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Teatro em Movimento, por meio do Ministério da Cultura, Instituto Cultural Vale, Instituto Unimed-BH e Rede Itaú, apresenta "A Vedete do Brasil - Um Musical Brasileiro”, com Suely Franco e elenco

As atrizes cantam mais de 10 canções, incluindo ‘Sassaricando’, gravada pela primeira vez por ela, em 1951, assim como marchinhas de letras maliciosas e com o duplo sentido bem-humorado que a consagrou

O Festival Teatro em Movimento, que tem curadoria e coordenação geral de Tatyana Rubim, traz a Belo Horizonte "A Vedete do Brasil - Um Musical Brasileiro" protagonizado por Suely Franco, Flávia Monteiro e Bela Quadros. A montagem, que celebra o centenário da icônica artista Virgínia Lane, traz passagens importantes de sua trajetória. As atrizes cantam mais de 10 canções, incluindo ‘Sassaricando’, gravada pela primeira vez por ela, em 1951, assim como marchinhas de letras maliciosas e com o duplo sentido bem-humorado que a consagrou. Com realização da WB Produções, de Wesley Telles e Bruna Dornellas, o projeto foi idealizado pelo jornalista Cacau Hygino, que assina a dramaturgia ao lado de Renata Mizhari. A direção marca a estreia de Claudia Netto na função e a direção musical fica a cargo do premiado Alfredo Del-Penho. O espetáculo terá duas apresentações, dias 11 e 12 de maio, sábado e domingo, às 19h, no Teatro Centro Cultural Unimed-BH Minas. Ingressos à venda pelo link https://bileto.sympla.com.br/event/93013/d/251010

Essa 23ª edição do Teatro em Movimento tem o patrocínio master do Instituto Cultural Vale, patrocínio do Instituto Unimed-BH e Rede Itáu, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura.

A vida de Virgínia Lane (1920-2014) foi marcada por uma série de feitos e histórias que até hoje reverberam no imaginário coletivo. Artista pioneira, começou a carreira como cantora ainda adolescente nos anos 30, atuou no Cassino da Urca, trabalhou e foi amiga de personalidades como Carmen Miranda, Oscarito, Walter Pinto e Grande Otelo. Teve uma intensa carreira cinematográfica e virou um dos maiores ícones do teatro de revista brasileiro, ao receber o título de ‘A Vedete do Brasil’ pelas mãos de Getúlio Vargas, com quem afirmava ter mantido um relacionamento por mais de dez anos.

É justamente esta alcunha que batiza o espetáculo com estreia marcada para 30 de novembro no Teatro Copacabana Palace. "A Vedete do Brasil" é uma comédia musical que pretende mostrar a mulher que estava por trás de tantas plumas, paetês, polêmicas e lantejoulas. O centenário de Virgínia Lane, em 2020, foi a grande inspiração para a empreitada, que acabou sendo adiada pela pandemia e agora finalmente chega aos palcos.

Em cena, Suely Franco interpreta Virginia já em seus últimos anos de vida, enquanto prepara uma ceia de Natal com a filha única, Marta (Flávia Monteiro), e aguarda a chegada de um amigo. Ao longo do dia, ela relembra episódios que marcaram a sua trajetória, em cenas que divide com Bela Quadros, responsável por dar vida à Virgínia no auge de sua juventude.

São momentos em que a vedete precisou enfrentar a Igreja para conseguir se casar no Outeiro da Glória após o veto de um padre, ou mesmo memórias divertidas de seus trabalhos na televisão, como apresentadora infantil, ou de suas turnês pelo Brasil e países vizinhos. Os números musicais intercalam e formam um elo entre as lembranças e o presente, na casa em que Virginia viveu até o final da vida em Piraí (RJ).

Aparecem, então, canções como a famosa ‘Sassaricando’, gravada pela primeira vez por ela, em 1951, ‘Barracão’ (da chanchada ‘É Fogo na Roupa’), ‘Ninguém me Controla’ e muitas marchinhas de letras maliciosas e com o duplo sentido bem-humorado que a consagrou, como ‘Marcha da Pipoca’. As atrizes vão cantar acompanhadas por três músicos, que também fazem algumas intervenções em cena.

Nome incontornável da retomada do teatro musical brasileiro, Claudia Netto assina pela primeira vez a direção de um espetáculo, após dirigir alguns shows. Atriz de uma série de montagens bem-sucedidas (‘Company’, ‘Na Bagunça do Teu Coração’, ‘Mamma Mia!’, ‘Judy Garland – O Fim do Arco-Íris’) e com uma sólida carreira, ela procurou justamente focar a encenação em apresentar quem era Virgínia Lane, a mulher por trás de tantos brilhos e fantasias: a dona de casa e mãe zelosa, que enfrentou uma série de preconceitos dentro e fora do lar.

O texto, de Renata Mizhari e Cacau Hygino, também idealizador do projeto, teve como inspiração um encontro dele com Alex Palmeira, o amigo pelo qual Virginia espera na noite de Natal. Alex foi seu maquiador, figurinista e anjo da guarda nos últimos anos de vida. Cacau e Alex se encontraram e logo surgiu o desejo de reviver o mito da vedete mais famosa do país. Ela própria cansava de pedir para que Alex e a filha Marta não deixassem de contar a sua história.

O desafio foi assumido pela WB Produções, de Bruna Dornellas e Wesley Telles, que ressaltam a importância de falar sobre uma mulher como Virgínia Lane no mundo de hoje, ao contar toda a sua saga de pioneirismo, empoderamento e luta contra os preconceitos para se tornar uma das artistas mais representativas de toda uma geração.

"A Vedete do Brasil’ é ainda um resgate e uma grande homenagem a todas as vedetes brasileiras, que, assim como Virginia, conseguiram superar imensas dificuldades, se impor perante o olhar torto dos moralistas e viraram verdadeiras estrelas.

Sinopse: Virginia Lane (1920-2014) foi uma artista que marcou época, enfrentou preconceitos e viveu histórias inacreditáveis em sua carreira como vedete. É véspera de Natal e Virgínia, já no final da vida, prepara a ceia para seus dois maiores afetos: a filha única, Marta, e o amigo Alex, que está a caminho. É uma época em que ela fica especialmente sensível e repassa a vida diante de seus olhos. Enquanto relembra episódios como a sua relação com o presidente Getúlio Vargas, o sucesso na televisão, no cinema e no teatro de revista, o preconceito sofrido dentro e fora de casa e todo o glamour das plumas e paetês, Virginia (Suely Franco) se reencontra com ela mesmo na juventude (Bela Quadros) e acerta as contas com a filha (Flávia Monteiro). Números musicais ao vivo embalam o espetáculo, com direito a canções marcantes, como “Sassaricando”, gravada pela primeira vez por Virginia no Carnaval de 1951.

As canções:

‘Listinha de Natal’ (Índia, Jorge Henrique)
‘Barracão’ (Luiz Antônio, Oldemar Magalhães)
‘Santo Antônio Casamenteiro’ (Antônio Almeida, Alberto Ribeiro)
‘Ninguém me Controla’ (Alcebíades Nogueira, Luiz de França, Nelson Bastos)
‘La Barca’ Roberto Cantoral
‘Mamãe Já Vem Aí’ (Nelson Castro, José Batista)
‘Menino triste’ (Autor desconhecido)
‘A Vedete Do Brasil’ - (Valsa de Luiz Antônio e Virgínia Lane)
‘Amendoim Torradinho’ (Luiza Pereira, Freitas Carvalho)
‘É Baba de Quiabo’ (Arsênio de Carvalho, Virgínia Lane)
‘Somebody Loves Me’ (George Gershwin, Ballard MacDonald Buddy DeSylv)
‘Marcha da Pipoca’ (Luiz Bandeira, Arsênio de Carvalho)
‘Sassaricando’ (Luiz Antônio, Jota Júnior, Oldemar Magalhães)

Ficha Técnica:

Ideia original e pesquisa: Cacau Hygino / Texto: Renata Mizrahi e Cacau Hygino / Direção: Claudia Netto / Direção musical: Alfredo Del-Penho / Com Suely Franco, Flávia Monteiro e Bela Quadros / Direção de produção: Bruna Dornellas e Wesley Telles / Desenho de luz: Adriana Ortiz / Cenografia: Natália Lana / Cenógrafa assistente: Julia Marina / Cenotécnico: André Salles / Costureira de cenário: Nice Tramontin / Pintor de arte: Cássio / Equipe de cenotécnica: Paulo Sá, Walmir Junior, Márcio Domingues, Gilvan do Carmo, Gilmar Kalkman, Wellington Carmo, Vinícius Carmo, Ronaldo Ferrinha e Tayane Valle / Figurino: Karen Brusttolin / Contra mestre / modelista: Fátima Félix / Costureiras: Vera Costa, Ivonete Lima, Ana Vitta, Maria Margarida de Oliveira, Regiane Nascimento. / Assistente de figurino: Júlia Altahyde / Design de adereços: Ateliê Belisario Cunha / Bordadeiras: Val Justino / Sapateiro: Gomes calçados / Motorista de figurino: Ronaldo Santos / Direção de movimento: Dani Cavanellas / Diretora assistente: Ana Luiza Folly / Preparadora vocal: Luciana Oliveira / Assistente de produção: Thalia Peçanha / Designer gráfico: Lydia Spinassé e Jhonatan Medeiros / Fotos: Pino Gomes / Produção audiovisual: Quarta Dimensão / Gestão de Mídia: R+ Marketing / Marketing digital: Válvula Marketing / Designer de som: Gabriel D’ Angelo / Músicos: Antonio Guerra - Piano e acordeon Rodrigo Revelles - Flauta, Sax, Tenor e Sax alto Marcio Romano - Bateria e Percussão / Técnico de Som: Bernardo Aragão / Técnico de Luz: Bernardo Amorim / Camareira: Silvia Oliveira / Direção de Palco: Lucia Martinusso / Contrarregra: Adriana Oliveira / Designer de Som associado e Microfonista: Bernardo Nadal / Intérprete de Libras: Cristiano Souza / Assistente de interpretação: Luz Lucena / Consultor Cultural e Visagista: Alex Pinheiro / Coreógrafa de sapateado: Sarah Coutinho / Produção Executiva: Aline Gabetto e Clarice Coelho / Assistente de Produção: Thalia Peçanha / Gestão de Projetos: Deivid Andrade / Projeto Gráfico: Nós Comunicações - Leticia Andrade / Mídias Sociais: Ismara Cardoso / Estagiário de comunicação: Bruna Malacarne / Coordenação Administrativa: Letícia Napole / Assessoria de Comunicação: Pedro Neves / Contabilidade Vitória: Geovana Gava / Contabilidade Rio de Janeiro: Contemporânea Contabilidade / Assessoria Jurídica: Maia, Benincá & Miranda Advocacia / Produtora Associada: Arte Estúdio e Entretenimento e WB Entretenimento / Realização: WB Produções/ Realização em Belo Horizonte Festival Teatro em Movimento - Rubim Produções/ Patrocínio Master: Instituto Cultural Vale / Patrocínio: Rede Itaú e Instituto Unimed-BH/ Assessoria de imprensa: Luz Comunicação - Jozane Faleiro

Serviço: A VEDETE DO BRASIL – UM MUSICAL BRASILEIRO
Classificação indicativa |12 anos Duração | 90min
Temporada | 11/05/2024 ( sábado ) e 12/05/2024 ( domingo )
Horário | 19h sábado e domingo
Local | Teatro Centro Cultural Unimed-BH Minas - R. da Bahia, 2.244 - Lourdes - BH
Ingressos: Plateia I R$100 (inteira) / Plateia II 90 (inteira) / Plateia III 42 (inteira)
Ingressos à venda pelo link https://bileto.sympla.com.br/event/93013/d/251010 e na bilheteria do teatro.

Informações:
Redes sociais Teatro Em Movimento:
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Youtube: www.youtube.com/teatroemmovimento
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Teatro Em Movimento

O projeto Teatro em Movimento, coordenado pela Rubim Produções, de Tatyana Rubim, completa 23 anos, em 2024, com o objetivo de descentralizar o acesso às grandes montagens do eixo Rio-São Paulo, promovendo a circulação dos mesmos para Belo Horizonte que tornou-se, ao longo do tempo, praça relevante para a apresentação de importantes repertórios. Além disso, o projeto também atua em outros Estados e outras cidades. Desde então, contabiliza 280 repertórios, que somam mais de 800 apresentações, envolvendo cerca de 860 artistas, em 15 cidades, 30 teatros e público superior a 402 mil pessoas. Desde 2020, fundou o TeatroEmMov Digital, que realizou o primeiro curso de teatro digital do Brasil, sendo uma plataforma web que pesquisa, produz e une narrativas do teatro, da dança, do audiovisual e dos games; ambos idealizados por sua diretora, Tatyana Rubim.

Instituto Cultural Vale

O Instituto Cultural Vale acredita que a cultura transforma vidas. Por isso, patrocina e fomenta projetos em parcerias que promovem conexões entre pessoas, iniciativas e territórios. Seu compromisso é contribuir com uma cultura cada vez mais acessível e plural, ao mesmo tempo em que atua para o fortalecimento da economia criativa. Desde a sua criação, em 2020, o Instituto Cultural Vale já esteve ao lado de mais de 800 projetos em 24 estados e no Distrito Federal, contemplando as cinco regiões do país. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Onde tem Cultura, a Vale está. Visite o site do Instituto Cultural Vale: institutoculturalvale.org

Instituto Unimed-BH

O Instituto Unimed-BH completou 20 anos em 2023. A associação sem fins lucrativos foi criada em 2003 e, desde então, desenvolve projetos socioculturais e socioambientais visando à formação da cidadania, estimulando o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, fomentando a economia criativa, valorizando espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou mais de R$ 170 milhões por meio das leis de incentivo municipal e federal, fundos do idoso e da criança e do adolescente, com o apoio de mais de 5,6 mil médicos cooperados e colaboradores da Unimed-BH. Em 2022, mais de 9,3 mil postos de trabalho foram gerados e 1,6 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

Foto: pino gomes

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