Saciar o ipê que se formou/ E roubar suas flores amarelas”. A palavra é uma corruptela do verbo andar, no linguajar dos pretos velhos. A cantora e idealizadora Kátya Teixeira defende que, pelo trabalho de Dércio Marques em construir pontes musicais e valorizar a cultura popular, pode ser também “dandar” uma diferente forma de fazer arte e cultura. Pela proposta inovadora e em rede, o Circuito Dandô foi reconhecido através do Prêmio Brasil Criativo, do Ministério da Cultura, em 2014, na categoria música.

Foto: Divulgação/Site

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