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Exposição inédita na CÂMERASETE conta a história de DIEGO RIVERA e FRIDA KAHLO

Acervo conta com 40 fotografias que registram momentos pessoais do casal de artistas mais importante do México

O Governo de Minas e a Fundação Clóvis Salgado trazem a Belo Horizonte a exposição Diego e Frida: um sorriso no meio da estrada. Com curadoria do Instituto Nacional das Belas Artes e da Secretaria de Cultura do México, a exposição reúne 40 fotografias que revelam o mundo compartilhado por Diego Rivera e Frida Kahlo, um dos casais mais controversos e famosos da história da arte no México. Juntos por quase 25 anos, protagonizaram um relacionamento marcado por encontros e desencontros.

A exposição, inédita no Brasil, passou por países como EUA, Polônia, Peru, Israel e Suécia. A escolha das cidades brasileiras foi pensada cuidadosamente, como conta Adolfo Zepeda, Cônsul de Comunicação e Cultura do Consulado Geral do México no Rio de Janeiro. “Reconhecemos nas pessoas de Belo Horizonte um interesse pelas artes internacionais e pelos personagens de Frida Kahlo e Diego Rivera. Em resposta a esta expectativa, escolhemos esta cidade como uma das únicas duas cidades no Brasil onde será apresentada esta exposição, além de Recife”.

Importância histórica - Um dos diferenciais da exposição é apresentar aspectos íntimos da vida de figuras tão conhecidas e públicas. Muitas das fotografias presentes no acervo foram feitas por amigos como Manuel Alvarez Bravo, Nicolás Murray e Edward Weston, acompanhando diferentes fases do relacionamento, vida, dor e morte de Frida e Diego. A trajetória dos artistas mexicanos pode proporcionar grandes reflexões sobre o século XX, estando no centro de debates artísticos e seus envolvimentos com movimentos políticos.

Diego ajudou a estabelecer o movimento do Muralismo, grandes pinturas com o objetivo de enaltecer e divulgar a história e cultura do México. Conheceu Frida em 1929, quando ela ainda era uma estudante de arte e iniciariam um relacionamento que duraria até a morte dela, em 1954. As pinturas de Frida possuíam forte caráter biográfico. Juntos, mantiveram uma relação marcada por brigas, traições e intensa produção artística e envolvimento político, participando do Partido Comunista do México.

Para Afonso Zepeda, existem muitos debates e histórias sobre as figuras de Diego e Frida. “A exposição pretende rever essas histórias em sua privacidade e transcendência. É uma exposição fotográfica reveladora dos sorrisos, gestos e verdades da vida, semelhante a ter um olhar curioso sobre o álbum da família. A exposição reúne, pela primeira vez, a história da vida de um casal controverso e transcendente, mas também, à luz dos fotógrafos que os acompanharam ao longo do caminho, um casal humano”, finaliza.

Foto: Divulgação

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