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Por Anderson Camilo

Nascida no Paraná há aproximadamente quatro décadas, chega à cidade de Aracaju, no pequeno estado de Sergipe, aos cinco anos. Aos quinze começou a tocar violão e nunca mais parou um único dia que seja. Múltiplas estradas, longos percursos, vários caminhos e muitos lugares. Muitos lugares mesmo. Hoje, uma artista do mundo eu diria. Trazendo sempre na bagagem um repertório luxuoso, que vai do rock ao blues. De Janis Joplin a Gal Costa, em releituras bem sofisticadas. Assim como na vida, o incansável repertório é fruto de muita poeira na estrada.

Depois de muitos anos em várias estradas do país parte para América Latina. E essa bagagem é notoriamente brilhante até para os menos avisados. Ela flerta com a MPB e nos cantadores chilenos, Violeta Parra, Victor Jarra, e tantos tão sublimes quanto a sua voz alcança. Mãe solo, não costuma perder viagem, muito menos o seu precioso tempo. O tempo de uma artista que vive exclusivamente da arte e para a arte, e os quatro filhos, que sustenta, antes nos bares da vida, hoje com o seu "chapéu virtual" (pix). Sim, grandes artistas vivem da sua arte e da interação com o seu público. Todos amigos, ressalta a artista.

Com um público de uma diversidade incrível, assim como a música que grita aos quatro cantos em três línguas, porém, nenhum gênero a define, muito menos limites geográficos. A Patrícia Luz é uma artista experimentada, vivida e bem calejada, com os limites impostos à arte, por uma pequena cidade. Assim, virtualmente, poucos interagem tanto com o público como ela.

Assim sendo, como de costume, não darei spoiler. O que posso adiantar é que a Paty é o tipo de ser, que ou você conhece a fundo, ou não conhece nada. São tantas que seria um desperdício empregar mais adjetivos além da força da sua voz.

Portanto amigos, nessa nossa " DE QUINTA NA AKASHA" celebraremos as estradas da vida. A necessidade da resistência e da união das diversas tribos e culturas.

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Foto: Divulgação