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PIANISTA GABRIEL OLIVEIRA É ATRAÇÃO DA SÉRIE DE RECITAIS ALLEGRO VIVACE

O jovem músico, de 24 anos, sobe ao palco da Rede Mater Dei de Saúde para apresentar peças do piano de compositores eruditos

O jovem pianista Gabriel Oliveira é a atração da terceira apresentação da série de recitais de música erudita Allegro Vivace. O musicista, de 24 anos, sobe ao palco do auditório na Rede Mater Dei de Saúde em 24 de novembro, a partir das 20h, com transmissão pela internet, pelo canal no YouTube (Recitais Allegro Vivace). O público de casa está convidado a assistir, já que, com a pandemia, a plateia não pode estar presente. Na compilação para o recital, Gabriel traz peças de compositores aclamados no universo erudito.
O início do caminho na música foi aos 10 anos, quando Gabriel começou a experimentar o teclado. Aos 14, depois de entrar para uma escola de música, o interesse pelo piano foi natural. A trajetória pelo erudito é algo marcante desde o princípio. Para ele, este é um estilo musical que desperta diferentes emoções – da alegria à tristeza, do drama à nostalgia, conta que sente de tudo um pouco.
O pianista já se apresentou em concertos solo em cidades pelo Brasil, como, além de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitiba e, em outra ocasião, também participou de um festival em Portugal. Em uma oportunidade, integrou o time de artistas da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG.
Para a apresentação no Allegro Vivace, o repertório é eclético. Gabriel preparou para o recital cinco peças, reunindo Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Claude Debussy, Franz Liszt e Sergei Rachmaninoff.  Sem o calor dos espectadores, por outro lado o suporte virtual permite um alcance maior. "É uma forma diferente de lidar com a plateia, que não está presente. Vou explicar sobre as composições, fazendo com que as pessoas possam conhecer melhor o repertório", convida Gabriel.
“Nossa intenção é fomentar a cultura erudita. As apresentações podem ser vistas por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo”, diz Myrian Aubin, diretora artística e produtora do Allegro Vivace. Nessa temporada, são seis recitais no total. O violonista Fábio Zanon abriu a série, e a segunda performance foi com o Trio Concertante.
SOBRE O ALLEGRO VIVACE

A origem do Allegro Vivace remonta a 2010, quando o médico José Salvador Silva, fundador da Rede Mater Dei de Saúde, comprou um piano e encontrou em Myrian Aubin a parceira de sua nova empreitada. Dez pianistas passaram a fazer audições diariamente no hospital, pela manhã e à tarde.
Myrian lembra o quanto a música pode tranquilizar, serenar e tornar o ambiente agradável, contribuindo para a saúde e o bem-estar em meio a tratamentos complicados enfrentados pelos pacientes. “É um momento de respiração”, diz.

Restrito ao espaço interno do hospital, o evento foi ampliado em 2013, voltando-se para o público em geral. Desde então, recebe musicistas do Brasil e do exterior, com diversas formações dedicadas à música de câmara. Entre os instrumentos, já estiveram no palco do auditório do hospital exibições com acordeon, piano, violão, violino, violoncelo, fagote, oboé, contrabaixo, clarineta, trombone, percussão, entre outros.
A acessibilidade é um dos alicerces da série. Nos concertos presenciais, o projeto disponibilizava cartaz e programa em braile. Em 2020, as lives contam com audiodescrição.
O Allegro Vivace é viabilizado pela Lei Rouanet, com realização pela Secretaria Especial da Cultura, o Ministério do Turismo, e patrocinado pela Rede Mater Dei de Saúde e a BioHosp, empresa de produtos hospitalares.
Pelo endereço do evento no Instagram (@recitaisallegrovivace), os entusiastas da música erudita também encontram informações e curiosidades sobre o tema. Informações também pelo email [email protected].

Foto: Divulgação

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