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Felipe de Oliveira estreia show ao vivo de “Terra Vista da Lua”

Rua da Bahia, 2244 - Lourdes, Belo Horizonte

Teatro do Centro Cultural Unimed BH

https://bit.ly/3lcqgaF

R$10 (inteira) | R$5 (meia)

Domingo, 22 e maio, às 20h


Quem assistiu à versão virtual do show de “Terra Vista da Lua” pôde experimentar um pouco da potência do espetáculo de Felipe de Oliveira. Gravado no Teatro Marília e exibido no YouTube, em novembro do ano passado, o vídeo marcou a “estreia online” do disco do cantor intérprete mineiro, do jeito que a pandemia permitia. Pois agora o artista se prepara para levar seu segundo álbum novamente ao palco, desta vez para apresentá-lo ao público de Belo Horizonte – tête-à-tête, do jeito que o povo gosta. Baseado no álbum homônimo – premiado como melhor disco de pop/rock de 2021 pelo “2º Prêmio da Música Popular Mineira”, da Rádio Inconfidência – o show acontece no dia 22 de maio, domingo, às 20h, no Teatro do Centro Cultural Unimed BH-Minas. Os ingressos para a apresentação, que tem participação do cantor Marcelo Veronez, custam R$10 a inteira e podem ser adquiridos virtualmente pelo Eventim.

O show de “Terra Vista da Lua” adensa estética vinculada ao imaginário da ficção científica, conceito que também norteou o formato virtual. O repertório traz as oito canções do disco, assinadas por autores da cena musical contemporânea, como Juliano Antunes, Nobat, Tátio, Dé de Freitas, Gui Borges, Tom Custodio, Dan Nakagawa e Laura Catarina. Criado por Felipe de Oliveira, que é formado em Cinema, o conceito do espetáculo amarra a performance musical à construção cênica, estética e dramatúrgica, principalmente por meio da luz e da cenografia. “Eu piloto três retroprojetores ao vivo, que vão sobrepondo imagens numa tela redonda. Eu, que venho do cinema, não consigo dissociar música de cena e imagem”, afirma o artista. “Luz é ritmo, a curva melódica de uma canção tem parecença com a curva dramática de uma dramaturgia. A tensão que precisamos sustentar, do princípio ao fim de um espetáculo, é da mesma natureza da tensão que faz soar a corda de um instrumento”.

No palco, Felipe estará acompanhado por André Milagres (guitarra e violão sete cordas), Marco Aur (baixo) e João Paulo Drumond (bateria e percussões). “Completamos cinco anos tocando juntos. Estamos entrosados, nos conhecemos bem e somos amigos, o que contribui para a performance”, diz o artista, empolgado com o retorno das possibilidades presenciais. “O período de pandemia foi duro para todos nós. Eu, assim como tantos colegas, precisei desmarcar todas as datas e esperar. Fiz o exercício de imaginar outros caminhos para mim, comecei um mestrado. Só agora, diante da real possibilidade de retorno, é que dimensionei o quanto não cantar me deixa triste. O contraste entre o hiato e o retorno ao palco me confirmou o quanto a música me acende”, reflete.

Ainda durante o hiato gerado pela pandemia, Felipe de Oliveira angariou outro êxito musical: ser agraciado pelo “Prêmio da Música Popular Mineira”, da Rádio Inconfidência. “O intérprete é uma figura muito presente na mediação entre público e composição, mas pormenorizada no ambiente da música. Receber esse prêmio é um reconhecimento do lugar do intérprete como autor. O intérprete converge universos de diferentes compositores, sintetiza referências, sons e imagens, arranja os elementos à sua disposição de maneira única, como qualquer outro criador”, sublinha, rasgando elogios ao também cantor intérprete mineiro Marcelo Veronez – referência para Felipe e convidado especial do show. “Veronez é um homem que eu amo. Nos conhecemos há dez anos e gostamos um do outro desde o primeiro momento. Convidar alguém pra dividir o palco é algo íntimo. É como abrir a porta de um cômodo da alma. Aceitar um convite para se cantar junto é igualmente profundo. É um laço que se faz. A música que cantaremos juntos é segredo”, atiça.

Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

O disco “Terra Vista da Lua”

Com produção de Barral Lima e viabilizado através da Lei Aldir Blanc e de uma campanha de financiamento coletivo, “Terra Vista da Lua” saiu no dia 8 de outubro de 2021, pelo selo Under Discos. A gravação aconteceu ao vivo no estúdio, com a construção de arranjos feita coletivamente, ao lado dos músicos André Milagres e João Paulo Drumond. Entre as participações especiais, figura a cantora e atriz Laila Garin (protagonista de “Elis, o Musical”) na canção “Encontro Nosso”, composta por Laura Catarina, filha do cantor e compositor Vander Lee. Também há a presença de Babaya Morais no coro da faixa “Irmão”, ao lado de Gabriel Mestro. Já a inédita “Eu Queria Tanto Fazer um Samba” tem letra de Dan Nakagawa, autor recorrente no repertório de Ney Matogrosso.

Premiado como o melhor álbum de pop/rock de 2021 pelo “2º Prêmio da Música Popular Mineira”, da Rádo Inconfidência, o segundo disco do artista sucede “Coração Disparado”, que figurou entre os 100 melhores da música brasileira de 2018, pelo site especializado “Embrulhador”. Com o repertório do primeiro álbum, o artista circulou por festivais, em cidades do interior de MG e capitais, ao lado de importantes nomes da música brasileira, como João Bosco, Filipe Catto, e Maria Beraldo.

Sobre Felipe de Oliveira

Felipe de Oliveira é um cantor e intérprete mineiro que iniciou sua carreira musical em 2015, após uma trajetória no cinema, área na qual é graduado. O artista vincula a música à herança cênica deixada pela sua passagem pelo audiovisual, bem como à sua experiência com a dança flamenca, construindo shows e álbuns pautados por dramaturgia, narrativa e ritmo. Após participar do The Voice Brasil em 2016, realizou um financiamento coletivo para a produção do primeiro álbum da carreira, que veio em 2018, intitulado “Coração Disparado”. Desde então, usa sua voz andrógina para versar, de maneira política e poética, sobre a mediação das relações humanas contemporâneas.

Felipe de Oliveira estreia show ao vivo de “Terra Vista da Lua”

Quando. Dia 22 de maio, domingo, às 20h
Onde. Teatro do Centro Cultural Unimed BH – Minas (Rua da Bahia, 2244 - Lourdes)
Quanto. R$10 (inteira) e R$5 (meia-entrada). Vendas online pelo Eventim
Escute disco “Terra Vista da Lua”

Veja clipes de “Terra Vista da Lua”

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Foto: Flávio de Castro


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