Notícias

Filarmônica de Minas Gerais dá início aos concertos para a juventude 2019

De jovens para jovens. Assim serão os Concertos para a Juventude da Filarmônica de Minas Gerais em 2019. O primeiro concerto da série, no dia 24 de fevereiro, domingo,às 11h, na Sala Minas Gerais, será conduzido pelo maestro convidado Flávio Lago, um dos jovens regentes que participou de uma das dez edições do Laboratório de Regência promovido anualmente pela Orquestra. Enquanto os Concertos para a Juventude buscam promover descobertas e encontros com a música sinfônica, o Laboratório de Regência está atento ao compasso com as novas gerações de regentes. A união dessas duas frentes educacionais da Filarmônica resultou em repertórios diversificados e abrangentes. Os Concertos para a Juventude têm entrada gratuita e seus ingressos serão distribuídos a partir do dia 19 de fevereiro ao meio-dia, na bilheteria da Sala Minas Gerais

O programa deste concerto contará com obras que ilustram a chamada “música programática”, criada para representar algo e que possui uma incrível capacidade de estimular nossa imaginação, seja criando imagens em nossa mente, seja provocando sensações e sentimentos diversos em quem as ouve. No repertório, Abertura Carnaval, op. 92, de Dvorák; Cavalaria Ligeira: Abertura, de Suppé; O Quebra-nozes, op 71: Dança da fada açucarada e Valsa das Flores, de Tchaikovsky; Dança Macabra, op. 40, deSaint-Saëns; Sonho de uma noite de verão, op. 61: Scherzo e Marcha nupcial, de Mendelssohn; e O Aprendiz de Feiticeiro, de Dukas.

Os próximos Concertos para a Juventude estão marcados para 14 de abril (Ritmos latino-americanos – Regência de Rossini Parucci), 23 de junho (Formas Musicais – Regência de Anderson Alves), 18 de agosto (O resumo da Ópera – Regência de Edson Piza), 29 de setembro (Identidades Sonoras – Regência de Natalia Larangeira) e 24 de novembro(Corpo em movimento – Regência de José Soares).

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania, Governo de Minas Gerais e Localiza Hertz por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Flávio Lago, regente convidado

Flávio Lago iniciou seus estudos de piano com Armando Fava Filho na Fundação Magda Tagliaferro. Formou-se em Regência pela Universidade do Estado de São Paulo e estudou com Roberto Tibiriçá, Lutero Rodrigues, Alessandro Sangiorgi, Daisuke Soga e Victor Hugo Toro. Com Uros Lajovic teve aulas na Universidade de Viena. Flavio Lago participou de duas edições do Laboratório de Regência da Filarmônica de Minas Gerais, com o maestro Fabio Mechetti. Foi finalista no Jette Parker Young Artists Programme, do Royal Opera House de Londres, e membro da Academia de Ópera do Theatro São Pedro. Foi assistente dos maestros Luís Fernando Malheiro, Alessandro Sangiorgi e Roberto Minczuck em apresentações no Theatro São Pedro, Festival Amazonas de Ópera e Theatro Municipal de São Paulo. Como pianista e maestro, atua em grandes produções do teatro musical, como O Homem de La Mancha e Annie, ambas sob direção de Miguel Falabella; A Noviça Rebelde, dirigida por Charles Moeller e Claudio Botelho; 60! Década de Arromba – Doc Musical, sob direção de Frederico Reder, e a produção original de Billy Elliot.

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

Foto: Bruna Brandao

Selecionamos os melhores fornecedores de BH e região metropolitana para você realizar o seu evento.