Coberturas

Exibição do documentário “Servidão” é promovida pelo Sindicato dos Auditores-Fiscais do Trabalho de MG

Dois

Cine Belas Artes, 25/01/2024
Por Luiza Miranda

O Cine Belas Artes, em Belo Horizonte, foi palco da exibição do filme “Servidão”, em evento realizado pela Delegacia Sindical do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais – SINAIT DS/MG, que segue na luta por melhorias das condições de trabalho, pela regulamentação do bônus de eficiência e produtividade

A ocasião marca os 20 anos da tragédia em Unaí, na qual os auditores fiscais do trabalho, Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares, Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira foram assassinados na zona rural de Unaí (MG) durante uma ação de fiscalização.  Dessa forma, ficou instituído o dia 28 de janeiro como o “Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo”. 

O documentário “Servidão”, dirigido por Renato Barbieri e Neto Borges, narrado pela cantora Negra Li, retrata o trabalho escravo contemporâneo no Brasil, com depoimento de trabalhadores rurais escravizados no norte do país. 

O evento contou com presenças de diversas autoridades aliadas à causa dos direitos humanos, que participaram de um coquetel e pronunciaram antes da exibição da fita: Presidente da Delegacia Sindical do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais – SINAIT DS/MG, Ivone Corgosinho Baumecker; Superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego de Minas Gerais, Carlos Alberto de Menezes Calazans; Coordenadora da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da UFMG, Lívia Mendes Moreira Miraglia; Auditor Fiscal do Trabalho, Marcelo Gonçalves Campos; Juíza do Trabalho, gestora do Programa de Combate ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas na 1ª instância, Adriana Campos Pimenta; Deputada estadual, Andréia de Jesus, presidenta da Comissão de Direitos Humanos da ALMG. 

Marcelo Campos, Auditor-Fiscal do Trabalho, que também atua no filme, comentou: “O tema da escravidão contemporânea se relaciona com a escravidão clássica do império e da colônia no Brasil. O Brasil passou por mais de 350 anos explorando mão de obra escrava dos africanos, que eram traficados para o Brasil. Quando houve a libertação em 1888, infelizmente, os escravos não receberam nem indenização e nem terra para sobreviverem. E os escravos libertos e seus descendentes, pessoas na absoluta miséria, até hoje se transformaram em mão de obra fácil de ser explorada e são os escravizados contemporâneos. E cabe às instituições públicas que pertencemos e à toda sociedade combater. O mais importante é punir quem pratica isto, visto que é crime previsto no artigo 149 do Código Penal. Então é importante que haja fiscalização, levantamento de provas, prendam os infratores e que a justiça seja feita”.

Fotos: Anna Castelo Branco
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