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Documentário “Lavadeiras da Prainha:(Re)Canto Sagrado das Águas”/show Grupo "Lavadeiras da Prainha"

Praça da Liberdade, 640 - Savassi, Belo Horizonte

Memorial Minas Gerais Vale

(31) 3308-4000

Gratuito

Sábado, 20 de agosto, às 16h


O Memorial Vale segue com a programação artística da segunda quinzena de agosto, com o lançamento do catálogo da exposição “Imaginante de Minas, Século 20”, que celebrou os 10 anos do Memorial Minas Gerais Vale, no dia 18 de agosto, quinta-feira, às 19h30. Os curadores da mostra Júlio Martins e Maria Angélica Melendi, e os artistas Rosângela Rennó e Marcio Sampaio participarão de um bate-papo com a temática da exposição que reuniu mais de 30 artistas para traçar uma visão diversa das experiências em artes visuais desenvolvidas nas terras mineiras ao longo do século 20. No dia 20, sábado, às 16h, é a vez do documentário Lavadeiras da Prainha:(Re)Canto Sagrado das Águas, com a apresentação do grupo Lavadeiras da Prainha. O grupo relata a história da cidade, as manifestações artísticas, os antigos "causos", as músicas e danças de raízes interioranas, fortalecendo a cultura popular do município de São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. E no dia 25, quinta, às 19h, o Foto em Pauta, sob a curadoria de Eugênio Sávio, recebe o fotógrafo paranaense Valdir Cruz, autor de 12 livros. Seu trabalho integra as coleções permanentes do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Museum of Modern Art (MoMA), de Nova York, Museum of Fine Arts, de Houston, entre outros. No dia 27, sábado, o Memorial Vale realiza, das 10h30 às 12h, por meio do educativo, o segundo encontro do projeto "A-gosto das crianças", com o tema “Narração e Leituras de Histórias para Bebês e Crianças Pequenas”, com Juliana Daher. E no dia 28, domingo, às 11h, dentro do projeto Memorial Instrumental, com curadoria de Juliana Nogueira, o baixista Áureo Lopes faz o lançamento do álbum "Outras Esquinas", estreando como compositor e arranjador de temas instrumentais.

O Memorial Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, fica na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, e tem entrada gratuita.

Confira os detalhes da programação da segunda quinzena de agosto no Memorial Vale:

Dia 18/8 - quinta, às 19h30 - Lançamento do catálogo da exposição “Imaginante de Minas, Século 20”

O Memorial Vale lança no dia 18 de agosto, quinta, às 19h30, o catálogo da exposição “Imaginante de Minas, Século 20”, mostra que celebrou os 10 anos do Memorial Minas Gerais Vale. Na ocasião, será realizado um bate-papo com os curadores da mostra, Júlio Martins e Maria Angélica Melendi, e os artistas convidados Rosângela Rennó e Marcio Sampaio. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa, com lugares limitados. O evento conta com tradução em Libras e terá transmissão ao vivo pelo canal do Memorial Vale no YouTube.

A exposição ficou em cartaz no Memorial Vale de dezembro de 2021 a abril deste ano. Com curadoria de Júlio Martins e Maria Angélica Melendi, “Imaginante de Minas, século 20” reuniu mais de 30 artistas para traçar uma visão diversa das experiências em artes visuais desenvolvidas nas terras mineiras ao longo do século 20”. O título se inspira em uma série de pinturas de Alberto da Veiga Guignard, marco importante, mas não único, da modernidade artística mineira, e aponta para desdobramentos improváveis nas poéticas dos artistas das décadas de 1960 a 1990.

Dia 20, sábado, às 16h, documentário “Lavadeiras da Prainha:(Re)Canto Sagrado das Águas”/show Grupo "Lavadeiras da Prainha"

No dia 20, sábado, às 16h, o Memorial Vale apresenta o documentário “Lavadeiras da Prainha:(Re)Canto Sagrado das Águas”,com entrada gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa, com lugares limitados. O Grupo "Lavadeiras da Prainha" relata a história da cidade, as manifestações artísticas, os antigos "causos", as músicas e danças de raízes interioranas, fortalecendo a cultura popular do município de São Gonçalo do Rio Abaixo. Após a exibição do documentário, acontece a apresentação presencial do Grupo da Lavadeiras com seu repertório musical, que inclui: Romaria, de Renato Teixeira; Lavadeiras da Prainha, de Maria Fernandes Honório; Onde vai Morena, de Geraldina Antunes Rodrigues, Quem dera, de Geraldina Antunes Rodrigues, entre outras músicas.

O documentário relata a história o grupo folclórico musical, criado em 2009, e que conta com 20 integrantes idosas, 9 mirins, 3 músicos, a professora de canto e o diretor artístico. Conta com repertório inspirado na cultura popular do município, com músicas de raiz baseadas em vivências das mulheres que antigamente lavavam roupas nas águas puras e cristalinas do Rio Santa Bárbara, que corta o município de São Gonçalo do Rio Abaixo. Bastante reconhecido na região do Médio Piracicaba, participa ativamente de apresentações em eventos municipais e regionais, escolas, festas folclóricas, religiosas, etc. 

A Prainha foi berço de inúmeros causos, contos e lendas que serviram para enriquecer o folclore cultural da história do povoado. O projeto Lavadeiras da Prainha (Re)Canto Sagrado das Águas tem como finalidade resgatar a imagem daquelas mulheres meigas e ao mesmo tempo guerreiras, que tanto fizeram pela cultura local. As cenas, foram gravadas em locais que retratam aproximadamente o momento daquela época e ao mesmo tempo, remete às pessoas, a beleza exuberante de pontos turísticos do município, proporcionando, o contato entre idosos, crianças e adolescentes, uma troca intergeracional.

Apresentação Grupo da Lavadeiras

Após a exibição, haverá uma apresentação presencial do Grupo da Lavadeiras com seu repertório musical, que inclui: Romaria, de Renato Teixeira; Lavadeiras da Prainha, de Maria Fernandes Honório; Onde vai Morena, de Geraldina Antunes Rodrigues, Quem dera, de Geraldina Antunes Rodrigues, entre outras músicas.

O grupo é formado pelas lavadeiras idosas: Ana Odete Pereira Nascimento, Antônia Rita Dos Santos Da Paixão, Antônia De Aquino Costa Silva, Aparecida Das Graças De Souza Moura, Aparecida Dias Santana, Cinira Alves Da Costa, Darya Rodrigues Dos Santos, Georgina De Fátima Da Silva, Julieta Correia Da Cruz, Lizete Das Graças Moreira Morais, Luzia Santos Da Silva, Maria Da Cruz Izidoro, Maria Das Graças Correia Miguel, Maria Fernandes Honorio, Maria Fernandes Monteiro, Mariana Moreira De Sá, Zelita Freitas Costa, Ivete Das Graças Lima, Raimunda De Souza Dias, Maria Dos Santos De Souza. 

Participam também as lavadeiras mirins: Giovana Malta Fonseca, Agatha De Assis Lacerda, Maria Cecília Alves Martins, Larissa Cristina Costa, Ana Clara Morais Lobão, Nicole Fernanda Soares Cruz, Ana Luiza Da Silva Luz, Maickelly Luanne Dias Oliveira, Yasmim Carolina Ribeiro. 

A equipe conta ainda com o diretor artístico Wallison Silva Souza Gomes e os Abevitis Joelce Pereira Da Silva, Priscila Maria Rodrigues Ribeiro e Rita Francisca Dias, os músicos Ricardo Rodrigues, José Carlos Gonçalves, Adão Antônio Da Silva e Maria Piedade De Souza Rodrigues (canto). 

Dia 25 de agosto, quinta-feira, às 19h, Foto em Pauta, com Valdir Cruz

No dia 25, quinta-feira, às 19h, será realizado o projeto Foto em Pauta, com Valdir Cruz. O fotógrafo divide seu tempo entre o Brasil e os EUA. Com 12 livros publicados, seu trabalho está presente nas coleções permanentes do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Museum of Modern Art (MoMA), de Nova York, Museum of Fine Arts, de Houston, entre outros. A conversa será mediada pelo coordenador do Foto em Pauta, Eugênio Sávio, com transmissão ao vivo pelo Youtube do Foto em Pauta e o público pode participar e comentar ao vivo, ou acessar o conteúdo após sua realização. O evento conta com interprete  de Libras. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes do início, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa, com lugares limitados.

Valdir Cruz nasceu em Guarapuava, no sul do Paraná, em 1954. Embora esteja vivendo nos Estados Unidos desde 1978, o foco de seu trabalho em fotografia é o povo, a arquitetura e a paisagem do Brasil. De 1995 a 2000, concentrou-se em Faces da floresta, projeto que documentou a vida de comunidades indígenas do norte da Amazônia brasileira e que lhe valeu, em 1996, uma bolsa da Fundação Guggenheim.

Durante o encontro com o público, o artista apresentará, através de projeção, seu percurso de 30 anos dedicados à fotografia, diversos projetos ligados ao povo, arquitetura e paisagens brasileiras, com destaque para o projeto Faces da floresta, que documentou a vida de comunidades indígenas do norte da Amazônia brasileira. 

O “Foto em Pauta”, criado em 2004, tem como objetivo trazer a Belo Horizonte as figuras mais relevantes da produção fotográfica brasileira e transformar o estado de Minas Gerais em um pólo de discussão da fotografia contemporânea. Por meio de palestras e apresentações, o público tem a chance não só de conhecer o trabalho de grandes fotógrafos, mas também de estabelecer um diálogo presencial com eles. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa, com lugares limitados.

Este projeto é realizado em parceria com o Instituto Cultural Vale, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. Conta com patrocínio da MGS - Minas Gerais Administração e Serviços.

No dia 27 de agosto, sábado, 10h30 às 12h, "A-gosto das crianças"

O Memorial Vale realiza, no dia 27 de agosto, sábado, das 10h30 às 12h, por meio do educativo, o segundo encontro do projeto "A-gosto das crianças”, que tem como objetivo de criar espaços formativos com reflexões em torno de bebês e crianças, com a presença de dois pesquisadores que oferecem experiências  teórico-práticas sobre narrativa e musicalidade. O evento é gratuito, conta com intérprete de libras, sendo indicado a professores, educadores e demais interessados em educação. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo telefone (31) 3343-7317, as vagas são limitadas 

O encontro traz o tema “Narração e Leituras de Histórias para Bebês e Crianças Pequenas”, com Juliana Daher, mestra em Estudos de Linguagens pelo CEFET-MG e realiza pesquisas no campo das linguagens artísticas para a primeira infância, com enfoque em Literatura. 

Nesta oficina, são abordados aspectos teóricos sobre a palavra em sua dimensão literária, advinda dos livros autorais e das histórias de tradição oral e aspectos relativos à performance da leitura e narração desses textos para a primeira infância. A seleção do repertório e dimensões da prática são contempladas neste encontro teórico-prático, que visa iniciar mediadores de leitura e narradores de histórias no exercício de partilhar histórias com os pequeninos.

Dia 28, domingo, às 11h, show de Áureo Lopes, lançamento do álbum "Outras Esquinas"

No dia 28, domingo, às 11h, o Memorial Vale recebe o baixista Áureo Lopes para o lançamento do álbum "Outras Esquinas",dentro do projeto Memorial Instrumental,  com curadoria de Juliana Nogueira. Neste trabalho, o músico estreia como compositor e arranjador de temas instrumentais. O disco comprova a maturidade do artista  e realça a notável habilidade na criação de melodias e harmonias e elegância no modo discreto de atuar como baixista. No palco, junta-se a Áureo Lopes, a  banda formada pelos músicos Gustavo Figueiredo, Lincoln Cheib e Amauri Ângelo. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa, com lugares limitados.

O álbum, que já está disponibilizado nas plataformas digitais, realça a afamada qualidade da música produzida em Minas Gerais. Acompanhado por um time de nomes reconhecidos, Áureo  Lopes mostra nas nove faixas do trabalho notável habilidade na criação de melodias e harmonias e elegância na interação com os outros instrumentistas, no modo discreto de atuar como baixista e band leader. O núcleo de “Outras esquinas” é formado pelos músicos Gustavo Figueiredo (piano, teclado e colaboração nos arranjos), Lincoln Cheib (bateria), Amauri Ângelo (violão de nylon e guitarra), além de Áureo Lopes no baixo e vocal. O álbum contou ainda com as participações do cantor Tadeu Franco (em “Chão de Minas”), da cantora Camilla Leonel (“Marítimo”), do saxofonista (e letrista do Skank) Chico Amaral (na faixa “77”) e do percussionista Bill Lucas. O baixo em “Outras Esquinas” não é predominante, mas equivalente aos outros instrumentos. “Eu quis fazer um disco de compositor e não um disco ’de baixista’. Quem ouvir “Outras Esquinas” vai perceber que não tem nenhum baixo em primeiro plano, ofuscando os outros instrumentos”, explica Áureo. O músico conta que neste trabalho quis privilegiar as composições, os arranjos e as sonoridades que o grupo produziria.

As faixas de “Outras Esquinas” somam gêneros variados, como a bossa nova, o jazz soul e a música mineira, ao mesmo tempo em que recriam a sonoridade da música instrumental do final dos anos 1960 e início dos 70, através, entre outros recursos, do uso do icônico piano elétrico Fender Rhodes (Áureo, a propósito, usa um baixo Fender Precision, de 1969, favorito dos músicos de soul daquele período). Áureo trabalha de duas formas, às vezes com o violão, outras com o baixo. 

O disco “Outras Esquinas” foi viabilizado por meio da Lei Aldir Blanc e a live show de lançamento pela Prefeitura de Itabirito, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, com produção da Stereo 8 Produções e Holofote Comunicação e Cultura.

Nascido em Itabirito, Áureo Lopes iniciou na música aprendendo a tocar baixo, que se tornaria seu principal instrumento de ofício nos palcos e em gravações. Suas primeiras influências foram baixistas do pop rock brasileiro, principalmente Liminha, Arnaldo Brandão e Leoni (Kid Abelha, Heróis da Resistência), com quem chegou a tocar. Mais tarde, buscando aprofundar seus conhecimentos e aprimorar sua técnica, passou a ouvir renomados instrumentistas brasileiros e mestres do jazz, como Arthur Maia, Nico Assumpção, Jaco Pastorius, Miles Davis e John Coltrane. Áureo Lopes é músico profissional desde 1997 e já tocou e gravou com vários artistas como Leoni, Patrícia Ahmaral, Milla Conde, Mr. Jones, Moog Magoo, Sofia Laura, Mariana Belém, Ângela Evans, Ricardo Koctus (Pato Fu), Tino Gomes, Mark Lambert, entre outros.

Até 11 de setembro exposição “Por Onde Andei”, de Adenor Gondim

Até 11 de setembro está aberta a Exposição “Por Onde Andei”, de Adenor Gondim, no mesmo horário de funcionamento do MMGV, no Café do Memorial. A exposição do fotógrafo baiano Adenor Gondim integra o projeto Mostra de Fotografia e reúne imagens dos mais de 40 anos dedicados à fotografia documental, com ênfase nos registros de manifestações religiosas populares no nordeste brasileiro. A curadoria é de Eugênio Sávio.

Com um reconhecido trabalho já apresentado em diversos museus do Brasil e do exterior, Adenor Gondim nasceu em Ruy Barbosa, no sertão da Bahia, em 1950. Graduado em Biologia pela UFBA, adotou a fotografia como meio de sobrevivência e de expressão. A religiosidade popular se impôs como tema à medida que se afirmavam o fascínio e o respeito pelas manifestações da fé. Nos últimos 40 anos, Adenor construiu um representativo acervo de imagens sobre o catolicismo popular, a religiosidade afro-brasileira e o sincretismo. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes do evento, sendo no máximo um par de ingressos por pessoa, com lugares limitados.

Serviço: Memorial Minas Gerais Vale
Endereço: Praça da Liberdade, nº 640, esquina com Rua Gonçalves Dias, Savassi
Funcionamento - Terça, quarta, sexta e sábado: das 10h às 17h30, com permanência até as 18h.
Quinta, das 10h às 21h30, com permanência até as 22h.
Domingo, das 10h às 15h30, com permanência até as 16h.
Entrada Gratuita

Memorial Minas Gerais Vale

O Memorial Minas Gerais Vale, um dos espaços culturais do Instituto Cultural Vale, já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI. Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.

Foto: Acervo do Grupo


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