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Campanha do Grupo Santa Casa BH aborda doação de órgãos como forma de continuidade da vida

Com o mote “Doe e Floresça”, iniciativa faz parte do movimento Setembro Verde, voltado para a conscientização sobre a importância da doação

“Florescer é uma forma de brotar no outro, de dar continuidade à vida, prosperar, levar esperança e dar vida ao próximo”. Foi partindo dessa ideia que o Grupo Santa Casa BH desenvolveu a campanha “Doe e Floresça”, criada para marcar o movimento do Setembro Verde, voltado para a conscientização e debate sobre a importância da doação de órgãos. A campanha contou com uma série de ações interativas, realizadas no dia 27/09, quando é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, tendo como público-alvo os profissionais de saúde do Grupo e, também, a população em geral.

Foram realizadas intervenções nas unidades de negócio do Grupo, nas imediações e em alguns pontos de Belo Horizonte, como o Boulevard Shopping e a Praça Diogo de Vasconcelos. A gerente de Unidade de Alta Complexidade, Raquel Brant, explicou como funcionou. “As equipes distribuíram vasinhos de flores, doados pela Fundação Mokiti Okada, associando ao conceito da campanha; além de tatuagens temporárias, com a mensagem ‘Sou doador e comigo a vida floresce’. Também esclareceram dúvidas sobre a doação e convidaram as pessoas a tirarem fotos em uma moldura, com a hashtag #EUSOUDOADOR, para que suas famílias soubessem que são doadoras de órgãos. As fotos foram postadas nas redes sociais, o que ampliou o alcance da ação“, contou.

Segundo Raquel, comunicar à família sobre o interesse em ser doador é fundamental e foi um dos principais pontos abordados pela campanha. “Só assim esse último ato solidário pode ser concretizado”, pontuou a gerente.

Ainda como ações da campanha, foram produzidos conteúdos exclusivos para a internet. O público já pode conferir um novo episódio do Dose de Saúde SCI, um podcast científico que trata da anestesia na captação de órgãos e que está disponível no canal Dose De Saúde, no Spotify. Já no próximo dia 30/09, será lançado o primeiro de dois episódios especiais da websérie Quebra-Cabeça, no canal do Grupo Santa Casa BH no Youtube.

Impactos da pandemia na doação de órgãos

Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, mais de 53 mil pessoas esperam por um transplante no Brasil. E essa fila tem crescido, principalmente porque a pandemia de COVID-19 também refletiu na queda nas doações de órgãos. Um dado que comprova esse cenário é da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) que mostra que, no primeiro semestre de 2021, houve redução de 13% no número de doadores efetivos em comparação ao mesmo período de 2020 e de 18% em relação a 2019.

A Santa Casa BH, principal unidade de negócio do Grupo Santa Casa BH, é o maior hospital transplantador de Minas Gerais. Em 2020, mesmo com a queda geral no número de transplantes no país, a instituição realizou 238 procedimentos, sendo que as córneas, os rins, o fígado e o coração estão no topo da lista. Além disso, o último ano foi marcado pelo primeiro transplante cardíaco pediátrico feito no hospital.

A instituição também executa a captação de múltiplos órgãos e a coleta de medula óssea e células tronco periféricas para o banco do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Além disso, faz parte do “Projeto DONORS: Estratégias para otimizar a doação de órgãos no Brasil”, do Ministério da Saúde. A iniciativa busca aumentar a taxa de sucesso das doações e a qualidade dos órgãos disponibilizados aos seus receptores.

Segundo Raquel, é fundamental reforçar a importância da doação de órgãos nesse momento. “Com a pandemia, não só os transplantes de um modo geral caíram, mas procedimentos com o doador vivo, como é o caso de rim e fígado, também foram impactados, devido ao risco de contágio da COVID-19. Na Santa Casa BH, a Unidade de Transplantes não parou, mas ainda assim sentimos o efeito. Por isso, com o avanço da vacinação e a retomada gradual das atividades, é importante encorajarmos novamente as pessoas a se tornarem doadoras de órgãos. Cada doador pode salvar cerca de oito vidas, ou seja, é um ato que pode mudar a vida de muita gente”, complementou a gerente.

Para ser um doador

No Brasil, a doação ocorre somente com a autorização de um membro da família, após a constatação da morte encefálica. Por isso, conversar sobre o tema, manifestando o desejo de ser doador é fundamental.

 

Foto: Divulgação

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