Eventos

Espetáculo Super Só & Outros Videoclipes

Av. Prof. Alfredo Balena, 586 - Santa Efigênia, Belo Horizonte

Teatro Marília | Belo Horizonte

(31) 3277-4697 | (31) 3277-6319

R$20 (inteira) e R$10 (meia-entrada)

Domingo, 22 de maio, às 19h


Quatro tipos de solidão vivenciadas por quatro pessoas pouco notadas em uma grande cidade. É esse o fio condutor do espetáculo Super Só e Outros Videoclipes, em cartaz nos dias 20, 21 e 22 de maio, sexta e sábado, às 20 horas, e domingo, às 19 horas, no Teatro Marília, em Belo Horizonte. A peça tem trilha sonora de pop rock composta por Miriam Virna, que também atua, canta e dirige a montagem, em parceria com o diretor William Ferreira. No elenco estão os atores Elisa Carneiro e Lupe Leal.

Realizado com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), a montagem integra o repertório da Supersônica Cia. de Teatro, que volta a ser apresentada após um hiato de cinco anos. Música radiofônica, emoção e humor são os ingredientes principais da produção, com texto evidenciando as vidas de tipos à margem da notoriedade. 

Os quatro personagens de Super Só & Outros Videoclipes são pessoas comuns. “Não são heróis nem heroínas. Não são belas nem têm notoriedade, mas elas têm muito valor. Esse valor que vemos só quando observamos com cuidado as pessoas que permeiam o nosso cotidiano”, define a autora Miriam Virna. Ela reforça que a intenção do espetáculo é o de “revelar a beleza das pessoas que o mundo não enxerga”.

Na trama, os personagens têm suas vidas cruzadas pelo destino. Marienilde é uma simples mãe trabalhadora, que mal é notada pelo marido e está em crise existencial. Fred é uma pessoa tímida que tem dificuldades para a vida social. Já Otacílio é um sujeito bonachão com o qual a vida não costuma ser generosa. Para fechar o quarteto, Drielly é uma menina sonhadora, que adora um videokê e se depara com a dureza que é trabalhar como operadora de telemarketing.

A compositora e autora do espetáculo, Miriam Virna, conta que teve como ponto de partida um álbum inteiro de músicas que compôs num rompante criativo. “Fiz as oito canções que falam de diferentes maneiras de se sentir sozinho no mundo e elas formam o álbum chamado Super Só. Todas elas ajudam a contar a história desses personagens”, explica.

Circulação

Ainda durante o primeiro semestre deste ano, o espetáculo faz uma circulação, que passa pelo Teatro SESC Paulo Gracindo, no Gama (DF), de 6 a 8 de maio. Em junho é a vez de São Paulo, na Sala Jardel Filho do Centro Cultural São Paulo, de 10 a 12 de junho. No mês de julho, em Brasília, dias 7 e 8, apresentação do Super Só & Outros Videoclipes no Festival Internacional Cena Contemporânea. 

Sobre a companhia

Com trajetória iniciada em 2001, a Supersônica Cia. de Teatro é dirigida pela multiartista, Miriam Virna, e tem no repertório espetáculos adultos e infantis. Sempre presentes nas montagens da companhia estão a música, o humor e o trabalho corporal coreografado. Na lista de espetáculos da Supersônica estão “Decamerão - Histórias quase santas”, “Abigail e a Girafa”, “Admirável e só para Selvagens”, “Propriedade Condenada” e “Lavanderia Bailarina”.

Sinopse

Nos noticiários da cidade, a notícia é sobre a presença de um super-herói indesejado. As informações circulam e chegam até uma quadra comercial de Brasília e suas quitinetes.  Até então protegidos em suas “caixas de morar”, os habitantes e trabalhadores da região têm suas vidas cruzadas e alteradas por novos acontecimentos.  

Solidão, medo, angústias, sonhos, desejos, são alguns dos aspectos humanos que são vivenciados nesse condomínio com a chegada do Super Só, uma espécie de super-herói às avessas. A cada janela que se abre no palco, um universo da realidade se revela e faz de Super Só & Outros Videoclipes um espetáculo que celebra e reflete as relações humanas com humor, fantasia e muita música.

Diretores    

Miriam Virna é artista multidisciplinar cujo trabalho abrange direção, atuação, composição, dramaturgia e educação. Seu mais recente trabalho, SUPER SÓ & Outros Videoclipes, é um musical onde consegue convergir todas essas funções. Em 2016, dirigiu e escreveu outro musical: O Sumiço da Pandeirola, em cartaz nos teatros Sesc do DF. Em 2015, estreou Abigail e a Girafa, também de sua autoria e direção (CCBB e OI). Em 2014, esteve em cartaz com Dona Bolota e o Segredo da Árvore encantada no CCBB Brasília, onde atua e assina a direção musical. Foi vencedora do prêmio de melhor atriz pelo Zilka Salaberry (2010) por sua atuação em Fragmentos de Sonhos do Menino da Lua, bem como indicada pela sua dramaturgia. Em 2015, atuou em Se eu Fosse Eu (de Delson Antunes), onde também assinou a cenografia indicada ao prêmio Cenym. Em 2014/13, foi stand in de Françoise Forton no musical Nós Sempre teremos Paris no RJ. Em 2011, sob patrocínio da Oi, estrelou, escreveu e dirigiu (em parceria com Hugo Rodas) o elogiado Admirável e só para selvagens. Como diretora, foi vencedora do Prêmio SESC do Teatro Candango com As Ridículas de Molière (2008) e Contos de Alcova (2006), que receberam prêmio de Melhor Espetáculo, Trilha Sonora e Figurino. 

William Ferreira é bacharel em artes cênicas pela UnB, diretor, ator, performer, bailarino profissional, além de atuar como cenógrafo e figurinista. Atuou com renomados mestres de dança e teatro no Brasil e no exterior. Como ator, trabalhou sob direção de Mathew Lenton (Escócia), Hugo Rodas (Companhia dos Sonhos), Marcelo José (Portugal), Paul Heritage, Adriano e Fernando Guimarães (Companhia Gabinete 3), Miriam Virna e muitos outros, em 32 anos de carreira. Atuou na produção Tomorrow do grupo Vanishing Point (Escócia), se apresentando em festivais internacionais e na China. Na Companhia Cena atuou em Inventários e Heróis. Fez várias participações em novelas e minisséries. É ator de longas como, AUN (Edgar Honetschlager), Araguaia A Conspiração do Silêncio (Ronaldo Duque), entre outros curtas com trajetória nacional e internacional. Dirigiu os espetáculos: Cartas de um Sedutor; Cabaré das Donzelas Inocentes; A Obscena Senhora D; Dona Bolota, o Segredo da Árvore Encantada; Deu Trelelê na família S.A e A Caixa de Aila.

Atores

Elisa Carneiro é atriz e palhaça natural de Brasília, formada em Artes Cênicas pela UnB. Atua profissionalmente há 15 anos. Pesquisadora apaixonada e incansável das linguagens e possibilidades da comicidade, busca desvendar os caminhos da fisicalidade para causar o riso. Uma característica forte de seu trabalho é a multiplicidade e versatilidade, transitando entre diversos coletivos e mergulhando em diferentes linguagens, sendo o humor o grande fio condutor dessa trajetória. Atuou em mais de 30 espetáculos. Trabalhou em hospitais como palhaça por cinco anos. Foi contemplada com a Bolsa Interações Estéticas em Pontos de Cultura da Funarte. Em 2019, circulou o Brasil com o projeto Cabaré das Rachas pelo programa Palco Giratório do Sesc, proposta que fricciona arte e feminismo. Hoje integra o grupo Tríade Brinquedo. 

Lupe Leal é artista cênico, mestre em Artes Cênicas, bacharel em Cinema (UnB). Desenvolve um trabalho inédito para dinamização da atenção da(o) performer a partir de movimentos oculares, chamado "Olhar Criador". Integra o NEM – Núcleo Experimental em Movimento (2013) e o BR SA Coletivo de Artistas (2014) com circulações nacionais (AC, AM, DF, GO, MG, MS, MT, RJ, SC, SP) e internacionais (Angola, Argentina, EUA, Cabo Verde, Chile, China, Portugal). Coordenador de parcerias da Mostra Internacional de Teatro do Fundão (DF) e curador da mostra internacional do Filmaê, Festival de cinema produzido por dispositivos móveis (DF).

SERVIÇO

Super Só & Outros Videoclipes
Data: 20, 21 e 22 de maio, sexta e sábado, às 20h, domingo, às 19 horas
No dia 21/05, sábado, sessão com tradução em LIBRAS
Local: Teatro Marília (Av. Alfredo Balena, nº 586, Santa Efigênia) 
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada)
Onde comprar: HTTPS://WWW.DISKINGRESSOS.COM.BR/
Classificação etária: 14 anos
Informações Teatro Marília: (31) 3277-4697 | (31) 3277-6319

Foto: Diego Bresani


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