Coberturas

Lançamento do livro “O Outro Sou Eu” de Juçara Costa e inauguração de exposição com Miguel Gontijo

Adois

Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, 21/01/2020
Por Luiza Miranda

Na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, na Praça da Liberdade, a artista e escritora Juçara Costa promoveu um prestigiado coquetel de lançamento do livro de sua autoria “O Outro Sou Eu”, dia 21 de janeiro, no qual presta homenagem ao amigo Miguel Gontijo.

O evento consagrou também a abertura da exposição de obras de arte de Juçara e Miguel. A trajetória dos amigos foi pautada num caminho natural, espontâneo, sem metas e referências, indo de encontro aos anseios de ambos.

A artista iniciou suas atividades como artista plástica, mas desde pequena apresentou tendência para o teatro e artes em geral, assim se intitula Juçara Artista, pois muitas vezes brinca com as pessoas que agora ela é a arte, visto que sua observação é voltada para este segmento o tempo inteiro.

Juçara Costa considerou: “A exposição “O Outro Sou Eu” é uma surpresa para mim, porque acabei de participar de uma noite maravilhosa, onde tudo aconteceu espontaneamente. Foi um processo de quinze anos que começou com uma escada, depois realizei exposição sobre este tema e comecei a escrever algumas coisas nelas em forma de brincadeira. Assim, resolvi levar este trabalho para um livro, pois gosto muito de metáforas, que permite falarmos coisas relevantes ou lúdicas, de uma forma ampla, porém cada um pode entender da forma que quiser”.

“Como artista plástica sempre tive dificuldade em elaborar temas e descobri que nas escadas posso brincar com as palavras, mas sem a preocupação de criar um texto dentro dos padrões vigentes. Fico feliz porque as escadas me abriram a proposta de mostrar os meus bastidores. A designer Clara Gontijo está inserida na minha arte, pois ela me acompanha desde o início e o projeto gráfico que ela desenvolveu no meu livro foi muito interessante porque apresenta os resultados dos meus trabalhos”.

“Ofereço o livro para o Miguel porque durante o processo de criação captei uma dor não manifestada que ele sentia quando sua filha Clara, companheira em suas produções artísticas, mudou para São Paulo. Para exorcizar sua dor, comecei a desenhar seus óculos chorando, considerando que este é um objeto que nos faz ver melhor a realidade”.

“Hoje estou me sentindo plena nesta exposição em que fui coroada de bênçãos, pois tive uma prova de que toda essa subida de escada está valendo a pena. Contei com a presença de muitos amigos, recebendo muito carinho e acolhimento, assim a partir de hoje me sinto com o legítimo direito de continuar fazendo arte. Este foi um dia muito especial e considero um marco contar com a presença do meu amigo Miguel ao meu lado, o que faz parte do meu sonho, assim como mostrar o resumo que engloba minha arte”, finalizou Juçara.

O artista plástico Miguel Gontijo, que utiliza múltiplas atividades no universo das artes há mais de cinquenta anos, trabalha com desenho, pintura, escultura, interferências e feituras de peças únicas de pinturas em tela, mas armadas em livros.

Miguel Gontijo comentou: “Eu não sou apenas pintor, aliás a exposição apresentada hoje não têm pintura é composta por interferências que faço desde a década de 70 em livros, que consiste em alterar a história dos mesmos, propiciando outro significado. Preparei esta mostra para casar com as escadas da Juçara, de quem sou amigo e parceiro há muito tempo. Ela é uma pessoa muito afetiva, de boa convivência, sendo que igualamos nisso e nos damos muito bem. Esta identificação gerou um livro chamado “Livro de Artista” que ela produziu e me dedicou, tendo minha pessoa como o personagem do mesmo”.

“Me sinto muito gratificado e lisonjeado com esse carinho ao vislumbrar a obra realizada pela Juçara e publicada no espaço da Biblioteca Pública. É um livro visual, muito bonito, nós trabalhamos com visualidade e nos encontramos nesse trabalho, composto também por textos soltos e irreverentes, retratando a forma do nosso relacionamento, que perdura justamente porque adotamos um comportamento semelhante um com o outro. Eu não acredito em arte séria, formatada, pois creio que a arte deve ter uma incoerência o tempo todo e essa é a maneira que agimos”.

“Embora o universo da arte seja de difícil convivência, me sinto muito bem batalhando no meio, pois criei laços profundos com a mesma e também com as pessoas que estão ao meu entorno, o que considero muito importante. Esta exposição é a coroação dessa máxima, pois devido ao fato de me dar bem, de vez em quando ganhamos a vantagem de virar personagem do livro de uma amiga”, concluiu Miguel.

Visitação da exposição até dia 31 de janeiro, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais - Praça da Liberdade, 21, Funcionários. Horários: 2ª a 6ª - 8h às 19h e sábado - 8h às 12h.

Fotos: Lídia Sucasas
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