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Dona Jandira e disputas territoriais são temas de novas exposições do Centro Cultural UFMG

Mostras a serem inauguradas na sexta-feira, 17 de janeiro, têm entrada gratuita e ficam em cartaz até 9 de fevereiro

O Centro Cultural UFMG inaugura nesta sexta-feira, 17 de janeiro, às 19h, duas exposições nas galerias do segundo andar do edifício. Na Sala Ana Horta, a mostra Dona Jandira: 81 anos de vida, poesia e música homenageia a história de vida da cantora, que ganhou o título de cidadã honorária de Belo Horizonte. Já a exposição Territórios Populares exibe, na Sala Celso Renato de Lima, uma série de fotografias sobre o processo de investigação da região do centro expandido de Belo Horizonte. Ambas as exposições poderão ser visitadas, gratuitamente, até o dia 9 de fevereiro, na Avenida Santos Dumont, 174, Centro, Belo Horizonte.

Dona Jandira: 81 anos de vida, poesia e música
Com curadoria de Fabrício Fernandino, a exposição é uma homenagem à trajetória singular da cantora, violonista, professora e artesã.

Nascida em Alagoas, em meio a uma família de músicos, Dona Jandira mudou-se para o vilarejo de Itatiaia, distrito de Ouro Branco, onde trabalhou com artesanato. Formada em pedagogia, lecionou por muitos anos, até ser convidada a criar um coral infanto-juvenil. Foi então que, aos 66 anos, ela iniciou sua carreira musical.

Na mostra, em cartaz até 9 de fevereiro, os visitantes poderão conferir fotografias, objetos pessoais, vídeos de apresentações musicais e peças de artesanato produzido por Dona Jandira.

Territórios Populares
Produzida pelo grupo Indisciplinar, da Escola de Arquitetura da UFMG, a mostra Territórios Populares é fruto de atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas a partir do encontro com territórios do hipercentro expandido de Belo Horizonte. A exposição convida a adentrar, por meio da fotografia e de um jogo conceitual, os desdobramentos de narrativas sobre processos de disputas territoriais e resistências naquela região.

Entre os dias 17 de janeiro e 2 de fevereiro, ocorre ainda uma série de oficinas, na qual o público é convidado a realizar autorretratos com câmeras de celular, a desenhar cartografias imaginárias da cidade e ilustrar as fotos. A ação é uma parceria com o Verão Arte Contemporânea. “Estamos utilizando da criação artística como ferramenta para gerar coletivamente essas outras possibilidades de figurações de narrativas em cada território. A esfera da comunicação via arte permite criar um espaço distinto de sensibilização, pois gera a troca e criação de imaginários entre territórios populares, oficineiros, pesquisadores e público”, afirmam as curadoras Marcela Silviano Brandão Lopes, Natacha Rena e Patrícia Azevedo.

Foto:Divulgação

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