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Conhecidos os vencedores dos prêmios literários Cidade de Belo Horizonte e João-de-Barro

A Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte divulga os resultados dos concursos nacionais de literatura Cidade de Belo Horizonte e o infantil João-de-Barro edição 2013. Cada ganhador recebe 50 mil reais.

 

O Prêmio Cidade de Belo Horizonte premia os melhores textos inéditos nas categorias: romance, conto, dramaturgia e poesia. Já o João-de-Barro obras inéditas destinadas a crianças e jovens, dentre as categorias “texto literário” e “livro ilustrado”.

 

Em ambos os casos, as comissões julgadoras foram formadas por nomes de grande prestígio, entre escritores, especialistas e editores de amplo reconhecimento no campo literário. Como exemplo, no caso do Prêmio João-de-Barro, a escritora e ilustradora Ângela Lago, a especialista Maíra Lacerda e o editor Marcelo Del’Anhol, jurados da categoria “livro ilustrado”, elegeram como melhor obra “Rosa”, do já consagrado escritor e ilustrador Odilon Moraes (Valinhos-SP). A obra, segundo o Júri, se destaca “pela qualidade que perpassa texto e ilustração e pelo deslocamento existente no tempo da narrativa textual e narrativa por imagem”.

 

Confira abaixo todos os vencedores dos dois concursos literários:

 

PREMIADOS CONCURSO CIDADE DE BELO HORIZONTE

Categoria Poesia: “Pomares de Cézanne”, de Marcus Vinícius Teixeira Quiroga Pereira (Rio de Janeiro - RJ). O júri desta categoria, formado pelas poetas Dagmar Braga e Thais Guimarães e pelo editor Eduardo Lacerda, da “Patuá”, ressaltou o “apuro estético, a densidade poética, a unidade consistente e a qualidade dos textos” da obra vencedora.

 

Categoria Dramaturgia: “Que rei fui eu”, de Décio de Castro (Miguel Pereira – RJ). Compuseram o júri desta categoria o diretor e fundador do teatro experimental, Jota D’Ângelo, o diretor, professor e fundador do grupo Encena, Wilson de Oliveira, e a premiada dramaturga Consuelo de Castro, que salientaram “a beleza do texto, o domínio dos diálogos e a excelência da linguagem” do primeiro lugar.

 

O júri concedeu, ainda, três menções honrosas às obras cuja qualidade literária sobressaiu-se dentre as demais:

1ª menção honrosa: “Sun Tzu / Adoniran, de Marcos Barbosa de Albuquerque (São Paulo - SP)

2ª menção honrosa: “O anel do amor verdadeiro”, de Gabriel Neves Camargo (Porto Alegre – RS)

3ª menção honrosa: “Transe! to me”, de Guilherme da Silva Marinheiro (São Paulo – SP)

 

Categoria Conto: “As últimas aventuras do herói”, de Flávio Cafieiro (São Paulo - SP). Foram jurados desta categoria o crítico literário e escritor José Castello, o escritor Marcílio França Castro e o livreiro e editor da “Crisálida”, Oséias Ferraz, que indicaram na obra vencedora “o domínio da narrativa, o controle do ritmo e a proposta estética coerente dos textos”.

 

Menção honrosa:

A obra “Rubrica: variedade – uma narrativa e vários episódios”, de Fábio Gorodoski (Berlim - Alemanha).

 

Categoria Romance: “Arroz queimado”, de Vinícius Gomes Machado (Santo André – SP).  O jornalista e editor da “Livros da Matriz”, Aluízio Leite, o escritor Luís Giffoni e o doutor em estudos literários e professor de literatura do Cefet Minas Gerais, Roniere Silva Menezes, que formaram o júri desta categoria, ressaltaram nesta obra a “qualidade da prosa, que forma coleções de memórias bem humoradas literárias e cinematográficas”.

 

Além disso, foram concedidas menções honrosas aos romances:

1ª menção honrosa: “Corpo sepulcro”, de Mike Sulivan de Paula Pinheiro (Niterói - RJ)

2ª menção honrosa: “Corpos furtivos”, de Francisco Carlos Lopes (Brotas - SP).

3º menção honrosa: “Brochadas”, de Jacques Fux (Belo Horizonte - MG)

 

Foram mais de 1 mil inscritos. O resultado e os números da edição 2013 do Prêmio Cidade de Belo Horizonte demonstram como o Concurso, que é realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte desde 1947, além de fomentar a produção de literatura em âmbito nacional, tem potencial para revelar novos talentos literários, visto que a maior parte dos contemplados pelo prêmio encontra-se fora do mercado editorial. Destaque para a presença significativa de jovens dentre os premiados e para o predomínio de escritores do Rio de Janeiro e São Paulo, de onde partiu a maioria das obras inscritas e para onde foram 72% dos prêmios.

 

 

PREMIADOS CONCURSO JOÃO-DE-BARRO

Categoria Livro Ilustrado: “Rosa”, do já consagrado escritor e ilustrador Odilon Moraes (Valinhos-SP). O júri desta categoria foi formado pela escritora e ilustradora Ângela Lago, a especialista Maíra Lacerda e o editor Marcelo Del’Anhol. A obra, segundo o Júri, se destaca “pela qualidade que perpassa texto e ilustração e pelo deslocamento existente no tempo da narrativa textual e narrativa por imagem”.

 

Nesta categoria foram concedidas, ainda, três menções honrosas às obras cuja qualidade sobressaiu-se dentre as demais:

 

1ª menção honrosa: “Vovó não sabe mais nada”, de José Carlos Lollo e Blandina de Almeida Prado Franco (São Paulo – SP).

2ª menção honrosa: “Moscas e outras memórias”, de Fabíola Werlang e Eve Ferreti (Chicago/EUA, Curitiba – PR).

3ª menção honrosa: “Cisco”, de Anna da Cunha Teixeira (Belo Horizonte – MG)

 

Categoria Texto Literário: “Socorro, estou sendo engolido”, de Adriana Calabro Orabona (São Paulo – SP).  O Júri, formado pela escritora e editora Renata Farhat Borges, pelo escritor Ernani Ssó e pela professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, Sabrina Seldmayer Pinto, apontou na obra “inovação, trama criativa e personagens bem delineados” .

 

Três menções honrosas foram conferidas aos textos que se destacaram pela qualidade:

 

1ª menção honrosa: “Armadilhas de pegar Rodolfos”, de Lauro Roberto Elme (Praia Grande – SP)

2ª menção honrosa: “Meu pai é o rei do congo”, de Alan Roberto de Oliveira (Belo Horizonte – MG)

3ª menção honrosa: “A canção dos afogados”, de Rosa Amanda Strausz (Rio de Janeiro – RJ)

 

O Concurso João-de-Barro, realizado pela Prefeitura de Belo Horizonte desde 1974, vem cumprindo um importante papel ao fomentar e valorizar a produção de literatura para crianças e jovens em âmbito nacional, além de revelar novos autores e ilustradores e confirmar a qualidade do trabalho de veteranos, como é o caso de Odilon Moraes. A premiação de projetos gráficos completos, contemplada pela categoria livro ilustrado, é uma inovação do Concurso desde 2011 que tem contribuído para consolidar um gênero específico de obra, caracterizado pela integração indissociável entre texto, imagem e elementos gráficos.

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