Eventos

Pereira da Viola – Lança o show “Brasil Bonito”

Rua Alagoas, 1172, Savassi BH

A Autêntica

R$ 25,00 antecipado – R$30,00 portaria

Quinta, 12/julho 2018 - 21h


Pereira da Viola nunca perdeu de vista sua origem de brasileiro negro, indígena e quilombola. Sua musicalidade é prova irrefutável disso. Ainda assim, o violeiro, cantador e compositor mineiro se dispôs a fazer nova travessia cultural até a África, para realimentar e transformar mais uma vez sua arte.

O resultado dessa nova conexão está no show “Brasil Bonito”, que estreia em Belo Horizonte no dia 12 de julho, às 22 horas, n’A Autêntica. Influências contemporâneas, como Sona Jobarteh (Gâmbia) e Bonga (Angola) foram incorporadas, à luz de mestres mineiros como Zé Coco do Riachão e Valdão, na concepção do novo trabalho.

“O propósito inicial é apresentar ao público uma viola suingada, com influências Afro/Indígena, que junta ritmos já assimilados, como batuques, coco, pagode e cateretê, a outros como o semba”, adianta Pereira da Viola, referindo-se à chamada umbigada angolana. Tudo isso, porém, numa releitura aberta e contemporânea, abrasileirada.

Novas sonoridades também chegam, reinventadas para a viola, sobretudo a do kora, uma harpa-alaúde de 21 cordas com forte presença na obra de artistas africanos. “Todas as linguagens de viola que estão se diferenciando do tradicional têm ido para o rock europeu ou americano. Senti o desejo de colocar essa célula cultural africana nesse processo”, justifica o artista.

Banda – Diferentemente de seu último trabalho, Novos Caminhos, lançado no início deste ano apenas com voz e viola, desta vez Pereira sobe ao palco com uma nova formação de banda. Além do baixista Pedro Gomes, que também assina arranjos e direção musical, integram o grupo Paulo Fróis (bateria), Augusto Cordeiro (guitarra e cavaquinho), Dito Rodrigues (violão e vocais), Débora Costa (percussão) e Lucas de Moro (piano).

O repertório inclui músicas inéditas compostas em parceria com o poeta mineiro João Evangelista Rodrigues, além de composições já gravadas, mas incorporadas no show com nova proposta, caso de Tawaraná e Tá no Tombo, além de uma releitura para viola da música Reconvexo, de Caetano Veloso.

Já a canção que dá nome ao show, “Brasil Bonito, povo abunitado”, é uma mistura de embolada e coco, de autoria do baiano Papalo Monteiro. “São letras inteligentes, que falam da natureza, do social, da espiritualidade, do amor, da alegria e da dor”, conta Pereira da Viola.

 

TRIVIAL

TRIVIAL reúne três jovens instrumentistas de Belo Horizonte. Mais que promessas, os músicos mineiros representam uma bela realidade da música brasileira atual. Nesse trio, percebe-se claramente o vigor de uma geração de músicos que se despontam como excelentes profissionais e virtuosos pesquisadores dessa arte.

A sonoridade alcançada é marcada por uma inusitada combinação de elementos da música mundial, com predominância do imaginário rítmico e cultural brasileiro. O show não se prende a rótulos ou categorias, e se desenvolve de maneira fluida, com uma estética original e contemporânea, simples e sofisticada, cuidadosamente construída.

Augusto Cordeiro é filho de Tau Brasil, conhecido cantador e compositor do Vale do Mucuri. Toca violão, guitarra e viola. Começou autodidata, passou pela Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e hoje é aluno do curso de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Violão. Já se apresentou ao lado de Pereira da Viola, Wilson Dias e Déa Trancoso.

Pedro Gomes é filho de Wilson Dias, cantor, compositor e violeiro, do Vale do Jequitinhonha. Toca baixo acústico e elétrico. É aluno do curso de Música Popular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – Integra a banda fixa do violeiro Pereira da viola, com shows no Brasil e exterior.Profissionalmente,já se apresentou ao lado de Wilson Dias, Déa Trancoso,Titane, Fernando Sodré, Coral das Lavadeiras de Almenara, Tau Brasil, entre outros. Estudou baixo acústico no CEFAR, (Centro de Formação Artística) da Fundação Clóvis Salgado em Belo Horizonte. Pedro Gomes é vencedor do Concurso Jovem Instrumentista BDMG 2013.

Paulo Fróis iniciou seus estudos com o professor Sérgio Salles. Passou por escolas como a ProMusic, o CEFAR, a FEA, e hoje é Bacharel do curso de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – Percussão Erudita. Fez diversas aulas particulares, workshops, oficinas e cursos com músicos do Brasil e exterior. Já tocou com Fernando Sodré, Titane, Cléber Álves, Cliff Korman, Mauro Rodrigues, Wilson Lopes, Zimun, Eduardo Neves, Nivaldo Ornelas, Vittor Santos, Márcio Bahia, Di Souza, Wilson Dias, Grupo Urucum na Cara, Grupo de Percussão da UFMG. Ainda participa de shows e gravações como freelancer. Paulo Fróis é vencedor do concurso Jovem Instrumentista BDMG 2014.

Para o segundo semestre de 2018, Trivial prepara o lançamento do seu primeiro CD autoral, com composições dos três integrantes. Gravado em janeiro de 2018, com produção musical do músico, pianista e arranjador Christiano Caldas e participações de nomes da música mineira como Cléber Alves e Pablo Malta.

“TRIVIAL passeia trivialmente pelos grandes Standards do jazz até a música brasileira. Mas não propondo uma sonoridade batida, vulgar ou não extraordinária. E, sim, buscando o sentido gastronômico da palavra. Comida trivial, comida feita em casa, arroz com feijão cozidos com a sapiência do tempero certo e a longevidade do tempo, para saciar a fome, sustentar a lida e descansar o espírito na simplicidade da coisa.”

 


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